segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Brasil mais forte, povo mais confiante!


Rodolfo Juarez
O ano de 2019 está terminando e, apesar de não ser uma referência de saudade, abriu “janelas” para o desenvolvimento do Brasil, mesmo quando teve que desenferrujar algumas trancas que insistiam em não permitir o arejamento dos procedimentos e as mudanças que poderiam ser efetivadas com a velocidade que o Brasil e o povo brasileiro precisavam.
As reformas anunciadas em governos anteriores, politicamente fracos, não conseguiram avançar e exigiam, para permitir o desanuviamento do horizonte onde estava desenhado o “plano de voo” da economia nacional, da oferta de empregos, da melhoria da renda e da perspectiva da população.
Os mais de 58 milhões de voto dados ao presidente que iniciava o ano no comando do país era o principal argumento dos novos dirigentes para que fosse dada passagem para os projetos considerados urgentes e que precisariam ser mostrado para o povo brasileiro com chances de melhorar a qualidade de vida de todos os que têm endereço no Brasil.
Foi importante a compreensão do Brasil que o povo queria e havia indicado nas urnas, por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre.
Os dois entenderam o papel histórico que foram autorizados a exercerem e firmaram posições que, ao final, contribuiu para, se não eliminar, mas diminuir sensivelmente, o modelo do “toma lá dá cá” muito difundido em um passado recentíssimo, onde cargos chaves do Governo Federal eram apontados e acompanhados a sua eficiência, por “padrinhos políticos”.
Depois de muito trabalho veio a reforma da Previdência e a aprovação do Pacote Anticrime, entre tantas medidas que podem tornar o Brasil um imã que possa atrair recursos para investimento em infraestrutura e melhoria socioeconômica do povo brasileiro que se apresentou para o novo governo, em janeiro de 2019, com um “paneiro” cheio de, pelo menos, 13 milhões de desempregados e, muita gente, mas muita gente mesmo, vivendo abaixo da linha da pobreza.
A prática gerencial dos novos dirigentes nacionais estava em permanente prova, seja por causa dos novos métodos, seja pela quebra dos privilégios de alguns “encastelados” que foram instados a trabalhar com eficiência, mas o costume não lhes permitia, restando-lhe a reclamação e levantar a tese da perseguição por ideologia.
As organizações não governamentais foram atingidas na sua principal motivação para ser “colaboradora” na aplicação das políticas públicas. Os resultados vieram primeiro pelo enfrentamento, pois, as ONGs acreditaram, logo no primeiro momento, que poderiam reclamar para os seus financiadores externos que “ordenariam” a mudança de comportamento do Governo Brasileiro. Não deu certo!
Até mesmo parte da imprensa, da chamada grande imprensa, vociferou quando viu que os seus dutos de dinheiro, instalados diretamente dos gabinetes de seus comandantes até Brasília deixaram de jorrar o dinheiro público, vindo em troca de divulgação (propaganda) de estatais e das ações do próprio governo.
Quando o capital estrangeiro percebeu que os projetos da nova gestão obedeciam ao interesse dos brasileiros e não mais de grupos; que a bolsa de valores refletia esse momento batendo sucessivos recordes, e que o Banco Centro trazia a taxa básica de juros para um número inferior a 5, nesse momento começaram a acreditar e perceber que havia uma nova diretriz para os planos do Brasil na década que se inicia.
E assim termina o ano, com o Brasil mais forte e seu povo mais confiante!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O lamento da população mais pobre do Estado do Amapá


