sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pesquisa

PESQUISA

ESPONTÂNEA PARA GOVERNADOR
De forma espontânea o número de entrevistados que disse que não sabia ou que não queria responder a pergunta para governador foi de 51,91%. O restante lembrou os seguintes nomes: Waldez (16,34%), Nenhum (10,67%), Lucas (7,77%), Randolfe (6,85%), Camilo (5,53%), Aline (0,92%). Quando a pergunta foi estimulada, os nomes que se destacaram na espontânea, foram os seguinte: Waldez (30,17%), Nenhum (18,31%), Randolfe (17,00%), Lucas (16,86%), Camilo (8,43%), Aline (5,01%) e não sabe ou não quis responder (4,22%).

NÃO VOTARIA
Essa pergunta foi a que precisou de mais explicação sobre a sua finalidade na enquete. O eleitor sempre reluta em dizer em quem não votaria, mas depois dos esclarecimentos foram obtidos os seguintes números: Camilo (51,78%), Waldez (18,58%), Não sabe ou não quis responder (13,04%), Nenhum (8,96%), Aline (3,29%), Randolfe (2,37%) e Lucas (1,98%).

DEPUTADO FEDERAL
A consulta foi estimulada e, por isso, foram considerados apenas os nomes dos atuais detentores de mandato, ficando assim a consolidação da pergunta “em quem você votaria para deputado federal considerando apenas os atuais mandatários?”: Nenhum (32,09%), Davi (13,04), Vinicius (10,54%), Fátima (9,09%), Janete (8,56%), Dalva (8,43%), Bala (6,32%), Milhomen (5,40%), não sabe ou não quis responder (5,01%), Luiz Carlos (1,58%).

REJEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL
Quando a pergunta foi para saber em quem o entrevistado “não votaria para deputado federal” foi obtido o seguinte resultado: Nenhum (37,29%), Janete (23,06%), Bala (15,68%), Fátima (5,67%), Vinicius (5,53%), Dalva (4,22%), Milhomen (2,77%), não sabe ou não quis responder (2,64%) , Davi (2,11%) e Luiz Carlos (1,05%).

PARA SENADOR
Primeiro o entrevistador quis saber em que o entrevistado votaria para senador em 2014. As respostas foram as seguintes: Nenhum (31,88%), Sarney (21,48%), Cristina (16,47%), Promotor Moisés (14,10%), Sueli Pini (11,33%) e não sabe ou não quis responder (4,74%). Quando o entrevistador quis saber “em quem você não votaria para senador?”, eis as respostas obtidas: Sarney (29,61%), não sabe ou não quis responder (28,68%), Cristina (26,32%), Nenhum (7,63%), Promotor Moisés (4,21%), Sueli Pini (3,55%).

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GOVERNADOR
Os eleitores também avaliaram o desempenho do governador Camilo à frente do Governo do Amapá. O resultado apurado foi o seguinte: Regular (33,33%), Ruim (26,99%), Péssimo (17,79%), Bom (15,55%), não sabe ou não quis responder (4,60%) e Ótimo (1,74%).

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PREFEITO CLÉCIO

Os eleitores também avaliaram o desempenho do prefeito Clécio à frente da Prefeitura Municipal de Macapá. O resultado apurado foi o seguinte: Ruim (32,21%), Regular (28,98%), Péssimo (18,78%), Bom (11,69%), Ótimo (4,35%) e não sabe ou não quis responder (3,99%).

terça-feira, 23 de julho de 2013

O que há com a construção civil no Amapá?

