Rodolfo Juarez
Está
terminando janeiro, o primeiro mês do ano de 2018, e não terminam as
expectativas da população, dos servidores estaduais, dos empreendedores e dos
trabalhadores que exercem suas atividades profissionais na iniciativa privada
ou mesmo como profissional liberal.
O mês
que termina é exigente, com despesas inadiáveis, entre elas aqueles que são
elevadas, para qualquer um, no começo do ano como: o material escolar, a
própria matrícula e as despesas delas decorrentes.
Este ano a população está enfrentando aumento
dos preços dos prestadores de serviços que são controlados pelo Governo. Nesta
lista está a energia elétrica, uma vilã predadora do bolso do consumidor no
primeiro mês do ano. Quem duvidou que a conta de energia viesse “salgada” não
esperava tanto “sal”, mesmo sabendo dos erros, em decorrência dos “negócios mal
feitos” que provocavam a voracidade da empresa e a vontade de obter o
equilíbrio nem que tivesse que matar a “galinha dos ovos de ouro”, exatamente o
consumidor.
Pois
bem, o ano de 2018 começou trazendo a esperança de que seria um bom ano, mas
logo as notícias deram conta de que não houvera melhora e nem isso mudou o
humor do controlador da empresa que presta serviço para a Eletrobrás, ou seja,
o Governo do Estado.
Nem
mesmo o Orçamento Anual do Estado, aprovado com mais de 20% de aumento, serviu
para alguma coisa a não ser distribuir a certeza de que este ano será mais um
ano de aperto para os habitantes desta cidade que completa 260 anos no dia 4 de
fevereiro.
Não foi
jogada luz sobre nenhuma novidade que mostre a possibilidade de melhoria para
qualquer parcela da população, ao contrário, em ano de eleição sempre sobe a
temperatura das promessas irresponsáveis e a capacidade que têm de mentir para
a população, mesmo sabendo que entre todos tem uma grande parcela de eleitores.
O certo
é que os 83 milhões mensais a mais no orçamento de 2018 foram diluídos de forma
a não ter qualquer novidade. E são 83 milhões a mais, ou pelo menos 60 milhões
que ficariam à disposição do Governo para serem gastos com serviços de
interesse do contribuinte que “rala”, todos os dias, para pagar os seus
tributos, pelo menos na mercearia ou no supermercado.
Enquanto
isso as reclamações internas no próprio Governo do Estado, se multiplicam, com
servidores querendo aumento, empresas querendo receber, funcionários com
salário atrasados ou parcelados.
Um ano
que começa como terminou todos os outros, com a novidade de que, daqui a oito
meses serão realizadas as eleições e, nesse momento os candidatos, alguns deles
estarão querendo renovar o mandato, muito embora tenha se declarado
incompetente para vencer o momento, colocando a desculpa em uma situação “cheia
de crises” e dificuldades, sem nada falar da incompetência que povoou a cabeça,
os membros e o tronco de cada um dos dirigentes e seus auxiliares.
A nossa
crise é de compromisso com as necessidades e as expectativas da população,
substituindo-a por um grupo político, de amigos ou mesmo de familiares, que
usam a administração para sugar as tetas do poder.
Isso
precisa mudar, as pessoas precisam mudar, e o eleitor tem a oportunidade de
dizer como quer no dia 7 de outubro de 2018.