Rodolfo Juarez
Na
próxima semana começam as definições, em eleição geral, daqueles que terão a
responsabilidade de dirigir alguns dos mais importantes conselhos profissionais
tanto em nível nacional como em nível local.
As
disputas são acirradas o que confirma a importância da Democracia também entre
os profissionais, oferecendo oportunidade para todos aqueles que estão
dispostos a assumir funções importantes e decisórias perante os profissionais
daquele conhecimento específico, tendo como grande objetivo entender que se
trata de uma oportunidade especial para acionar todos os mecanismos legais,
colocando-os à disposição da população.
No
último dia de outubro os arquitetos de todo o país escolheram os seus
dirigentes nacional e estadual e os conselheiros, estaduais e nacionais.
O
Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo, bem como os respectivos Conselhos
Estaduais, foram instituídos legalmente em 2010, desligando os arquitetos e
urbanistas do conselho profissional onde compunham com engenheiros e agrônomos
o mesmo conselho profissional.
Em
novembro os contadores de todo o país definem os novos dirigentes do Conselho
Federal de Contabilidade e os contadores amapaenses elegem os novos dirigentes
e representantes do Conselho Estadual de Contabilidade.
Os
profissionais, mais uma vez, estarão exercitando a maneira democrática de
escolher dirigentes e representantes e a categoria profissional tendo mais uma
oportunidade de mostrar para a população a sua importância nas relações que
estabelecem a legalidade funcional e patrimonial das pessoas jurídicas e
pessoas físicas.
Já em
dezembro, no dia 15, acontecerão as eleições para presidente nacional e
regional dos conselhos de engenharia e agronomia.
Para o
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amapá – CREA/AP serão eleitos um
presidente e um conselheiro federal. Também serão eleitos os novos dirigentes
da Caixa de Assistência dos Profissionais CREA/AP.
São
três importantes conselhos profissionais que, com pequenas variações de método
ou mesmo de sistema, terão novos dirigentes a partir do dia 1.º de janeiro de
2018, data do início dos mandatos daqueles que serão eleitos, nos respectivos
pleitos de outubro (CAU/AP), novembro (CRC/AP) e dezembro (CREA/AP).
Mesmo
sendo eleições onde apenas os profissionais de cada categoria, com direito a
voto, exerça esse direito é importante que a sociedade tome conhecimento desses
acontecimentos para poder compartilhar a fiscalização, considerando questões
singulares que são experimentadas como, por exemplo, a votação via internet,
que será utilizada em algumas dessas eleições, especialmente aquele que vai
definir os dirigentes dos conselhos de contabilidade.
Os
conselhos têm, em regra, a atribuição de fiscalizar as ações sociais que
precisam do amparo técnico desses profissionais, oferecendo garantias gerais e
ambientes especiais para consultas, reclamações e denúncias da população em
relação a ações que estejam sendo praticadas e que são entendidas como
prejudiciais a terceiros.
São
também conselhos profissionais, todos eles, os primeiros responsáveis pelo
combate ao exercício ilegal da profissão, em defesa do cidadão, que não pode
ser ludibriado por aventureiros que, sem escrúpulos ou com motivação criminosa,
ou até mesmo por desconhecimento, acabam assumindo responsabilidade em questões
para as quais não tem preparo técnico e nem conhecimento científico.
Acompanhar
as eleições dos conselhos profissionais é um direito do cidadão, pois os
eleitos serão aqueles que,voluntariamente, assumem a responsabilidade de
prestar um bom serviço à sociedade.