Rodolfo Juarez
Até agora continua um mistério o fato das obras de engenharia, no Estado do Amapá, todas as públicas e algumas privadas, enfrentam o problema do atraso na conclusão dos serviços.
Não são apenas as de edificações, mas também as rodoviárias, as viárias, as de energia elétrica, afinal, de todos os dos ramos primários da engenharia, têm como seu maior problema a definição de uma data para entrega ou inauguração.
Nem mesmo a obra do maior shopping da cidade passou longe das dificuldades causadas pelos atrasos.
Não pode ser um defeito de construção ou mesmo de administração, é uma questão que precisa ser estudada, em detalhes, para que os profissionais da engenharia e da administração das obras vençam esse empecilho.
Em plano nacional a notícia que a presidente da República deu à nação foi de que mais de 800 obras, apenas do setor saúde, entre hospitais, centros médicos, unidades de pronto atendimento, prontos-socorros, postos médicos e afins, estão paradas por todo o Brasil e exigindo mais de 10 bilhões de reais para serem concluídos.
No Estado, são muitas as obras, desde as áreas de esporte e artes, até canais e piers, passando por edificações e rodovias, entre elas a BR-156, que iniciada há mais de 80 anos ainda tem 28% de sua extensão em terra de chão.
Mas escolas, postos de saúde, hospitais, quartéis, penitenciárias, edificações, obras para obter água tratada, esgoto sanitário, transporte e distribuição de energia, de interesse ambiental, de urbano, rural, naval, também formam o leque de pendências de obras que estão inacabadas.
Nos municípios são muitas as obras, principalmente aquelas voltadas para atender as exigências diretamente urbanas, mas outras, também, que estão na zona rural , que foram iniciadas e continuam  esperando que seja acabada, algumas até sem qualquer previsão.
A questão é que os problemas não afetam apenas os contratantes ou os donos das obras, ou mesmo, os donos ou sócios das empresas. Afetam muito mais os trabalhadores, e dessa coluna constam os engenheiros, os arquitetos, os mestres de obras, os carpinteiros, pedreiros, bombeiros hidráulicos, eletricistas, ajudantes e tantos outros que formam a equipe que constrói uma obra.
A rotatividade no emprego, no setor, é muito grande e se torna um desafio para os profissionais da construção civil que se veem muito mais ameaçados do que qualquer outra parte de uma obra.
As sucessivas dispensas são uma rotina nos quadros de operários das empresas de construção ou montagem. O permanente sobressalto em que vive os operários se torna um desafio a vencer a cada dia.
Os atrasos nos pagamentos, por parte do contratante, das parcelas a que a empresa tem direito repercute, de imediato, no quadro de trabalhadores que, já sabem que terão atrasos para receber o salário ou pagamento de serviço que prestaram.
Para não se tornarem insolventes, ou mais uma vítima do sistema, as empresas dispensam os seus trabalhadores, dando-lhes o aviso de que, “quando voltarem a pagar a fatura nós retomaremos a obra e recontrataremos vocês outra vez”.
É ai que nasce a reação dos trabalhadores que, percebem, que podem também fazer “marcha de jabuti” e não participar das preocupações com as datas, pois, afinal de contas, nem o contratante e muito menos o contratado avaliam merecer qualquer esforço extraordinário.
Uma questão que pode se agravar, ainda mais, caso o contratante não intervenha no processo e gere uma onde de confiança que leve, tanto os operários, como as empresas, a voltarem a acreditar que os cronogramas foram feitos para serem seguidos e que os serviços foram divididos em fatura para serem pagos. 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Vida util

