segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Brasil mais forte, povo mais confiante!


Rodolfo Juarez
O ano de 2019 está terminando e, apesar de não ser uma referência de saudade, abriu “janelas” para o desenvolvimento do Brasil, mesmo quando teve que desenferrujar algumas trancas que insistiam em não permitir o arejamento dos procedimentos e as mudanças que poderiam ser efetivadas com a velocidade que o Brasil e o povo brasileiro precisavam.
As reformas anunciadas em governos anteriores, politicamente fracos, não conseguiram avançar e exigiam, para permitir o desanuviamento do horizonte onde estava desenhado o “plano de voo” da economia nacional, da oferta de empregos, da melhoria da renda e da perspectiva da população.
Os mais de 58 milhões de voto dados ao presidente que iniciava o ano no comando do país era o principal argumento dos novos dirigentes para que fosse dada passagem para os projetos considerados urgentes e que precisariam ser mostrado para o povo brasileiro com chances de melhorar a qualidade de vida de todos os que têm endereço no Brasil.
Foi importante a compreensão do Brasil que o povo queria e havia indicado nas urnas, por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre.
Os dois entenderam o papel histórico que foram autorizados a exercerem e firmaram posições que, ao final, contribuiu para, se não eliminar, mas diminuir sensivelmente, o modelo do “toma lá dá cá” muito difundido em um passado recentíssimo, onde cargos chaves do Governo Federal eram apontados e acompanhados a sua eficiência, por “padrinhos políticos”.
Depois de muito trabalho veio a reforma da Previdência e a aprovação do Pacote Anticrime, entre tantas medidas que podem tornar o Brasil um imã que possa atrair recursos para investimento em infraestrutura e melhoria socioeconômica do povo brasileiro que se apresentou para o novo governo, em janeiro de 2019, com um “paneiro” cheio de, pelo menos, 13 milhões de desempregados e, muita gente, mas muita gente mesmo, vivendo abaixo da linha da pobreza.
A prática gerencial dos novos dirigentes nacionais estava em permanente prova, seja por causa dos novos métodos, seja pela quebra dos privilégios de alguns “encastelados” que foram instados a trabalhar com eficiência, mas o costume não lhes permitia, restando-lhe a reclamação e levantar a tese da perseguição por ideologia.
As organizações não governamentais foram atingidas na sua principal motivação para ser “colaboradora” na aplicação das políticas públicas. Os resultados vieram primeiro pelo enfrentamento, pois, as ONGs acreditaram, logo no primeiro momento, que poderiam reclamar para os seus financiadores externos que “ordenariam” a mudança de comportamento do Governo Brasileiro. Não deu certo!
Até mesmo parte da imprensa, da chamada grande imprensa, vociferou quando viu que os seus dutos de dinheiro, instalados diretamente dos gabinetes de seus comandantes até Brasília deixaram de jorrar o dinheiro público, vindo em troca de divulgação (propaganda) de estatais e das ações do próprio governo.
Quando o capital estrangeiro percebeu que os projetos da nova gestão obedeciam ao interesse dos brasileiros e não mais de grupos; que a bolsa de valores refletia esse momento batendo sucessivos recordes, e que o Banco Centro trazia a taxa básica de juros para um número inferior a 5, nesse momento começaram a acreditar e perceber que havia uma nova diretriz para os planos do Brasil na década que se inicia.
E assim termina o ano, com o Brasil mais forte e seu povo mais confiante!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O lamento da população mais pobre do Estado do Amapá