Rodolfo Juarez
As notícias nacionais, anteriores e as recentes, não são nada favorável ao tratamento que é dado para a população brasileira nos pronto-atendimentos públicos e nos prontos-socorros espalhados por todo o Brasil.
Mesmo tirando os exageros apontados nos noticiários de televisão, jornal, rádio e mídia social, ainda sobram muitas situações de claras dificuldades para o sistema de serviço que é oferecido à população.
As empresas gestoras de saúde, antes apontadas como solução para desafogar o sistema de saúde dos estados e dos municípios, estão tendo problemas para gerir o objeto do contrato, pela falta de transferência dos recursos que foram pactuados nos acertos entre a gestão e a sociedade fornecedora de mão de obra especializada, implicando no atraso de pagamento dos funcionários, redução no atendimento dos pacientes e chegando à greve de servidores por falta de pagamento.
Essa situação é muito grave. Atinge aquele que mais precisam. Aqueles que têm reduzida condição para fazer pressão e que decidiu confiar no sistema de saúde eficaz prometido durante as campanhas políticas e que, em regra, não se confirmam.
Este cenário pode ser observado desde a unidade mais rica da federação, até aquelas que ocupam os últimos lugares no atendimento à população, levando os cidadãos e as cidadãs ao desespero quando são testemunhas das dificuldades ou mesmo do falecimento daquele seu ente muito querido.
Esse problema se revela, de quando em vez, em diferentes cidades brasileiras, testemunhados por parentes e amigos dos maus-atendidos ou não-atendidos sempre chocando a todos considerando o colume de recursos que é gasto no setor e os resultados que são obtidos.
O sistema de saúde do Governo do Estado do Amapá está empurrando os amapaenses para os planos de saúde, entretanto os preços das mensalidades estão completamente fora da capacidade de pagamento dos que precisam, seja pela falta de renda das famílias, seja pelo custo muito alto dos planos de saúde.
O Governo do Estado deve gastar, apenas com pessoal do setor saúde, em torno de 600 milhões de reais e outros 600 milhões com material, equipamento e serviço. Essa despesa equivale a 24% do orçamento do Estado, abastecido pelas Receitas Públicas, incluído o pagamento do SUS.
O setor saúde do estado é o segundo maior contingente de funcionários que têm vinculação de emprego direto com o Governo do Estado, com 7.098 servidores entre funcionários efetivos, funcionários federais e funcionários com vínculo precário (contrato administrativo), representando quase 22% da força de trabalho, com vínculo funcional com o GEA.
Mesmo assim os corredores do Hospital do Pronto Socorro estão lotados, da mesma forma está longa a fila para cirurgias, as mais diversas no Hospital de Clínicas Alberto Lima, as farmácias desabastecidas, os laboratórios sem fazer os exames por atraso no pagamento do contrato, entre outros problemas igualmente graves.
A Justiça do Amapá é frequentemente acionada para resolver problemas do setor saúde no estado, tanto que os magistrados têm adotado o procedimento de acordo entre as partes para, em mutirão resolver os problemas mais repetidos.
O ano de 2020 precisa melhora o sistema de atendimento do setor saúde do Estado para a população que precisa e chega a implorar nas situações mais graves.
Em forma de um derradeiro lamento!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

