Rodolfo Juarez
Depois
de 100 dias de espera o município de Macapá conheceu o administrador que vai,
durante os próximos 4 anos, gerenciar os interesses do município e da sua
população – o atual prefeito Clécio Luis.
Mais de
123 mil eleitores deram uma vitória folgada para o candidato da coligação “Pra
Macapá seguir avançando”, formada pelos partidos REDE, DEM, PPL, PSC, PT do B,
PSDB e PC do B, sobre o candidato Gilvam Borges.
É até
agora e desde 2004 - quando foi instituída a possibilidade da reeleição para os
cargos majoritários -, a vitória mais folgada de um candidato a prefeito de
Macapá, superando os 60% dos votos válidos.
Ainda
estava na memória a “virada” havida nas eleições de 2012, quando o próprio
candidato Clécio Luiz, então no PSOL, venceu Roberto Góes no segundo turno,
depois de ter terminado o primeiro turno com ampla desvantagem para o candidato
do PDT.
Macapá,
com 465.495 habitantes é o 51.º município brasileiro em população e o 5.º da
Região Norte e, em 2016 viu o seu prefeito ser reeleito para mais quatro anos
de mandato se constituindo no segundo a ter essa chance dada pelo eleitor
macapaense – o primeiro foi João Henrique Pimentel –, por isso o sétimo
prefeito eleito desde 1996 e que vai exercer o nono mandato administrativo
desde quando os macapaenses passaram a eleger o seu prefeito em novembro de
1995.
Com um
PIB per capita equivalente a R$
18.862,71 e um IDH – M de 0,733, a Capital do Estado do Amapá tem muitos
problemas para serem resolvidos e durante toda a campanha o atual prefeito
informava que o caminho para resolver as grandes questões do município já havia
sido encontrado e que precisa desse outro mandato para aplainar o terreno,
plantar o que precisa, para começar a colher antes de 2020 quando o futuro
mandato encerra.
A
população e, especialmente o eleitor, acreditou que essa seria uma boa proposta
para os próximos quatro anos, apesar da alegada crise nacional, da falta de
apoio do Governo Estadual e das pequenas condições que o município oferece para
enfrentar as dificuldades que são, todos os dias, levantadas pelo povo.
O apoio
que recebeu na estruturação da coligação e na campanha de importantes figuras
políticas locais, como os senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, foram
decisivos e precisam ser bem cuidados para que não sejam desperdiçados ou
utilizados em questões que não sejam do interesse da população.
É
preciso entender que, apesar de ser o mesmo prefeito, a estrutura governamental
precisa ser outra, com outra filosofia, para que a população não se frustre
vendo arranjos que interessam a grupos e não produzam efeitos benéficos para a
população.
Trata-se
de uma nova Administração com o mesmo prefeito!
Para
muitos isso é muito difícil entender e compreender que a campanha acabou e que
o processo eleitoral aguarda apenas a diplomação, prevista para 19 de dezembro
e a posse para o dia 1.º de janeiro.
Terminar
bem o mandato 2013-2016 e organizar os primeiros passos para o mandato que
começa no primeiro dia de 2017 é o que está em pauta.
Então...
Boa sorte!