Rodolfo Juarez
Em 1995
foi deliberado pelo Conselho de Representantes da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) que os mandatos para presidente da Confederação e das
Federações passariam para 4 anos (anteriormente era de 3 anos) com as eleições
sempre realizadas em anos que não coincidissem com eleições Gerais (presidente
da República. governado de Estado e do Distrito Federal, senadores, deputados
federais e deputados estaduais) ou eleições Municipais (prefeitos e
vereadores).
O
mandato da Diretoria e demais Poderes da Federação das Indústrias do Amapá
(Fiap) terminaria em 1996 (triênio 94/95/96), ano de eleição municipal e, por
isso, por decisão do Conselho de Representantes, foi prorrogado por mais um
ano, para terminar em1997.
Em
1995, foi iniciada um dos mais profícuos projetos da Federação das Indústrias
do Amapá – o Encontro da Indústria.
Tendo
como o principal parceiro o IRDA, o Instituto Regional de Desenvolvimento do
Amapá, vinculado à Indústria de Comércio e Mineração (ICOMI), que indicou e deu
condições para que o Encontro da Indústria, realizados sempre na semana do Dia
da Indústria (25 de maio), fosse realizado nas dependências da Icomi, em Serra
do Navio, oferecendo o alojamento, a alimentação e o espaço para os três dias
do evento.
O
grande anfitrião, presidente do IRDA e diretor adjunto da Federação das
Indústrias do Amapá, era o engenheiro Fernando Guimarães, um entusiasta do
desenvolvimento do Amapá e que percebia na instituição Federação das
Indústrias, um canal importante para atingir os objetivos e contribuir com os
resultados.
O
Encontro da Indústria sempre realizado a partir da última sexta-feira do mês de
maio de cada ano, quando havia o deslocamento das equipes técnicas e da direção
da Federação, do IRDA, do Governo do Estado e dos dirigentes dos municípios
convidados para, no começo da noite, ser instalado o encontro e anunciado os
temas em debate, todos de direto interesse do desenvolvimento industrial do Estado.
O
sábado era reservado aos debates dos temas selecionados previamente e no
domingo, pela parte da manhã, votada a proposta-resumo que seria entregue às
autoridades estaduais, regionais e nacionais. Depois do almoço, o retorno para
Macapá.
O
terceiro Encontro da Indústria, no Amapá, levado a efeito em Serra do Navio,
teve um viés turístico e, por esse motivo, boa parte da delegação, suficiente
para lotar o vagão de passageiros da Estrada de Ferro do Amapá, foi de trem,
observando e tirando conclusões sobre o potencial que seria avaliado durante o
encontro.
Governava
o Estado do Amapá nesse período, João Alberto Rodrigues Capiberibe, que
participou durante os três dias do encontro, presidindo a sessão de abertura e
de encerramento.
Foi
derradeira participação do presidente Francisco Leite da Silva em um evento de
grande porte pois, em seguida, começou a sua luta contra os males que acabaram
por tirar a sua vida em 8 de outubro de 1997, deixando aberta uma lacuna que
nunca mais foi preenchida na gestão da Federação das Indústrias do Amapá.
Já em
outubro de 1997 estava em andamento a construção do prédio da Casa da
Indústria, para onde fora projetado o funcionamento administrativo da Federação
das Indústrias do Amapá, do Instituto Euvaldo Lodi, a Direção do Departamento
Regional do SESI, do Departamento Regional do SENAI. A Casa da Indústria estava
adequada ao funcionamento integrado da gestão contábil, administrativa e
financeira do Sistema Fiap, compromisso assumido perante os departamentos
nacionais respectivos e o Conselho de Representantes da Confederação Nacional
da Indústria (CNI).
Nenhum comentário:
Postar um comentário