VIDA UTIL
Rodolfo Juarez
Há muito comentadas ou denunciadas a condição das obras publicas que estão em uso por todo o estado e que já tiveram o prazo de vida útil das obras ou serviços vencido.
Além do alto risco que contém e o impacto que causa quando há a falência da resistência de uma obra ou o esgotamento de um serviço, as repercussões sociais e econômicas são muito fortes e capazes de incentivar pessoas a buscar responsabilidades que ultrapassam os compromissos públicos.
O que aconteceu na quarta-feira na Rodovia AP-70 quando uma ponte de madeira rompeu representa um erro primário daquelas autoridades públicas que assumiram a responsabilidade de cuidar daquela rodovia.
Classificar o evento como fatalidade ou tentar passar a responsabilidade para terceiros, além de não resolver o problema é uma forma de procurar imiscuir-se da própria responsabilidade de gestão que tem sob aquele patrimônio.
O carro sobre a ponte é apenas um detalhe, que importa com relação ao tipo e ao peso, mas que não havia nenhum impeditivo para que o condutor levasse o veículo à ultrapassar o rio utilizando a ponte, afinal de contas, a ponte foi construída para ser usada por veículos, inclusive do tipo que ali está utilizando a obra de arte.
É preciso que seja da rotina dos gestores responsáveis por edificações, vias, rodovias, obras de arte, praças, equipamentos, afinal tudo o que se refira a infraestrutura socioeconômica pública, a avaliação das condições de uso, principalmente que atingem a vida útil de cada um desses elementos de uso comum, com o objetivo de manter o patrimônio em condições de atender às necessidades da população.
A queda desta ponte é um aviso para outas pontes que estão nesta mesma rodovia estadual, como em outras rodovias do Estado e, inclusive, as rodovias federais, Br-156 e BR-210, estas com histórico de mortes em acidentes por causa de obras de artes, especialmente as pontes.
Nos núcleos urbanos também têm pontos críticos que ainda não foram avaliados pelos órgãos a defesa civil e, como exemplo, cite-se as pontes sobre o canal da Avenida Mendonça Júnior, no trecho entre as ruas Odilardo Silva e Azarias Neto.
Essas pontes sobre o canal da Avenida Mendonça Júnior têm mais de 40 anos e, até agora, não se tem notícia de que foram inspecionadas, com o objetivo de avaliação das suas condições estruturais.
As autoridades que autorizam a utilização dessas pontes, mesmo que tacitamente, não podem esperar registros desagradáveis ou perdas de vidas importantes, para que as providências sejam tomadas.
A emissão de um laudo técnico por profissionais habilitados, declarando as condições atuais daquelas obras, respalda o administrador, além de trazê-lo para a coluna dos administradores que procuram cumprir o seu dever e exercer as responsabilidades que disseram ter para exercê-la.
O que precisa ser feito para verificar a condição estrutural das pontes sobre o Canal da Mendonça Júnior, no centro de Macapá, precisa, também, para a passarela da Rodovia JK, o Porto do Grego, em Santana, a Ponte Sérgio Arruda, o Muro de Arrimo da Orla, as ribanceiras do Rio Amazonas.
Tivesse sido feito isso a ponte do km vinte e um, na Rodovia Br-156 não teria a falência de sua estrutura, a estrutura da ponte na Pedreira, na AP-70 não teria se rompido, o porto de embarque de minério, em Santana, não teria desmoronado e outas obras não teriam sido perdido, definitivamente, por causa de sua vida útil.
É uma questão de zelo, mas não pode haver negligência com relação a essa questão, considerando que se trata de equipamentos públicos, com possibilidades reais de risco para a vida das pessoas que, confiando na resistência dos equipamentos, o utilizam confiando que estão em condições de uso.

Cuida do bem público é uma das mais importantes atribuições daqueles que assumem a atribuição de fazer de forma voluntária, na condição de agente público.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Veraneio do meio do ano

Rodolfo Juarez
Já estamos na segunda semana do mês de julho e ainda não houve tempo para tratar do assunto que foi, certamente, o mais esperado para o período e que é aquele que sempre consta das agendas de todos, principalmente para os finais de semana – veraneio do meio do ano.
As mudanças de comportamento social já são significativas por aqui, se considerado como o período das férias “do meio do ano” era planejado pelas famílias, isso há alguns anos antes. Agora as atividades mais intensas, sejam profissionais, sejam escolares, e definem novos comportamentos para todos. Mesmo assim o mês de julho continua sendo peculiar considerando-se os outros períodos do ano.
Há de se reconhecer que a população mudou de comportamento passando a ser mais exigente e, certamente por isso, as carências sociais também passaram a ser mais destacadas e os agentes públicos a ter mais dificuldades para atender ao que sabe ser a necessidade de todos.
Este ano, apesar dos anúncios das autoridades dos setores responsáveis, a impressão que está prevalecendo é a de que não foi dada prioridades àquelas questões que são próprias do período do ano e que são esperadas pela população.
Nem mesmo as providencias elementares e primárias foram tomadas, pelo setor público, no sentido de preparar a cidade, em suas áreas destinadas ao lazer mais elementar da população. As praças não foram revitalizadas, os acessos não estão em condições e os balneários não foram preparados e adaptados para as exigências novas da população.
A alegação de que há dificuldades financeiras é recorrente, mas a população precisa ser considerada nas suas necessidades de agora, pois, certamente, não se conforma com os “nãos” que vem recebendo e os “sins” que lhe está sendo negados.
Preparar os ambientes de veraneio em Macapá, para o mês de julho, é uma ação simples e que tem repercussão social importante, dando a garantia de que vale a pena esperar esse período do ano e dele usufruir, mesmo para aqueles que sabem que voltam ao trabalho a cada segunda-feira.
Parece tão fácil entender isso! Mesmo assim os agentes públicos responsáveis pela preparação das áreas da cidade para receber a população nesse período, dão a impressão que não pensam dessa forma e se dizem ocupados demais para cuidar dessa parte da administração que é de interesse da população.
Assim mesmo a população está por ai, visitando os pontos da cidade que têm a sua preferência e fazendo o juízo que pode fazer da administração, principalmente a municipal, considerada a responsável direta pelas condições de veraneio próprias do período.
As dificuldades apontadas são muitas. Mas, perguntam os curiosos: onde uma administração municipal não tem dificuldades?
É uma questão de prioridade, conforme definido pela necessidade atual da população – o veraneio de final de semana que, por aqui, de vez em quando é dificultado pelos dirigentes públicos, que insistem em errar nas interpretações das prioridades da população.
O veraneio do meio do ano já era para fazer parte do calendário de eventos do Município de Macapá e não uma atividade improvisada, sujeita às críticas diversas da população que não consegue entender os motivos pelos quais o assunto não integra o rol de atividades permanentes da administração municipal.
Tudo fica dependendo da forma como o gestor, seja o prefeito ou o secretário ou coordenador, interpreta a importância social do projeto que está diretamente ligado aos interesses da população e do contribuinte.
Faz algum tempo que as administrações municipais estão andando de marcha-à-ré com relação às programações para o período de veraneio no Estado do Amapá.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Tempo de desconfiar

