quinta-feira, 28 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Estado do Amapá - Parte VIII


A HISTÓRIA DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS – PARTE VIII
Rodolfo Juarez
A expansão dos serviços do Departamento Regional do DR-SESI/AP e do DR-SENAI/AP, listada no plano estratégico do Sistema, aprovado para o período 1997-2001 com prioridade, orientava que, em 1988 dever-se-ia iniciar as tratativas para definir o local e o projeto para a consecução da expansão dos serviços do sistema para a sede do município de Santana, onde estava o endereço do polo industrial do Estado.
Nesse período a ICOMI havia criado a empresa Santana Participações tendo como objetivo principal negociar o patrimônio que havia construído em Santana. A diretoria da Federação das Indústrias do Amapá (Fiep), com o aval do Conselho de Representes da instituição habilitou-se para a aquisição de parte do que vinha sendo oferecido para a comunidade: o prédio da administração da Vila Amazonas, o prédio onde funcionava a sede social do Santana Esporte Clube, o prédio do supermercado da Icomi, o prédio do cinema da Vila Amazonas e toda a área terra corresponde às quadras onde estavam as edificações.
Também foi pedido proposta para o complexo esportivo Augusto Antunes com: um campo de futebol, com arquibandas, vestiários, o sistema de iluminação, o sistema de iluminação, estacionamento, uma piscina semiolímpica e uma quadra de esporte multiuso, descoberta, com iluminação.
Foi o projeto de viabilidade apresentado e defendido durante reunião do Conselho Nacional do SESI, que autorizou a negociação com a empresa Santana Participações, tendo a frente o presidente do Conselho Regional do SESI/AP.
Bem sucedida a negociação entre o Departamento Regional do SESI/DR/AP e a empresa Santana Participação, foi autorizada a aquisição tanto da área de administração e lazer como da área de esportes, cujo pré-contrato foi assinado no dia 25 de maio de 1998.
Com o negocio fechado e a forma de pagamento acertada, foi feito o projeto para restauração dos prédios, estádio, piscina e dos demais ambientes adquiridos, e a construção de salas de aula para atender ás necessidades tanto da escola do Sesi, como das oficinas do Senai.
Foram autorizados os serviços de reforma, adaptação, restauração nos prédios antigos e a construção de um bloco de salas de aula, bem como a construção de toda a cerca das áreas adquiridas e o asfaltamento dos acessos internos e do estacionamento do estádio de futebol, o Estádio Augusto Antunes.
Os serviços foram realizados de acordo com o cronograma estabelecido para os executores e a entrega dos prédios, todos restaurados, entrega da piscina semiolímpica e do estádio de futebol à gestão do DR-SESI/AP no dia 14 de dezembro de 1998, dia da fundação da Federação das Indústrias do Estado do Amapá.
Em janeiro de 1999 assumia, depois de ser reeleito em outubro, para governar o Estado por mais um mandato de 4 anos, João Alberto Rodrigues Capiberibe, o mesmo acontecia para o governo do Brasil com a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Annibal Barcelos entrava para o seu terceiro ano de mandato como prefeito de Macapá e o Dr. Tadeu como prefeito de Santana.
Na Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) assumia para completar o mandato de presidente do Engenheiro Rodolfo dos Santos Juarez, o também engenheiro, Leônidas Cardoso Platon, isso a partir do mês de abril, depois de realizada a reunião ordinária do Conselho de Representantes.
Antes, no dia 11 de janeiro de 1999, Rodolfo dos Santos Juarez (presidente da Federação) e os presidente de sindicato: Joferson Costa de Araújo e Silva (Sindicato da Madeira), Jose dos Santos (Sindicato da Panificação), Leônidas Cardoso Platon (Sindicato da Construção), Izaias Matias Antunes (Sindicato Oleiro-Cerâmico), José Góes de Almeida (Sindicato da Industria do Mobiliário) e Walter Sampaio Cantuária (Sindicato das Industrias Gráficas) estiveram em audiência com o presidente da Confederação Nacional da Indústria, o senador Fernando Bezerra, para pedir ao presidente da República, Fernando Henrique Cardoso a manutenção e a urgente liberação dos 50 milhões de reais prometidos para a BR-156 como parte do Projeto Brasil em Ação, considerado pela Fiap como fundamental para o desenvolvimento do Amapá e que seria a prioridade do engenheiro presidente Rodolfo dos Santos Juarez.