Rodolfo Juarez
As notícias nacionais, anteriores e as recentes, não são nada favorável ao tratamento que é dado para a população brasileira nos pronto-atendimentos públicos e nos prontos-socorros espalhados por todo o Brasil.
Mesmo tirando os exageros apontados nos noticiários de televisão, jornal, rádio e mídia social, ainda sobram muitas situações de claras dificuldades para o sistema de serviço que é oferecido à população.
As empresas gestoras de saúde, antes apontadas como solução para desafogar o sistema de saúde dos estados e dos municípios, estão tendo problemas para gerir o objeto do contrato, pela falta de transferência dos recursos que foram pactuados nos acertos entre a gestão e a sociedade fornecedora de mão de obra especializada, implicando no atraso de pagamento dos funcionários, redução no atendimento dos pacientes e chegando à greve de servidores por falta de pagamento.
Essa situação é muito grave. Atinge aquele que mais precisam. Aqueles que têm reduzida condição para fazer pressão e que decidiu confiar no sistema de saúde eficaz prometido durante as campanhas políticas e que, em regra, não se confirmam.
Este cenário pode ser observado desde a unidade mais rica da federação, até aquelas que ocupam os últimos lugares no atendimento à população, levando os cidadãos e as cidadãs ao desespero quando são testemunhas das dificuldades ou mesmo do falecimento daquele seu ente muito querido.
Esse problema se revela, de quando em vez, em diferentes cidades brasileiras, testemunhados por parentes e amigos dos maus-atendidos ou não-atendidos sempre chocando a todos considerando o colume de recursos que é gasto no setor e os resultados que são obtidos.
O sistema de saúde do Governo do Estado do Amapá está empurrando os amapaenses para os planos de saúde, entretanto os preços das mensalidades estão completamente fora da capacidade de pagamento dos que precisam, seja pela falta de renda das famílias, seja pelo custo muito alto dos planos de saúde.
O Governo do Estado deve gastar, apenas com pessoal do setor saúde, em torno de 600 milhões de reais e outros 600 milhões com material, equipamento e serviço. Essa despesa equivale a 24% do orçamento do Estado, abastecido pelas Receitas Públicas, incluído o pagamento do SUS.
O setor saúde do estado é o segundo maior contingente de funcionários que têm vinculação de emprego direto com o Governo do Estado, com 7.098 servidores entre funcionários efetivos, funcionários federais e funcionários com vínculo precário (contrato administrativo), representando quase 22% da força de trabalho, com vínculo funcional com o GEA.
Mesmo assim os corredores do Hospital do Pronto Socorro estão lotados, da mesma forma está longa a fila para cirurgias, as mais diversas no Hospital de Clínicas Alberto Lima, as farmácias desabastecidas, os laboratórios sem fazer os exames por atraso no pagamento do contrato, entre outros problemas igualmente graves.
A Justiça do Amapá é frequentemente acionada para resolver problemas do setor saúde no estado, tanto que os magistrados têm adotado o procedimento de acordo entre as partes para, em mutirão resolver os problemas mais repetidos.
O ano de 2020 precisa melhora o sistema de atendimento do setor saúde do Estado para a população que precisa e chega a implorar nas situações mais graves.
Em forma de um derradeiro lamento!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

O sonho que virou realidade


Rodolfo Juarez
Hoje, dia 17 de dezembro, estão sendo completados 48 anos de um dos dias mais importantes da minha vida. No lendário Teatro da Paz, em Belém do Pará, às 18 horas, começava a solenidade de colação de grau da Turma de 1971 de Engenheiros Civis, Turma Engenheiro Fernando Guilhon, da Escola de Engenharia do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Pará (Ufpa).
Terminava o ano de 1971 e a turma com 73 formandos, todos em traje de gala, estavam radiantes no Teatro da Paz. Eu, como os outros formando, vestindo um smoking preto, tendo a calça uma faixa desde a cintura até à bainha, camisa branca, gravata borboleta, faixa preta na cintura para encobrir o cinto de couro, cabelos bem arrumados e fartos, sem óculos, e com cadeiras reservadas em local privilegiado em um dos pontos mais favoráveis do teatro.
Minha mãe foi minha paraninfa. Ela estava radiante, com um vestido longo, de tecido fino e forrado, saia completamente branca e blusa bege, em uma combinação perfeita. Cabelos feitos para a ocasião, juntamente com os colares que usava, destacavam o rosto de minha mãe, bonito e cheio de felicidade, ela que veio junto comigo do interior do município de Afuá e que, naquelas três horas se tornava protagonista em um dos ambientes mais sofisticados do Pará, da Amazônia e do Brasil, o Tetro da Paz.
O anel de formatura - presente da minha mãe e meu pai, que também estava na solenidade obedecendo ao rigor do traje que o protocolo exigia -, era de ouro 18 quilates, uma pedra de safira sintética retangular, com as características da engenharia civil encravadas nos dois lados medidos a partir da pedra safira.
O momento solene da colocação do anel no dedo do formando, depois do “eu concedo” foi devidamente registrado para que hoje, 48 anos, pudéssemos reviver, mesmo que em pensamento e sentimento, a alegria que invadiu o coração e a alma do meu pai e da minha mãe, principalmente eles dois, alcançando o máximo imaginado por eles, dando por concluída a sua primeira missão: participar da formatura do primeiro filho e aumentar a certeza da formatura dos demais filhos que vinham no mesmo rumo.
Todos nós sabíamos que ali, naquele momento de jornada, seria marcado um ponto de inflexão, modificando o caminho da maioria dos 73 formandos que, durante cinco anos fizeram promessas e assumiram compromissos que, a partir dali, seria colocado em teste.
Da Turma Engenheiro Fernando Guilhon - Engenheiros Civis de 71 -, dois dos formandos saíram de Macapá para fazer o vestibular em Belém do Pará, em 1967, depois de concluir o Curso Científico no Colégio Amapaense, Manoel Antônio Dias e eu, e cinco anos depois de muita “ralação” nós estávamos ali, prestando contas, principalmente, para às nossas respectivas famílias.
Hoje haverá uma celebração à data, em Belém do Pará, em um encontro marcado para um jantar comemorativo, a partir das 20 horas, no restaurante do Hotel Gran Mercure, na Avenida Nazaré, 375, entre Dr. Moraes e Benjamin Constant para comemorar esses 48 anos de formatura. Os organizadores, diletos colegas da Escola de Engenharia e, hoje, respeitáveis senhores, da sociedade paraense, estão na coordenação do encontro: Valdemiro, Nilo, Carlindo e Fernando.
Eu, hoje, com 73 anos, e meus colegas engenheiros da turma de 71, todos com 70 ou mais anos, já estamos sentindo a falta de muitos colegas que estão noutro plano, certamente felizes pelo que fizeram enquanto entre nós estavam, e cobrando de cada um o principio ético que orienta o comportamento do profissional engenheiro civil.
Saudades!
Hoje, tenho certeza, que cada um dos engenheiros civis da turma de 1971, está lembrando a data que marcou, para sempre, as nossas vidas.
A minha vida profissional teve como um dos principais suportes a formação em engenheiro civil, profissão que me permitiu contribuir com o desenvolvimento do Amapá desde quando, ainda em dezembro de 1971, no dia 23 daquele mês, cheguei a Macapá para exercer a profissão.
Ganhei um plus importante de confiança para animar a minha carreira de professor de Matemática e Física. Mais tarde ainda completei o curso de Jornalismo e, por último, a 10 anos, o curso de Direito que me possibilitou a ser advogado militante, completando meu rol profissional, do qual tenho muito orgulho.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Sessenta anos de Amapá

