PARCERIA
Enquanto
Governo e Prefeitura de Macapá não tratarem o problema do sítio urbano da
Capital como precisa ser tratado, através de um programa de estado, acatado
pelo município, de nada adiantam as parceiras oportunistas. As parcerias além
de serem impróprias e insuficientes, sempre vêm em momentos de apelo, seja por
um evento, seja por uma eleição. Dessa forma os problemas continuarão.
SEM CONDIÇÕES
O
município de Macapá não tem condições financeiras para bancar a conta dos
serviços que precisam ser feitos nas vias da cidade. Está estimada em um pouco
mais de 800 km de extensão a malha viária de Macapá, dos quais a metade não
recebeu qualquer tipo de serviço, nem o tratamento primário. Para se ter uma
ideia, apenas para recuperar as vias com algum tipo de asfalto o município
precisaria de 600 milhões de reais, número impensável para qualquer mandato de prefeito.
DENÚNCIA
O
período de estiagem está escancarando uma realidade que fora imagina por alguns
moradores das margens do Rio Araguari, o maior rio genuinamente amapaense, mas
que foram negados pelos técnicos que elaboraram o projete de aproveitamento da
energia do rio, transformando-a em energia elétrica. A população da localidade
temia o que está acontecendo, os técnicos e autoridades urbanas negaram essa
possibilidade.
ESFORÇO
O
governador eleito quer que o governador atual faça um esforço para que o trecho
da BR-156, que se transformou em um extenso atoleiro entre Calçoene e Oiapoque,
tenha as obras necessárias executadas nos meses de novembro e dezembro de 2014.
O entendimento tem o respaldo da população de Oiapoque que ainda não esqueceu a
falta de produtos, inclusive de alimentação, que enfrentou este ano.
PAGAMENTO
Depois
de levantada uma dúvida sobre o pagamento do Estado para os seus funcionários
sairia no dia 31 de outubro, os barnabés tiveram que esperar até pouco mais das
18 horas para notar que o salário estava na conta. Dai receber foi outra
história que só se confirmou para os que recebem no Banco do Brasil. Nos outros
bandos os funcionários esperaram até segunda-feira, dia 3 de novembro.
SEM NADA FALAR
Até
agora as discussões sobre o futuro do governo e do próprio Estado do Amapá
continuam centradas nos serviços. Saúde pública, educação e segurança são as
necessidades mais comentadas. Está fazendo muita falta a discussão sobre o
futuro econômico do Estado, nível de emprego e paz social. Para muitos estes
três pontos também são fundamentais.
REGRA
Os
deputados estaduais estão dispostos a manter a volta da regra anterior que não
permitia que promotor de justiça assumisse o cargo de Procurador Geral de
Justiça. O colégio de procuradores, a exemplo do colégio de desembargadores, é
muito restrito e quando o tema foi analisado pelos deputados, houve a permissão
legal. Agora a pretensão é acabar com a prerrogativa e, para os promotores,
passou a ser revanche.
PRESIDÊNCIA DA
AL
Já
corre solta a informação de que o deputado Moisés Souza (PSC) será eleito, no
dia 2 de fevereiro de 2015, novamente para a Presidência da Assembleia. O
deputado - e atual presidente da AL -, já contaria com a confirmação de pelo
menos 17 dos 24 deputados, que sufragariam seu nome no dia da eleição para os
membros da Mesa. Até o vice-presidente já estaria definido: Kaká Barbosa.
TRANSIÇÃO
Como
a lei que trata do assunto, apesar de votada e aprovada pelos deputados
estaduais, ainda não foi sancionada pelo governador do estado, a transição de
governo, mais uma vez será feita nas “coxas”. Os dados obtidos por quem entra
não têm um caminho administrativo, mas sim um caminho tortuoso da informação
não oficial. Se for assim, mais uma vez, os problemas para o inicio da gestão
serão maiores do que era para ser.
MUITO COMPLICADO
A
se confirmar que o material para as obras das passarelas nas baixadas de Macapá
está sendo retirado mesmo depois de pagos, o assunto é sério. A população que
mora nesses locais queria apenas a recuperação e não ser responsável pela
eleição ou não de qualquer dos candidatos. Alegam que se trata de uma questão
de acessibilidade e que a responsabilidade é do Estado.
TROCO
Os
deputados, passada a eleição e conhecendo o resultado, se sentiram fortalecidos
e demonstram estar dispostos a recuperar o prestígio e a importância da
Assembleia Legislativa. As providências tomadas ainda pela atual legislatura
apontam para uma nova postura, sem medo e dispostos a fazer valer a sua
importância. A votação da lei da transição e a anulação da nova lei que influi
na escolha do Procurador Geral de Justiça demonstram o novo tom.
