Até agora ainda
não deu para imaginar o modelo de gestão que o prefeito Clécio pretende
implantar em Macapá. Quando todos imaginavam que vinha com uma proposta
agressiva, priorizando a faixa da população que mais precisa, eis que breca, dá
marcha-ré e declara situação de emergência.
Esse impacto,
que ainda não foi absorvido pela população, pelas informações que nos chegam,
também não foi aceito pelos próprios funcionários da prefeitura e coloca com o
pé atrás os empresários, por não oferecer os resultados na velocidade que
precisavam ser mostrados à população, aos funcionários e aos empresários.
Não há
administração municipal vitoriosa se não for feita junto do povo, nas ruas, com
a população vendo o esforço do prefeito e seus auxiliares, mesmo que com
dificuldades, mas agindo e mostrando que está disposto a enfrentar todos os
problemas em qualquer mês do ano e sob qualquer dificuldade ocasional.
Do gabinete,
preso às regras, às mordomias do cargo, limitando-se a ver nas ruas os
secretários de obras e o de desenvolvimento urbano, oferecendo cafezinho para
visitantes, principalmente parlamentares, que estão ali, fazendo o trabalho que
lhe cabe, sem ter que agir nas frentes, onde estão entulhados os problemas e
que precisam ser removidos para que as vidas das pessoas passem, fazendo o seu
caminho e contribuindo com o próprio gestor.
Não basta ter
apenas vontade. Na prefeitura é preciso ousar todos os dias, arregaçar as
mangas e estar nas praias, nos balneários, nas ruas, nos bairros e no interior.
É preciso dar um
tempo para Brasília. Ir ali e não levar projetos e uma agenda para ser
cumprida, é melhor ficar aqui em Macapá, ou no Bailique, no Maruanum, em
Fazendinha, no Gurupora, em São Joaquim do Pacuí. Nesses locais, por incrível
que possa parecer, está o problema e a solução para um prefeito trabalhador.
E o município de
Macapá está precisando de um prefeito que trabalhe nas ruas. Esses que são
muito bons de lazer, de festa, de turismo e viagens, não deram certo. Eles
acabaram saindo da prefeitura pela porta dos fundos, deixando uma série de
trabalhos atrasados, simplesmente jogados, sem qualquer organização e deixado
de lado como se pudesse ficar, para sempre, debaixo do tapete.
Até agora nada,
nem dentro e nem fora da prefeitura.
Pelo fato da
prefeitura ter andado para traz nos últimos meses do ano de 2012, era preciso
brecar, parar um pouco, estacionar mesmo, para depois, deixar o ponto morto,
engatar uma primeira e sair andando, resolvendo.
Mas tudo indica
que está difícil vencer a inércia, mas é preciso.
Gerir um
município como Macapá, uma cidade da importância de Macapá, capital do Estado,
requer compromisso, responsabilidade administrativa, mas também, compreender o
que é mais importante para a população.
A equipe que
está em período de adaptação, daqui a pouco vai precisar vestir a camisa e,
para alguns, essa camisa pesa muito e, exatamente como diz o jogador de
futebol, a camisa deste time é pesada, mas as conquistas compensam.
Cada um pode
estar fazendo a sua história, construindo os seus exemplos e todos esperam
encontrar o caminho que foi desenhado e colocado no mapa pelo prefeito – sair
em melhores condições do que entrou, para que todos se orgulhem da oportunidade
que tiveram de trabalhar pela cidade de Macapá.