Em 19 de janeiro de 1999 veio a resposta do senador, presidente da CNI, através do Ofício n.º 27/99-GPB, comunicando que estivera com o ministro dos Transportes tratando o assunto e informado que a CNI “estará unida ás demais forças que se posicionam em favor dessa justa reivindicação.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Amapá -Parte VII


Rodolfo Juarez
No dia 14 de dezembro de 1996, Francisco Leite da Silva, havia sido reconduzido para o mandato de 4 anos (97/98/99/2000), que encerraria uma fase importante da Federação das Indústrias do Amapá, com a grande reforma e ampliação do CAT Homero Charles Platon, do Departamento Regional o SESI/AP, que implicara no aumento da capacidade de atendimento da comunidade industriaria do Amapá em educação, saúde.
O CTP Francisco Leite, do Departamento Regional do SENAI/AP, começaria o ano de 1997 com mais oferta de cursos de pequeno, médio e longa duração.
Também estava programada para o final do ano, dia 14 de dezembro, dia do aniversário de fundação da Federação das Indústrias do Amapá, a inauguração da Casa da Indústria, na Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, n.º 2000, Bairro de Santa Rita, construído para ser a sede própria da Federação das Indústrias do Amapá.
O presidente Francisco Leite não chegou a ver o prédio da Casa da Indústria concluído (seu sonho), mas quando morreu já sabia que haveria destinação de verba para a construção do Teatro do SESI, que recebeu o nome de Leonor Barreto Franco, uma forma de agradecimento do Conselho Regional do SESI/AP, pelo apoio da então presidente do Conselho Nacional do SESI.
Com 1.200 metros quadrados, com acabamento do piso em Korodur, com granilite polido, filetação para dilatação plástica e rodapé de 15 cm do mesmo material. A cobertura em telhas de zinco tratado, fixada com elementos próprios, com esquadria de alumínio e vidro, conjunto motogerador e estacionamento interno para 24 veículos e entrada e saída para carros e pedestres pela Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd. A entrada para o estacionamento era pela Avenida Cora de Carvalho.
O prédio da Casa da Indústria e a área de estacionamento como a arborização ornamental e de porte tiveram os serviços executados em 240 dias, com a inauguração realizada no dia 14 de dezembro de 1997. Os filhos do presidente Francisco Leite da Silva, José Enock Carneiro Leite e José Enoilton Carneiro Leite foram os que fizeram o descerramento da placa dando por inaugurado o prédio, momento que contou com a presença do governador do Estado, João Alberto Rodrigues Capiberibe (1995/2001) e o prefeito de Macapá. Annibal Barcelos (1997/2000).
Ainda em 1997, durante a última reunião ordinária tanto do Conselho Regional do SESI como do Conselho Regional do SENAI, como também do Conselho Superior do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Conselho de Representantes da Federação, fora aprovada a gestão integrada de todas as casas o que foi homologado durantes as últimas reuniões ordinárias dos conselhos nacionais daqueles organismos, ocorridas em novembro de 1997.
O Plano Estratégico para o Sistema FIAP (DR-SESI/AP, DR-SENAI/AP, IEL e FIAP), aprovado em 1997, para ser executado em 1998 definia o orçamento e projetava os investimentos.
Dentre os investimentos que constavam do plano, constava a construção do Teatro do SESI (construído em 1988) e a expansão das atividades do Sesi e do Senai para o município de Santana.
A Icomi havia criada uma empresa Santana Participações com o objetivo de negociar o patrimônio que havia formado e que estava em Santana, como: a sede Administração da Vila, o prédio do Supermercado, o Cinema, o prédio que servira para sede do Santana Esporte Clube, e toda a área onde estavam localizados esses prédios, bem como o Campo de Futebol Augusto Antunes e todo o sistema de apoio (arquibancada, vestiários, estacionamento etc), e a Piscina Semiolímpica.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

O motivo relevante e as mentiras oportunas


Rodolfo Juarez
Vou quebrar a sequência de artigos que vinha publicando sobre a história dos 10 primeiros anos da Federação das Indústrias do Amapá. O motivo é relevante e tem a ver com mentiras oportunas e com a principal liderança política do Estado do Amapá no momento.
Gustavo Aschar já dizia que as pessoas só jogam pedras em árvores que estão dando frutos, e quanto mais frutos, mais pedras. Geralmente aqueles que jogam pedras são pessoas que não plantaram a árvore apedrejada, pois quem planta, cuida.
