Rodolfo Juarez
Por todo o Brasil os dirigentes estaduais e
municipais estão procurando alternativas para enfrenar o preço da energia elétrica
que, em média, supera os 30% de aumento em plena pandemia, com a economia patinando,
o a qualidade do serviço ficando cada vez mais precário, especialmente em
Macapá.
Não há política pública para impulsionar pesquisas locais
que possam garantir condições técnicas e informações sociais capazes de
incentivar o aproveitamento da energia solar, como já vem sendo feito em médios
centros do nordeste brasileiro e, de resto, naqueles estados que buscam
enfrentar, com tecnologia e inovação, o problema do preço da energia elétrica.
Estamos próximos do Equador, marcando o limite dos hemisférios
norte e sul e indicando incidência de raios solares, por bom período, de forma ortogonal
que permite, na prática a eliminação do desperdício.
Profissionais em engenharia o Governo do Estado do
Amapá tem em seus quadros. E são profissionais muito bons, mas que permanecem “encostados”,
sem um laboratório para desenvolver experimentos e a engenharia local. Bastaria
prepara-los para o desenvolvimento de propostas para fontes alternativas de
energia, que colocaria o Amapá em outro patamar.
Aqui no Amapá já existem experiências exitosas, uma
delas buscadas pelo Tribunal Regional Eleitoral e aplicada no prédio da 10.ª Zona
Eleitoral, na Zona Norte de Macapá. Como já tem um tempo razoável de geração de
energia, certamente é um polo de observação técnica que serviria para aqueles
que viessem a cuidar dessa tecnologia no Amapá.
Outro viés é o da energia eólica que é obtida através do
aproveitamento do vento, que é o movimento das massas de ar. Para transformar a energia dos ventos em energia elétrica são usados, atualmente, aerogeradores, que
possuem imensas hélices que se movimentam de acordo com a quantidade de vento
no local.
Estando, por exemplo, Macapá do lado esquerdo do Rio Amazonas,
recebendo o vento de frente, naturalmente essa fonte precisa ser estudada a
partir da aplicação em Macapá.
O empoderamento dos profissionais da engenharia que estão
lotados nas secretarias do Governo do Estado e da Prefeitura de Macapá, não se
escusariam a preparar-se nos centros que já funcionam no Brasil, como em São José
dos Campos, em São Paulo e em outros estados, e iniciar uma cruzada para
aproveitar tanto a energia solar como a energia eólica.
Claro que uma iniciativa desse porte poderia acabar com os programas
eleitoreiros, como aquele que paga energia elétrica para que consome até um
total de Kilowatts, assim como outros programas que pretende deixar os jovens submisso
e se acostumando a ganhar pouco, sem reclamar e sem se posicionar, desde que
sejam “os bandeirantes” da próxima campanha.
Esse procedimento, certamente, é levado em consideração na
hora de buscar evidências como um estudo que possibilite o uso da energia solar
e da energia eólica e está arraigado no Governo do Estado e na Prefeitura de Macapá,
faz tempo, e que recebe investimentos públicos catados lá dos tributos pagos
por todos, isso sem explicar nada para os eleitores que elegem os deputados e
vereadores a cada eleição.