O sonho que virou realidade


Rodolfo Juarez
Hoje, dia 17 de dezembro, estão sendo completados 48 anos de um dos dias mais importantes da minha vida. No lendário Teatro da Paz, em Belém do Pará, às 18 horas, começava a solenidade de colação de grau da Turma de 1971 de Engenheiros Civis, Turma Engenheiro Fernando Guilhon, da Escola de Engenharia do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Pará (Ufpa).
Terminava o ano de 1971 e a turma com 73 formandos, todos em traje de gala, estavam radiantes no Teatro da Paz. Eu, como os outros formando, vestindo um smoking preto, tendo a calça uma faixa desde a cintura até à bainha, camisa branca, gravata borboleta, faixa preta na cintura para encobrir o cinto de couro, cabelos bem arrumados e fartos, sem óculos, e com cadeiras reservadas em local privilegiado em um dos pontos mais favoráveis do teatro.
Minha mãe foi minha paraninfa. Ela estava radiante, com um vestido longo, de tecido fino e forrado, saia completamente branca e blusa bege, em uma combinação perfeita. Cabelos feitos para a ocasião, juntamente com os colares que usava, destacavam o rosto de minha mãe, bonito e cheio de felicidade, ela que veio junto comigo do interior do município de Afuá e que, naquelas três horas se tornava protagonista em um dos ambientes mais sofisticados do Pará, da Amazônia e do Brasil, o Tetro da Paz.
O anel de formatura - presente da minha mãe e meu pai, que também estava na solenidade obedecendo ao rigor do traje que o protocolo exigia -, era de ouro 18 quilates, uma pedra de safira sintética retangular, com as características da engenharia civil encravadas nos dois lados medidos a partir da pedra safira.
O momento solene da colocação do anel no dedo do formando, depois do “eu concedo” foi devidamente registrado para que hoje, 48 anos, pudéssemos reviver, mesmo que em pensamento e sentimento, a alegria que invadiu o coração e a alma do meu pai e da minha mãe, principalmente eles dois, alcançando o máximo imaginado por eles, dando por concluída a sua primeira missão: participar da formatura do primeiro filho e aumentar a certeza da formatura dos demais filhos que vinham no mesmo rumo.
Todos nós sabíamos que ali, naquele momento de jornada, seria marcado um ponto de inflexão, modificando o caminho da maioria dos 73 formandos que, durante cinco anos fizeram promessas e assumiram compromissos que, a partir dali, seria colocado em teste.
Da Turma Engenheiro Fernando Guilhon - Engenheiros Civis de 71 -, dois dos formandos saíram de Macapá para fazer o vestibular em Belém do Pará, em 1967, depois de concluir o Curso Científico no Colégio Amapaense, Manoel Antônio Dias e eu, e cinco anos depois de muita “ralação” nós estávamos ali, prestando contas, principalmente, para às nossas respectivas famílias.
Hoje haverá uma celebração à data, em Belém do Pará, em um encontro marcado para um jantar comemorativo, a partir das 20 horas, no restaurante do Hotel Gran Mercure, na Avenida Nazaré, 375, entre Dr. Moraes e Benjamin Constant para comemorar esses 48 anos de formatura. Os organizadores, diletos colegas da Escola de Engenharia e, hoje, respeitáveis senhores, da sociedade paraense, estão na coordenação do encontro: Valdemiro, Nilo, Carlindo e Fernando.
Eu, hoje, com 73 anos, e meus colegas engenheiros da turma de 71, todos com 70 ou mais anos, já estamos sentindo a falta de muitos colegas que estão noutro plano, certamente felizes pelo que fizeram enquanto entre nós estavam, e cobrando de cada um o principio ético que orienta o comportamento do profissional engenheiro civil.
Saudades!
Hoje, tenho certeza, que cada um dos engenheiros civis da turma de 1971, está lembrando a data que marcou, para sempre, as nossas vidas.
A minha vida profissional teve como um dos principais suportes a formação em engenheiro civil, profissão que me permitiu contribuir com o desenvolvimento do Amapá desde quando, ainda em dezembro de 1971, no dia 23 daquele mês, cheguei a Macapá para exercer a profissão.
Ganhei um plus importante de confiança para animar a minha carreira de professor de Matemática e Física. Mais tarde ainda completei o curso de Jornalismo e, por último, a 10 anos, o curso de Direito que me possibilitou a ser advogado militante, completando meu rol profissional, do qual tenho muito orgulho.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Sessenta anos de Amapá