Há pessoas que não plantam, mas querem os frutos das árvores que não plantaram, por isto jogam pedras, com o intuito de colherem os frutos dos outros ilicitamente.
Há situações em que o simples fato de a árvore do vizinho estar dando frutos incomoda, e, neste caso, as pedradas são carregadas de ira, de inveja, de vontade de ferir e de matar a árvore frondosa.
Hoje Davi Alcolumbre é uma dessas árvores frondosas e para a sorte de todos nós é amapaense legítimo, não só de nascimento, mas comprometido com a população do Estado, por uma simples razão, conhece os problemas e tem mostrado que está com disposição para resolvê-los.
Muito diferente daqueles que atiraram pedras para todos os lados, para ver se algumas daquelas pedras acertavam o amapaense que está conseguindo melhorar as condições de vida do povo do Amapá, com ações concretas exatamente porque tem o conhecimento suficiente para agir nesse sentido.
O que escreveu o agente do The Intercept Brasil pretende, como diz anota de esclarecimento do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, “induzir o leitor ao erro com afirmações imprecisas, misturando pessoas”. Na mesma nota de esclarecimento está destacado que não é sócio de nenhuma das empresas citadas na matéria, como também não é dono de fazendas e nem proprietário de terras.
A população amapaense conhece Davi Alcolumbre como todos os demais familiares do senador e, por isso, não vai ser influenciada pelas equivocadas afirmações feitas, mas que, sabe Davi, da estratégia principal dos mentirosos contumazes é de que uma mentira acaba virando verdade se contadas muitas vezes.
Mas também vale o adágio popular de que a “mentira tem pernas curtas”, às vezes curtíssimas, como no caso do Estado do Amapá que, com menos de um milhão de habitantes, as mentiras são imediatamente desmascaradas por aqueles que, antes, foram o alvo do mentiroso.
Lendo com atenção a matéria do site percebe-se também que, em todo o seu desenvolvimento, o autor procura atingir a família a qual pertence o senador Davi Alcolumbre, o que acaba por desafiar um costume que ainda prevalece em todo o Estado do Amapá – a valorização exatamente da família.
Apenas aqueles que não se conformam por ser Davi Alcolumbre um amapaense de sucesso nacional, que não seja do seu partido político ou de um partido aliado, acabam por ter as informações inverídicas como instrumento para enfrentar a capacidade política do atual presidente do Congresso Nacional.
Lendo a matéria com cuidado e separando os fatos apontados, nenhum deles tem a ver com a integridade moral de Davi Alcolumbre e não atinge o potencial político gerencial que o senador tem mostrado, na prática e em suas decisões, algumas estratégicas e que reacende as esperanças do povo do Amapá.
Outras tentativas de atingir o principal líder político do estado, no momento, serão feitas. Cabe aos amapaenses avaliarem a origem e os objetivos desse tipo de matéria.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Amapá - Parte VI


Rodolfo Juarez
Em 1995 foi deliberado pelo Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que os mandatos para presidente da Confederação e das Federações passariam para 4 anos (anteriormente era de 3 anos) com as eleições sempre realizadas em anos que não coincidissem com eleições Gerais (presidente da República. governado de Estado e do Distrito Federal, senadores, deputados federais e deputados estaduais) ou eleições Municipais (prefeitos e vereadores).
O mandato da Diretoria e demais Poderes da Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) terminaria em 1996 (triênio 94/95/96), ano de eleição municipal e, por isso, por decisão do Conselho de Representantes, foi prorrogado por mais um ano, para terminar em1997.
Em 1995, foi iniciada um dos mais profícuos projetos da Federação das Indústrias do Amapá – o Encontro da Indústria.
Tendo como o principal parceiro o IRDA, o Instituto Regional de Desenvolvimento do Amapá, vinculado à Indústria de Comércio e Mineração (ICOMI), que indicou e deu condições para que o Encontro da Indústria, realizados sempre na semana do Dia da Indústria (25 de maio), fosse realizado nas dependências da Icomi, em Serra do Navio, oferecendo o alojamento, a alimentação e o espaço para os três dias do evento.
O grande anfitrião, presidente do IRDA e diretor adjunto da Federação das Indústrias do Amapá, era o engenheiro Fernando Guimarães, um entusiasta do desenvolvimento do Amapá e que percebia na instituição Federação das Indústrias, um canal importante para atingir os objetivos e contribuir com os resultados.