Rodolfo Juarez
Está o alto comando do país tendo muito trabalho para resolver uma questão criada por ele mesmo.
Se a presidente da República não tivesse discursado para os governadores e prefeitos dos estados e dos municípios onde estão as capitais dos estados, certamente já teria encontrado uma forma de retirar de pauta o plebiscito proposto para influir na reforma política que, não mais que de repente, ganhou importância devido às manifestações que continuam nas ruas das capitais e de outras cidades brasileiras.
Ora, a reforma política, além de necessária é tida como uma reforma importante, não só para os que fazem da política o seu instrumento de poder, mas também para que o país se alinhe às questões que estão preocupando a sociedade, não pelo conteúdo da reforma – que é importante -, mas porque se transformou em um desafio aos legisladores que, de certa forma, temem que as mudanças acabem prejudicando exatamente os parlamentares desgastados e com poucas chances de sobreviver em outro cenário legal que não o atual.
Já faz algum tempo que a população combate a forma de escolha dos legisladores através de um modo proporcional que, muito bem estudado pelos partidos políticos, protagoniza aberrações como o que resultou do que ficou conhecido como “efeito tiririca” capaz de trazer para a Câmara dos Deputados candidatos que tiveram inexpressiva votação e que foram “carregados” pela votação do candidato Tiririca.
A reforma política tem como tema a correção das situações aberrantes que hoje são comuns e como objetivo responder à população que não concorda e considera complexo demais o processo atual que define, pela proporcionalidade, os leitos para os cargos de vereador, deputado estadual e deputado federal.
Ora, se o eleitor tem dificuldades para a escolha, é obvio que resultado das eleições têm grandes chances de não corresponder à expectativa dos votantes. É por isso que a reforma é considerada uma oportunidade, também, para a correção.
Outro ponto que está prejudicando a confiança do eleitor no processo são as frequentes decisões da Justiça Eleitoral contrária a “voz das urnas”, quando os mais votados não tomam posse ou se tomam ficam na expectativa do resultado de uma votação de um pleno do Tribunal Estadual ou de um Tribunal Superior.
É por isso que a população acredita que a reforma política é importante.
Mas agora o eleitor está desconfiado quando alguns dirigentes partidários começaram a observar que a reforma pode ser manipulada para que o partido que esteja no Governo seja favorecido para ali permanecer, considerando os pontos que podem ser as novidades aprovadas, integrando as regras e servindo para o abatimento do desgaste daqueles que estarão disputando os cargos eletivos em outubro de 2014.
É grande interesse do Governo sobre o assunto tanto que, além de propor, foi capaz de levar, em pleno domingo, os ministros de Estado para uma reunião demorada com a presidente, onde a pauta prioritária detalha os 5 pontos do pacto propostos pela presidente Dilma em rede nacional de rádio e televisão.
A oposição, dizendo-se atenta a todos os movimentos da situação, garante que a consulta popular, em qualquer tempo é oportuna, mas é preciso que se leve em consideração a oportunidade e, nesse caso o interesse nacional.