Rodolfo Juarez
Desta feita vou contar uma história que teve o seu marco inicial em 1959, no dia 11 de dezembro, uma sexta-feira, mas que antes contou com uma preparação decorrente de um planejamento bem elaborado e executado com prioridade. Estou descrevendo a história da família Juarez que tem como ascendente Heráclito Juarez Filho e Raimunda Pureza Juarez.
A história da nossa família começou, no começo de 1944, com o casamento do meu pai, Heráclito Juarez, nascido em 3 de outubro de 1922 e minha mãe, Raimunda Juarez, nascida em 28 de abril de 1928. O primeiro endereço do casal foi na margem direito do rio Lipo-Lipo, afluente do rio Santana, em Afuá, onde nasceram os cinco primeiros filhos: Rodolfo Juarez (19.05.46), Clodoaldo Juarez (25.02.48), Jurandil Juarez (12.03.50) e Evaldo Juarez (22.12.51), Evandro Juarez (1953).
No planejamento que me referi anteriormente e elaborado pelo meu pai e pela minha mãe, estava a minha matrícula, a do filho mais velho, em uma escola regular, para fazer o Curso Primário, por isso, em 1954 nos mudamos para a sede do município de Afuá, então com menos de dois mil habitantes, mas com uma escola regular para o ensino primário – o Grupo Escolar de Afuá. Neste grupo fiz a séries A, B e C, corresponde ao pré-primário, em um ano e, no ano seguinte, em 1955, fui matriculado na 1.ª série do Curso Primário do Grupo Escolar de Afuá, onde, em 1959 concluí as cinco séries daquele curso.
Foi nesse momento que mudamos para Macapá!
Ficou tudo acertado que a viagem trazendo a mudança e minha mãe, meus irmãos e eu, seria realizada logo depois da festa da Padroeira de Afuá, Nossa Senhora da Conceição que, como nos outros anos, seria realizada no dia 8 de dezembro de 1959.
Logo depois da festa, no dia 9 de dezembro de 1959, às 10h30 saiamos de Afuá, meu pai, minha mãe, sete irmãos e eu, com destino a cidade de Macapá, capital do então Território Federal do Amapá, a bordo de uma embarcação regional à vela, chamada Maria Santíssima.
Chegamos à frente da cidade de Macapá por volta das 23h30 e aguardamos até às 4 horas da manhã do dia 11 de dezembro para entrar na Doca da Fortaleza, escorar a canoa, pois até as 7 da manhã já começaria a encalhar a embarcação. Ás 7h30 começou a desembarcar a pequena mudança enquanto minha mãe, e os filhos menores eram encaminhados pelo meu pai para a nova casa.
A nova casa não tinha número, era de madeira, com uma sala grande, um quarto, uma sala de janta, uma cozinha com lavatório, além de um banheiro e um sanitário fora da casa. Ficava na Rua São José, bem próximo de onde hoje é a Avenida Ataíde Teive, no começo de uma ponte que tinha casa de um lado e do outro, e que levava até o Bairro do Elesbão, hoje Santa Inês, e continuava, por caminho, até à Vacaria.
Naquela época não tínhamos televisão, um aparelho muito raro e caro, difícil de comprar, a geladeira a gás não permitia que tomar água gelada fosse regra para todos. Os potes de barro e os filtros, também de barro, substituíam aquele “luxo”.
Em 1959 a principal rua do comércio da cidade não era asfaltada, a predominância era de casas de madeira, mas tinha o Mercado Central, onde havia uma parada de ônibus (dois ônibus faziam a linha circular), com uma infraestrutura de sanitário masculino e feminino, e uma lanchonete.
Predominavam na Rua São José os trechos com pontes de madeira, no mesmo modelo que são hoje usadas para acesso às casas construídas nas ressacas que ficam dentro do perímetro urbano da cidade de Macapá.
Pois bem, na próxima quarta-feira, dia 11 de dezembro de 1919, ficam completados os 60 anos que a família Juarez, constituída a partir de Heráclito Juarez Filho e Raimunda Pureza Juarez, completa 60 (sessenta) anos que chegou à Macapá para residir e onde ainda nasceram mais dois irmãos (Edir e Guanacy) e duas irmãs (Deise e Mitsmara), completando a lista dos 12 irmãos.
Hoje, com o patriarca falecido (1973), minha mãe mora em Belém, oito dos irmãos continuam morando em Macapá, dois moram em Belém, uma no Rio de Janeiro e um morreu aos 46 anos. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

