Rodolfo Juarez
Estamos fechando
mais um ciclo de 365 dias e 6 horas.
Muitas coisas
aconteceram neste ano de 2021, que teve como palavra de ordem a vacinação dos
brasileiros e estrangeiros contra a Covid-19, principal causa do novo
coronavírus que teve como berço a China, embora os chineses não aceitem que o
vírus tem olho pequeno.
O Brasil, além da
1.ª, 2.ª e 3.ª doses da vacina, com imunização em escala decrescente, naquela
ordem, os problemas foram muito além dos imunizantes. Uma escalada de teimosias
e busca de afirmações de importantes formadores dos Poderes da República
marcaram o ano, com jogo de palavras que a grande imprensa nacional adotou para
mostrar o quando está despreparada para aceitar a Democracia sem levar vantagem
na parte que entende que lhe cabe: riqueza.
O panorama local
foi bem mais tranquilo, com os dirigentes se aproveitando da passividade do
povo amapaense que, apesar de tudo, pensa mais em trabalhar do que em ficar
querendo ouvir discussões a que nada levam.
Mas para isso
colaborou muito a relação entre os poderes e uma apatia politica jamais vistas,
quando o assunto era o interesse da população do Estado. A maior parte dos
acontecimentos que mexeram com a esperança da população ficou entregue ao
senador Davi.
Louvores àquele que
foi, por dois anos, presidente do Congresso Nacional e não esqueceu do Amapá,
tornando o nosso estado, no momento mais difícil, o rescaldo do apagão do final
de 2020, resultado na escolha das novas concessionárias para distribuição de
energia elétrica e fornecimento de água tratada e esgoto sanitário para a
população amapaense, além de recursos para mobilidade urbano, saúde, educação,
esportes, entre outros.
Mas essa atitude do
senador amapaense custou caro para os acostumados sulistas e seus arautos bem
locados na imprensa, reclamarem dos recursos que foram destinados ao Amapá,
chagando a classifica-lo como um “longínquo estado da federação”, como se, por
aqui, não tivesse uma população que não gosta de ser esquecida, não gosta de
ser ofendida, e muito menos de ser menosprezada.
Mas por aqui
ninguém perdoa que é inoperante, aproveitador, oportunista e que não gosta de
trabalhar pelo Amapá, preferindo desfilar em Brasília por caminhos que não
interessam ao Estado ou, simplesmente, gozar das benesses de ser um
representante eleito do povo amapaense, em Brasília.
Os deputados
federais e estaduais terão oportunidade de prestar contas com o eleitor este
ano. Vão mostrar o que fizeram e alguns vão lembrar o que prometeram e não
fizeram. Esta avaliação, entretanto, será feita ainda no ano que começa amanhã,
pelo mesmo eleitor que escolheu cada um dos deputados para representa-lo no
Legislativo local ou no Legislativo Federal.
O ano de 2022, além
destas prestações de contas que serão feitas no começo do terceiro trimestre,
se reveste de esperança em resultados melhores, com todos os políticos se
esforçando para manter-se no mandato em que está investido e, com isso, ter
tempo para olhar para o eleitor que ainda espera pela promessa feita na
campanha de 2018.