Rodolfo Juarez
Está
terminando o ano de 2017 deixando uma imagem desfocada, principalmente para os
brasileiros que projetavam resultados satisfatórios para um ano sem eleição e
com perspectivas renovadas, especialmente pela troca do gerente dos interesses
nacionais.
Acabou
sendo um ano onde foram confirmadas loucas tramoias contra os interesses
nacionais, que revelaram heróis e vilões, alguns heróis de araque e outros
vilões forçados, para garantir o interesse da mídia e a audiência dos
noticiosos nacionais, cheios de desculpas que tornaram o erro e os equívocos
vocábulos presentes naqueles noticiosos.
Tempo
em que os escândalos incubados no tempo romperam a teia social e se revelaram
trazendo a sujeira que se constrói na cochias dos tetros e nas salas dos galãs
e diretores de filmes, novelas ou programas de televisão.
Foi o
ano da revelação, para fora dos Estados Unidos, da personalidade do presidente
daquele País e escolhido adversários pelo mundo, no sentido de retomar os meios
que os governantes americanos sempre usaram para mostra-se como país a ser
temido por todo o mundo e não um país que possa orientar os interesses do
mundo.
No
Amapá, aqui no Norte do Brasil, tivemos um ano confuso, quando as preliminares
políticas foram realizadas e os agentes, de acordo com a sua proposta, se
esforçaram para se mostrarem ao eleitor como capazes de dar outra feição ao
Estado do Amapá que precisa mudar o seu modo de entender os interesses da
população local.
Foi um
ano de muitos testes, inclusive o de paciência que, desta vez, não foi aplicado
apenas no ambiente externo, mas também no ambiente interno, quando decidiu,
como estratégia gerencial, parcelar o pagamento dos salários dos servidores, a
maior conta que tem o Governo do Estado.
Manter
o pagamento parcelado era decisivo para a estratégia gerencial que adotaria,
pois, assim, manteria distante credores de obras ou serviços com a desculpa
padrão da falta de liquidez, colocando luz sobre o procedimento planejado de empurrar
com a barriga os pagamentos das empresas e fazer dos restos a pagar uma forma
contábil para evitar o déficit das contas.
As
obras paradas não foram objeto de qualquer plano do Governo. Foram simplesmente
deixadas para lá e as mais de 150 obras públicas interrompidas e distribuídas
em todos os municípios do Estado, que precisam de 1 bilhão de reais, em quatro
anos, para serem concluídas.
A opção
foi não cuidar desse passivo que custa caro para a população que fica sem o
serviço, mas que não funcionam como uma exigência gerencial para o Governo que
consegue atrapalhar-se como programa de asfaltamento, o mais simples de todos.
Muitos
problemas continuarão para 2018, principalmente nos setores da Educação e da
Saúde. Não educação os índices desafiam a todos, governantes, professores,
alunos e pais de alunos; na saúde continua o mesmo caos. Nem mesmo as
tentativas feitas de mudança do modo de gerência melhoram a eficácia desse
gerenciamento e os espaços continuam faltando com pacientes deixados pelos corredores
das casas de saúde.
A
propaganda oficial foi retomada e massificada em 2017, utilizando as mesmas
estratégias, mantendo as informações pela metade e algumas fantasiosas, como o
objetivo de alcançar os resultados dos outros anos, quando a fantasia venceu a
realidade.
O que
melhorou muito em 2017 foi a percepção da população amapaense que compara a
administração do Amapá, não com as piores do Brasil, mas com as melhores e que
estão dando certo.