O Encontro da Indústria sempre realizado a partir da última sexta-feira do mês de maio de cada ano, quando havia o deslocamento das equipes técnicas e da direção da Federação, do IRDA, do Governo do Estado e dos dirigentes dos municípios convidados para, no começo da noite, ser instalado o encontro e anunciado os temas em debate, todos de direto interesse do desenvolvimento industrial do Estado.
O sábado era reservado aos debates dos temas selecionados previamente e no domingo, pela parte da manhã, votada a proposta-resumo que seria entregue às autoridades estaduais, regionais e nacionais. Depois do almoço, o retorno para Macapá.
O terceiro Encontro da Indústria, no Amapá, levado a efeito em Serra do Navio, teve um viés turístico e, por esse motivo, boa parte da delegação, suficiente para lotar o vagão de passageiros da Estrada de Ferro do Amapá, foi de trem, observando e tirando conclusões sobre o potencial que seria avaliado durante o encontro.
Governava o Estado do Amapá nesse período, João Alberto Rodrigues Capiberibe, que participou durante os três dias do encontro, presidindo a sessão de abertura e de encerramento.
Foi derradeira participação do presidente Francisco Leite da Silva em um evento de grande porte pois, em seguida, começou a sua luta contra os males que acabaram por tirar a sua vida em 8 de outubro de 1997, deixando aberta uma lacuna que nunca mais foi preenchida na gestão da Federação das Indústrias do Amapá.
Já em outubro de 1997 estava em andamento a construção do prédio da Casa da Indústria, para onde fora projetado o funcionamento administrativo da Federação das Indústrias do Amapá, do Instituto Euvaldo Lodi, a Direção do Departamento Regional do SESI, do Departamento Regional do SENAI. A Casa da Indústria estava adequada ao funcionamento integrado da gestão contábil, administrativa e financeira do Sistema Fiap, compromisso assumido perante os departamentos nacionais respectivos e o Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

A história das Federação das Indústrias do Amapá - Parte V


Rodolfo Juarez
Em 14 de dezembro de 1993 tomou posse, para um mandato de 3 anos, de 1994 a 1996, tendo como presidente Francisco Leite da silva e vice-presidente Antônio Armando Barrau Fascio Filho; como vice-presidentes: Leônidas Cardoso Platon, Joferson Costa de Araújo e Silva, Izaias Matias Antunes e Antenor Alves Braga; diretores adjuntos: Antônio Lucival Gonçalves de Queiroz, José Góes de Almeida, Fernando Guimarães Santos José Enock Carneiro Leite; 1.º secretário: Walter Sampaio Cantuária, 2.º secretário: Claudemir Dinis Nery; 1.º tesoureiro: Gilberto do Carmo Pinto, e 2.º tesoureiro: José Enoilton Carneiro Leite. A eleição foi realizada no dia 19 de agosto de 1993.
Nesse momento mais dois importantes órgãos faziam parte da estrutura operacional da Federação das Indústrias do Amapá: o IEL – Instituto Euvaldo Lodi e o -  DAMPI/AP - Departamento de Assistência às Médias e Pequenas Indústrias do Amapá.
No final de 1993 e início de 1994 foi elaborado o projeto da sede da Federação das Indústrias do Amapá e encaminhado para a alta direção da CNI no sentido de indicar os possíveis apoios financeiros para a construção do prédio.
O terreno escolhido pelos órgãos técnicos e pelos órgãos decisórios da Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) foi o da Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, até então um terreno ocioso, abandonado e se constituindo um problema para a segurança do Centro de Formação Profissional Francisco Leite, que havia recebido esse nome, por decisão do Conselho de Regional do SENAI e homologado pelo Conselho Nacional, como resposta à dedicação e gastos feitos pelo presidente da Federação que assumira, em dezembro/93, o segundo mandato consecutivo de 3 anos cada.
O Conselho Nacional do SESI, depois de examinar a documentação do terreno e a viabilidade do projeto, foi quem mais contribuiu com os recursos necessários para a construção do prédio, 75% (setenta e cinco por cento). O restante ficou para ser custeado pela própria Federação e pelas empresas que formavam os respectivos sindicatos filiados e por recursos próprios dos dirigentes da Federação, pessoas físicas.
Foi uma espécie de compensação pela dedicação e forma como foram executados os serviços no CAT Homero Charles Platon, todas as obras com elogios oficializados nas reuniões do Conselho Nacional.