A campanha vitoriosa do Flamengo em 2019


Rodolfo Juarez
Hoje pretendo destacar o desempenho do Flamengo nas diversas competições de futebol que disputou em 2019. Antes de qualquer interpretação diferente destaco que sou torcedor do Fluminense no Campeonato Brasileiro, detentor de 4 títulos de campeão da competição (1970, 1984, 2010 e 2012).
O Flamengo em 2019 compensou os dez anos de janela esperando pelo título de campeão nacional, pela forma inequívoca de sua superioridade técnica, que fez a torcida confiar e se constituir no plus tão importante para uma equipe que disputa qualquer competição.
O ano do Flamengo foi quase perfeito. Começou a temporada participando do que se convencionou chamar de pré-temporada, na Flórida, nos Estados Unidos, disputando a 5.ª Florida Cup, com Ajax, Eintracht Frankfurt, e São Paulo. Foi o primeiro título do ano depois de um empate com o Eintracht (2 x2) e uma vitória sobre o Ajax (1 x 0). Os jogos foram realizados nos dias 10 e 12 de janeiro.
O Flamengo estreou no dia 20 de janeiro pelo Campeonato Carioca, vencendo o Bangu (2 x 1). Na partida final, da Taça Rio, enfrentou o Vasco da Gama e depois de um empate em (1 x 1), ganhou o desempate nos pênaltis e conquistou, no dia 31 de março de 2019, o 9º título da Taça Rio, que corresponde ao primeiro turno do Campeonato Carioca.
No dia 21 de abril o Flamengo volta a enfrentou o Vasco da Gama, pela final do Campeonato Carioca e vence por 2 x 0, conquistando pela 35.ª vez o Campeonato Carioca.
A Copa do Brasil acabou sendo a competição que não foi vencida pelo Flamengo em 2019. O Flamengo entrou nas oitavas de final disputada por 16 equipes, sendo cinco vencedoras da fase anterior (quarta fase), e outras 11 equipes pré-classificadas, com partidas eliminatórias de ida e volta. Sendo que, em caso de empate no placar agregado, a vaga será definida na disputa por pênaltis. O Flamengo, depois de eliminar o Coríntias nas oitavas, foi eliminado no dia 17 de julho, pelo Atlético Paranaense, depois de dois empates (1 x 1) e (1 x 1) e perder nos pênaltis por 3 x 1.
O Flamengo estreou no Campeonato Brasileiro de 2019 em 27 de abril, contra o Cruzeiro e venceu por 3 x 1, iniciando a vitoriosa jornada que levou o Flamengo ao Título, no dia 24 de novembro, sem jogar, pois havia antecipado o jogo com o Vasco da Gama, com quem empatara por 4 x 4. O recebimento do Troféu de Campeão Brasileiro aconteceu no dia 27, jogando contra o Ceará, jogo que venceu por 4 x 1.
Na Copa Libertadores da América de 2019 o Flamengo estreou no dia 5 de março enfrentando o São José da Bolívia, em Oruro e venceu por 1 x 0, terminando em 1.º lugar, no Grupo D, onde estavam também, LDU de Quito, Peñarol e São José.
Nas quartas eliminou o Emelec nos pênaltis, por 4 x 2, depois de perder uma e vencer a outra pelo mesmo placar (2 x 0). Na semifinal o Flamengo eliminou o internacional depois de uma vitória e um empate (2 x 0) e (1 x 1). O Grêmio foi o adversário na semifinal e depois de empatar o primeiro jogo em Porto Alegre, goleou o time gaúcho, no Maracanã, por 5 x 0.
A final foi no dia 23 de novembro, em jogo único, realizado em Lima, no Peru, e o Flamengo venceu, de virada, por 2 x 1, se tornando o campeão da Libertadores da América de 2019. É o segundo título continental e credencia o Flamengo para as disputas da Copa do Mundo, no Catar, com estreia marcada para o dia 17 de dezembro, contra o vencedor da partida entre o Al-Hilal, da Arábia Saudita, e Espérance de Tunis, da Tunísia. A final está confirmada para o dia 21 de dezembro, em Doha, no Qatar.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

A benção, meu pai!