OBRAS INACABADAS
Já
começam a pipocar os possíveis motivos de obras públicas que estão paradas e
que com boa parte realizada e paga. Estruturas parcialmente danificadas,
fundações comprometidas e licenciamento vencido foram alguns dos problemas
levantados pelo método expedido e que tornam a obra comprometida e sujeita à
recuperação antes de ter servido para a finalidade que levou à licitação e a
ordem de serviço.
PRECISANDO DE
RECUPERAÇÃO
Já
quanto às obras mais antigas, que estão em uso e que precisam de recuperação
urgente, também precisam de ação imediata. O problema é que o orçamento que
está sendo desenhado para 2015 não contempla essas situação e os recursos dos
empréstimos não podem ser utilizados para essa finalidade, pois, quando da
contratação, já definia o que seria feito com esse recurso.
CANAL DA
MENDONÇA JUNIOR
Os
moradores da Avenida Mendonça Júnior na extensão de influência do canal estão
esperançosos de que, a partir de 2015 a obra seja retomada e a cidade volte,
pelo menos, a ser como era antes naquela região. Parada há mais de 5 anos, a
obra de revitalização do Canal da Mendonça Júnior foi destruído e não foi
reconstruído. Inclusive a arborização foi completamente arrancada.
SEM REPASSE
A
área técnica de obras da Prefeitura Municipal de Macapá está em uma sinuca de
bico. A população e parte da imprensa pegando no pé para que os serviços
iniciados continuem e a área econômica está encontrando dificuldades para
disponibilizar os recursos que estão no plano de aplicação do Convênio firmado
entre o Estado e o Município de Macapá. Se continuar assim e a chuva chegar se
pode esperar mais um ano complicado para a população e a administração
municipal.
DILEMA
Mesmo
depois de aprovada a PEC e transformada em Emenda Constitucional, até agora os
servidores dos municípios e alguns do Estado, não sabem como fazer para passar
para o quadro da União. Esses servidores temem que o assunto seja esquecido
pelos deputados federais que perderam as eleições e vão ter o mandato encerrado
em 31 de janeiro de 2015.
ASFALTO
Está
cada vez mais difícil acreditar que a população não terá os mesmos problemas
nas vias de Macapá. Acontece que se chega ao meio do mês de novembro com pouco
serviço realizado, muito embora haja planos e planos para serem executados pelo
Município. A parceria, segundo o Governo do Estado e a Prefeitura da Capital,
continua com perspectiva de resultado antes do final do ano.
CORREDORES
CHEIOS
Os
corredores do Hospital de Emergência continuam cheios de gente precisando de
atendimento que é feito nas macas e cadeiras e colchonetes estendidos pelo
chão. Os médicos e médias, enfermeiros e enfermeiras, se dizem cansados de ver
tantos problemas, todos os dias, e não poder resolver. As providências são
tomadas, mas, a cada dia, aumenta a demanda.
SHOPPING POPULAR
Desde
quando os pequenos empreendedores foram deslocados para o meio da rua Antônio
Coelho de Carvalho, em 2009, que eles esperam a construção do Shopping Popular
que, de onde estão, vêm cada vez mais distante a construção. As dificuldades
apresentadas pelo Poder Público contrastam com as vantagens anunciadas para
convencer os trabalhadores vir para o meio da rua.
MERCADO CENTRAL
Não
fossem os “zeladores espontâneos” o Mercado Central, em Macapá, já estaria em
fase de demolição. Nem a Prefeitura de Macapá, nem o Instituto do Patrimônio
Histórico Nacional e nem o Governo do Estado dão dicas de que estão
interessados em preservar aquele monumento. Entregue à própria sorte, para
aqueles entes públicos o Mercado Central mais parece um problema do que
qualquer solução.
RODOVIA DUCA
SERRA
A
cada dia o problema do trânsito na Rodovia Estadual Duca Serra, que liga
Santana (Distrito Industrial) e Macapá aumenta de intensidade. Como se não
bastasse a via completamente cheia de veículos, as sucessivas batidas,
inclusive engavetamento de veículos, transformam a utilização daquela via como
uma atividade de extremo risco para a vida. Mudar é preciso!
VENTOS FORTES
Desde
meados do mês de outubro que os ventos fortes, próprios desse período do ano,
sopram sobre a cidade de Macapá. Bom para a ventilação da cidade, péssimo para
os que precisam proteger as embarcações ancoradas nas diversas ribanceiras ou
fundeadas às proximidades. A cada dia, pelo menos uma embarcação de pequeno e
médio porte tem a sua estrutura prejudicada.