Rodolfo Juarez
O
desembargador Carlos Tork foi eleito, no final da semana passada, presidente do
Tribunal de Justiça do Amapá.
A
escolha, definida pelos seus pares, foi demonstração de confiança no desempenho
administrativo que pode ter o desembargador na condução do Tribunal, depois de
demonstrar habilidade e competência na Presidência do Tribunal Regional
Eleitoral.
Relativamente
jovem, o desembargador Carlos Tork, não faz tempo, era um atuante advogado que
atuou na gestão da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Amapá – OAB/AP e
processos de relevante importância para a advocacia local, demonstrando que,
também no Amapá, se pode contar com excelentes profissionais no desempenho da
Advocacia.
É
importante destacar esta condição para que não haja dúvida quanto à capacidade
aglutinadora que tem o desembargador para exercer importantes funções e a de
presidente do Tribunal de Justiça é mais uma dessas funções.
Natural
que na militância da advocacia e depois, como desembargador, chamou a atenção e
demonstrou que tem condições de participar, sem qualquer dúvida, de uma gestão
tão importante como a da presidência para qual agora foi eleito, sendo, também,
uma demonstração de que já conquistou a confiança plena dos seus pares e que
tem condições de conquistar a confiança dos funcionários do Tribunal.
Aliás,
que esse assunto vem criando dúvidas entre os jurisdicionado do Tribunal de
Justiça que observam que os funcionários declaram-se insatisfeitos e que não
foram, pelo menos até agora, superadas e de pouco tem adiantado a adoção do
endurecimento no entendimento entre a Administração do Poder e os funcionários
desse Poder.
O
desembargador Carlos Tork deve aproveitar a oportunidade e resolver essa
questão. Não pode deixar que o descontentamento evolua e, principalmente, que
continuem as declarações de insatisfação, qualquer que seja, por parte dos
funcionários.
Cada
indivíduo tem a sua característica para administrar. Aquela que o desembargador
Carlos Tork implementou no Tribunal Regional Eleitoral foi de estabelecer um
bom suporte técnico e operacional para o funcionamento daquele Tribunal, sendo
objetivo nas agendas e preocupado com os resultados.
Esse
perfil, aliado à prática e à ciência da Administração, favorecerão ao
desempenho da equipe que, entendo, não vai ter dificuldades par se ajustar ao
modo de administrar do novo presidente, uma vez que os parâmetros básicos da
presidente que sai são muito bons e só precisam ser seguidos para que as
necessidades novas apareçam e sejam superadas.
O
Tribunal de Justiça do Amapá é um dos mais avançados de todo o país na relação
com o jurisdicionado e com os advogados, indicadores que foram demonstrados em
recentes avaliações e que se percebe no entendimento entre os magistrados, os
advogados e os membros do Ministério Público.
Também
é importe a preocupação em levar as responsabilidades do Tribunal de Justiça às
comunidades fora dos centros urbanos de maior densidade, declarando a
preocupação de fazer oferta de serviços e atendimentos a todos aqueles que
estão na esfera da jurisdição estadual.
A
autenticidade, o conhecimento, o discernimento e aplicação são qualidades do
novo presidente do Tribunal de Justiça do Amapá que haverão de se destacar, de
forma clara e objetiva, no fluxo de interesse do Estado do Amapá e de seu povo.
A boa
sorte necessária o tempo haverá de declarar.