A BENÇÃO MEU PAI!
Hoje, dia 3 de dezembro de 2019, representa uma data de muitas lembranças e que nos leva às comparações de épocas vividas e que foram tão importantes para todos na família.
Meu pai, Heráclito Juarez Filho, aos 51 anos, no dia 3 de dezembro de 1973, nos deixava, a todos nós, com uma saudade que nem o tempo está sendo capaz de diluir e evaporar.
Meu pai, um caboclo da Amazônia, tinha a perfeita noção do equilíbrio entre tirar o sustento da região e a preservação do ambiente. Mas, a verdadeira preservação, como até hoje muitos ribeirinhos continuam fazendo, sempre teve objetivo bem definido pela própria vivência do morador e a indução do que representava o meio.
Por isso, e por todo o entendimento que meu pai tinha de que a educação é o principal motor de todas as melhorias individuais e coletivas, ele faz muita falta.
Meu pai tinha nas suas entranhas que o trabalho e a organização representavam elementos indispensáveis aos bons resultados.
Temos noção de que, onde estiver o seu espírito, lá está um exemplo de dedicação, respeito e obediência.
A benção meu pai!
Seu filho, Rodolfo Juarez.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

As redes sociais e a avaliação dos resultados


Rodolfo Juarez
Chegamos ao final de novembro e já se começa a fazer o balanço do que foi o ano de 2019 para o Estado Brasileiro e a população do Brasil. No Amapá as dificuldades devem aparecer mais densas do que no resto do Brasil, em consequência da fraca atividade econômica, principalmente industrial, que retrata uma condição estável, mas em patamar de poucos resultados.
A desinformação foi, este ano, um teste para os brasileiros que tiveram que conviver com notícias no mínimo duvidosas e que pareciam ter a pretensão de confundir cada um da população, conforme o interesse daqueles que continuaram imaginando que detinham a primazia da informação e através dela, a possibilidade de conduzir o povo para onde fosse do seu direto interesse.
A recorrência dos acontecimentos representaram os esforços de alguns que queriam fazer do certo, errado e do errado certo, às vezes com uma insistência que beirava à imbecilidade ou a dissintonia que mantinha com as forças sociais que sempre reagiam na intensidade que os fatos exigiam.
Até mesmo a tendência em distorcer os fatos, bem como a tentativa de mostrar a fantasia do caos em alguns dos mais importantes momentos sociais, não convenceram a população, mesmo que o canal de comunicação utilizado fosse experiente e até acostumado a indicar as coordenadas do caminho.
As redes sociais não permitiram quem quer que seja, ficar abrigado por qualquer manto, especialmente quando a cor daquele mando tinha a predominância da cor da mentira.
Mas ninguém se livrou dos exageros!
Mesmo assim alguns conseguiram avançar etapas importantes, aquelas mesmas  que foram prometidas ao povo brasileiro no ano passado e nas quais o povo acreditou e decidiu lançar luz sobre o outro lado da moeda.
O Poder Legislativo, responsável pela discussão dos projetos sociais, econômicos e de segurança, elaborado e enviados,/em regra, pelo Poder Executivo, tem conseguido dar respostas importantes quando o endereço dos poderes é Brasília, entretanto, quando o endereço é, por exemplo, é Macapá, ou qualquer uma das outras 15 sedes municipais no Estado, ai as questões ficam mais conservadoras e dentro de um ambiente que pouco interessa à população do Amapá.
A inteligência humana foi aprimorando as regras da gerência do interesse público e com a criação do ano fiscal, deu uma oportunidade temporal para que todos avaliem o que foi feito com o dinheiro dos muitos tributos, pagos pela população, durante um ano, para que sejam bem aplicados e em áreas que possibilitem retorno direto ao cidadão.
Ainda sem uma conta fechada, mas sentindo diretamente as consequências, a população não gostou do desempenho daqueles que são responsáveis pelo Poder Executivo Estadual e pelo Poder Legislativo do Estado do Amapá.
O mês de dezembro que entra, para a população é mais de festa do que de fiscalização, entretanto para os responsáveis pelos resultados é o momento de uma avaliação honesta e real.
Será que dá para fazer?