O ano de 1994 foi um ano de realizações no DR-SESI/AP, naquele ano foram concluídas as obras do Malocão do SESI, da ampliação das salas de aula, no segundo piso do CAT Homero Charles Platon e a restauração da Piscina e construção do prédio da nova lanchonete.
O ano de 1995 começou com um baque no nosso corpo diretivo. No dia 12 de janeiro deste ano morreu o primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Amapá, Antonio Armando Barrau Fascio Filho, no exercício do mandato. Com a morte do primeiro vice-presidente da Federação o cargo foi declarado vago e eleito para ocupá-lo, pelo restante do mandato, o engenheiro Rodolfo dos Santos Juarez, que, para tanto, teve que se desligar do vínculo técnico que mantinha no DR-SENAI/AP.
Seguiu o ano de 1995 com a execução do cronograma de obras estabelecido para o triênio 94/95/96, com a conclusão das obras no CAT Homero Charles Platon e a aprovação, no Conselho Nacional do Sesi do financiamento parcial da Casa da Indústria.
O projeto da Casa da Indústria, para ser construído no terreno da Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd precisou da aprovação do Conselho Regional do Senai, do Conselho de Representantes da Federação das Indústrias e homologado pelo Conselho Nacional do Senai.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Estado do Amapá - Parte IV


Rodolfo Juarez
Em 1992, na primeira reunião ordinária dos conselhos regionais do Sesi e do Senai do Amapá e do Conselho de Representante da Federação ficaram definidas as prioridades: primeiro se trabalharia as melhorias do Centro de Formação Profissional do DR-SENAI/AP, em seguida as melhorias do Centro de Atividade Homero Charles Platon do DR-SESI/AP. Para a Federação das Indústrias do Amapá ficou definido que se procuraria outro prédio onde, além das necessidades administrativas da Fiap, também se atenderia as necessidades do Departamento Regional do Senai.
Com essa macro definição do cronograma de melhorias, o corpo técnico da Federação das Indústrias do Amapá, já reforçado com profissionais da párea de engenharia, de administração e direito, sob o comando do engenheiro Rodolfo dos Santos Juarez, começou a desenvolver os projetos constantes dos programas aprovados nas reuniões de março.
A melhoria no Centro de Formação Profissional do DR-SENAI/AP, conforme havia sido definido pelos conselhos normativos do Senai, do Sesi e da Federação, foi trabalhada em primeiro lugar. Pronto o projeto e estimado o preço da obra, foi elaborado o cronograma financeiro. Apresentado para o Conselho Nacional e Departamento Nacional do SENAI, com o apoio da Diretoria da CNI, o projeto foi aprovado e estabelecido o cronograma de desembolso, o que permitiu o desenvolvimento do processo licitatório, acompanhado por técnicos dos órgãos nacionais do SENAI.
Em 240 dias o prédio do Centro de Formação Profissional do SENAI foi restaurado na parte existente, e mais do que duplicado a sua área de salas de aula e oficinas. A área externa, que não constava do projeto apresentado à direção dos órgãos nacionais, foram feitas às custas do presidente Francisco Leite da Silva e do vice-presidente Antônio Armando Barrau Fascio Filho.
Em março de 1992 a Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) mudou de endereço, deixando o prédio da então Rua Independência e mudando-se para um prédio na Avenida Coriolano Jucá, esquina com a Rua General Rondon, onde hoje funciona a loja do Boticário.
Nesse prédio, juntamente com a administração e serviços da Federação, foi instalado, no segundo piso, o Departamento Regional do SENAI. Toas as adaptações, recuperações e restaurações foram realizadas a expensas do presidente da Federação das Industrias do Amapá (Fiap), Francisco Leite da Silva.
Enquanto a equipe técnica da Fiap trabalhava os projetos para melhorias no Centro de Atividades Homero Charles Platon do DR-SESI/AP, o presidente Francisco Leite da Silva, com o aval do Conselho de Representante da Federação, apresentava, ao presidente da CNI e Diretor do Departamento Nacional do SENAI, os projetos que melhorariam as condições do Centro de Atividades no Bairro do Trem.
Os projetos travavam de: restauração na piscina, ampliação do número de salas de aula, recuperação de todo o cercado e entradas do CAT, construção do malocão, recuperação do campo de futebol gramado, recuperação das duas quadras de esporte, recuperação da sala de dança, recuperação da piscina e construção do teatro e de toda a circulação interna no prédio.