Os oposicionistas estão entendo que, apesar de ser oportuna a pressão pela reforma política no Brasil, mas a oportunidade da reforma corre risco de ser favorável ao particular e não ao coletivo o que contrariaria os interesses nacionais que não podem ser relevados e substituídos por interesses partidários, principalmente quando os partidos e os políticos não estão nas ruas com os jovens e, ao contrário, estão procurando abrigo e que esse abrigo não pode ser, por exemplo, uma reforma, principalmente a política. 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O paciente pode piorar

Rodolfo Juarez
Os principais gestores públicos nacionais estavam com razão quando resolveram se antecipar no que puderam e responder o que podiam, para os manifestantes que foram às ruas cobrando questões que todo mundo sabe que precisam ser resolvidas, mas os que têm a atribuição de resolver fingem que resolvem, mas a população não soube mais fingir que acreditava no que diziam que tinham feito para resolver.
Está sendo uma prestação de contas fora de época e também fora dos padrões conhecidos e mantidos por aqueles que receberam do povo e de forma legítima, a voluntária autorização para atuar em nome de todos.
Como não vinham desempenhando bem o papel, começaram as cobranças e as verificações das realizações que constataram que pouco ou nada do que diziam estavam, pelo menos, com vontade de fazer.
A volta às ruas foi a alternativa. Cobrar mudanças de comportamento foi a bandeira principal. Pintada de tarifa dos transportes coletivos, combate à corrupção, melhoria no sistema de saúde e a importância da ética nas relações entre os chamados homens públicos, se constituíram na motivação para a luta.
Não restou dúvida de que os agentes públicos demoraram a compreender que o movimento nas ruas nada tinha a ver com aqueles feitos pelas lutas de categorias ou mesmo por aqueles que visam o reconhecimento de gênero. Desta feita a luta era diferente e correspondia a um senso comum que, de forma espontânea tomou conta de todos e ditada pelos jovens, para os jovens e no interesse da população.
Mais uma vez a juventude pintou o rosto com a cor que nunca saiu da moda – verde e amarelo – e foi para as ruas. Ela é mesmo assim: quando sai, sai para resolver!
Claro que tem dificuldades, inclusive para ser respeitada como ordenadora de comportamento, pois, os mais velhos sempre optaram por pretender ter aqueles moços obedientes às suas ordens e aos seus mandos, inclusive para ficar calado.
Mas os tempos são outros. Os jovens estão dominando uma técnica que os mais velhos, primeiro não deram importância e depois, sempre têm um jovem a orientá-lo – as redes sociais e a internet.
A comunicação fácil e rápida e a confiança nas ordens verdadeiras, sinceras e adequadas às necessidades de agora e do futuro e não a conhecida comunicação que serviu sempre para informar o que queriam e a divertir como queriam. Voltadas sempre para analisar o já feito e o passado.
Mesmo assim os dirigentes públicos, inclusive aqueles que juraram representar o povo, acreditavam que se tratava de “fogo de palha” e que os jovens abandonariam as lutas e se recolhiam aos que os dirigentes teimam em definir como de interesse deles.
Depois dos primeiros sintomas, agora vem o diagnóstico de que os pacientes estão fortemente abalados pela doença que mais os abala – a rejeição.
As pesquisas do final de junho não pouparam ninguém. Nem mesmo aqueles que se sentiam no alto da preferência popular e que acreditavam que não seriam de lá arredados nem que houvesse um tsunami, eis que registram uma queda na avaliação popular em muitos pontos.
A divulgação da pesquisa Datafolha deixou todos inquietos e preocupados durante o final de semana. Há a certeza de que alguma coisa precisa ser feita e não é qualquer coisa. Precisam os dirigentes acertar o alvo que foi posto pela juventude e corrigir os rumos das administrações pelas quais são responsáveis.
Outro remédio pode não dar certo e o paciente piorar!