O cronograma de liberação de recursos foi aprovado pelo Conselho Nacional que orientou os demais administradores para que houvesse um programa especial no Departamento Nacional para cobrir as necessidades apresentadas pelo Amapá e aprovadas pelos órgãos deliberativos SESI nacional.
Foi triplicada a capacidade de absorção de alunos e duplicada a quantidade de professores e pessoal complementar (continua no próximo artigo).

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Amapá - Parte III


Rodolfo Juarez
Designados o Diretor Regional do SENAI/AP, Professor Elito Hora Fontes Menezes, e o Superintendente Regional do SESI/AP, Professor José Figueiredo de Souza, estava definido a regionalização dos dois departamentos, com a recomendação de ajustar às necessidades de cada um à realidade da Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) e, principalmente, conhecer as práticas que vinham sendo adotadas pelos delegados nas respectivas delegacias, com o objetivo de tornar a transição com um mínimo de prejuízos aos projetos e sistemas que vinham sendo utilizados pelos respectivos delegados do SESI e do SENAI, ambos vinculados ao modelo de gestão dos respectivos departamentos orientados pela Federação das Indústrias do Estado do Pará.
As estruturas físicas, tanto do DR-SESI/AP como do DR-SENAI/AP, agora, não estavam adequadas ao funcionamento como um departamento regional, assim como o quadro de pessoal mostrava-se reduzido para executar, mesmo as mínimas funções de cada um dos departamentos, afinal de contas, as duas unidades funcionavam como delegacias dos departamentos regionais paraenses.
Em novembro de 1991, nas reuniões do Conselho Nacional do Sesi, do Conselho Nacional do Senai e do Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria foram aprovados os planos estratégicos dos três organismos. Essas propostas exigiam a coordenação de projetos específicos tanto pelo Diretor Regional do DR - SENAI/AP, como do Superintendente do DR-SESI/AP.
Uma avaliação feita pela equipe técnica dos respectivos órgãos nacionais e os técnicos locais definiu-se que o vice-presidente da Federação das Indústrias do Amapá e Conselheiro Titular do Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rodolfo dos Santos Juarez, engenheiro de profissão, seria mais útil para o sistema atuando na consecução dos projetos aprovados dos dois departamento regionais.
A renúncia do cargo de primeiro vice-presidente e delegado junto a CNI ocorreu no dia 30 de setembro de 1991 e resultou na eleição e posse, no mesmo dia, do empresário Antônio Armando Barrau Fascio Filho, apresentado pelo Sindicato da Indústria da Construção – Sinduscon/AP, nos cargos de vice-presidente da Fiap e Delegado junto ao Conselho de Representantes da CNI.
Nessa época a Diretoria da Federação das Indústrias do Amapá também começava a sentir o peso da responsabilidade. Funcionando em um prédio alugado, com poucas condições de atender ás necessidades administrativas da Federação, ainda tinha que encontrar espaço para o funcionamento dos dois Departamentos, com salas administrativas para o Diretor do Departamento Regional do SENAI/AP e para o Superintendente do Departamento do Regional do SESI/AP.
No prédio da Escola do Senai, com 4 salas de aula e uma oficina multi, localizado na Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, não sobrava espaço para acomodar a Direção Regional. O professor José Adeobaldo Andrade, delegado da Delegacia do Senai no Amapá, mostrou as dificuldades logo na primeira visita dos diretores da Federação à Escola.
Já o delegado do Sesi-DR/AP, Rubens Baraúna, havia reservado duas salas, uma para a Diretoria da escola e da delegacia e outra para a Secretaria da Escola, no prédio da Escola Visconde de Mauá, na Rua Leopoldo Machado, no Bairro do Trem, que ainda tinha espaço para 8 salas de aula, uma sala para o setor médico, uma para o setor de educação física e lazer, e uma sala para atendimento odontológico.
O ano de 1992 iniciava para a Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) com a com proposta melhora as instalações administrativas da própria federação e, ainda mais urgente, as condições de instalação do Centro de Formação Profissional do Senai e o Centro de Atividades Homero Charles Platon. Para essa empreitada o presidente da Federação das Indústrias do Amapá, Francisco Leite da Silva, contou com o irrestrito apoio e a confiança do presidente da Confederação Nacional da Indústria (continua próximo artigo).