Rodolfo Juarez
Desta feita vou contar uma história que teve o seu marco inicial em 1959, no dia 11 de dezembro, uma sexta-feira, mas que antes contou com uma preparação decorrente de um planejamento bem elaborado e executado com prioridade. Estou descrevendo a história da família Juarez que tem como ascendente Heráclito Juarez Filho e Raimunda Pureza Juarez.
A história da nossa família começou, no começo de 1944, com o casamento do meu pai, Heráclito Juarez, nascido em 3 de outubro de 1922 e minha mãe, Raimunda Juarez, nascida em 28 de abril de 1928. O primeiro endereço do casal foi na margem direito do rio Lipo-Lipo, afluente do rio Santana, em Afuá, onde nasceram os cinco primeiros filhos: Rodolfo Juarez (19.05.46), Clodoaldo Juarez (25.02.48), Jurandil Juarez (12.03.50) e Evaldo Juarez (22.12.51), Evandro Juarez (1953).
No planejamento que me referi anteriormente e elaborado pelo meu pai e pela minha mãe, estava a minha matrícula, a do filho mais velho, em uma escola regular, para fazer o Curso Primário, por isso, em 1954 nos mudamos para a sede do município de Afuá, então com menos de dois mil habitantes, mas com uma escola regular para o ensino primário – o Grupo Escolar de Afuá. Neste grupo fiz a séries A, B e C, corresponde ao pré-primário, em um ano e, no ano seguinte, em 1955, fui matriculado na 1.ª série do Curso Primário do Grupo Escolar de Afuá, onde, em 1959 concluí as cinco séries daquele curso.
Foi nesse momento que mudamos para Macapá!
Ficou tudo acertado que a viagem trazendo a mudança e minha mãe, meus irmãos e eu, seria realizada logo depois da festa da Padroeira de Afuá, Nossa Senhora da Conceição que, como nos outros anos, seria realizada no dia 8 de dezembro de 1959.
Logo depois da festa, no dia 9 de dezembro de 1959, às 10h30 saiamos de Afuá, meu pai, minha mãe, sete irmãos e eu, com destino a cidade de Macapá, capital do então Território Federal do Amapá, a bordo de uma embarcação regional à vela, chamada Maria Santíssima.
Chegamos à frente da cidade de Macapá por volta das 23h30 e aguardamos até às 4 horas da manhã do dia 11 de dezembro para entrar na Doca da Fortaleza, escorar a canoa, pois até as 7 da manhã já começaria a encalhar a embarcação. Ás 7h30 começou a desembarcar a pequena mudança enquanto minha mãe, e os filhos menores eram encaminhados pelo meu pai para a nova casa.
A nova casa não tinha número, era de madeira, com uma sala grande, um quarto, uma sala de janta, uma cozinha com lavatório, além de um banheiro e um sanitário fora da casa. Ficava na Rua São José, bem próximo de onde hoje é a Avenida Ataíde Teive, no começo de uma ponte que tinha casa de um lado e do outro, e que levava até o Bairro do Elesbão, hoje Santa Inês, e continuava, por caminho, até à Vacaria.
Naquela época não tínhamos televisão, um aparelho muito raro e caro, difícil de comprar, a geladeira a gás não permitia que tomar água gelada fosse regra para todos. Os potes de barro e os filtros, também de barro, substituíam aquele “luxo”.
Em 1959 a principal rua do comércio da cidade não era asfaltada, a predominância era de casas de madeira, mas tinha o Mercado Central, onde havia uma parada de ônibus (dois ônibus faziam a linha circular), com uma infraestrutura de sanitário masculino e feminino, e uma lanchonete.
Predominavam na Rua São José os trechos com pontes de madeira, no mesmo modelo que são hoje usadas para acesso às casas construídas nas ressacas que ficam dentro do perímetro urbano da cidade de Macapá.
Pois bem, na próxima quarta-feira, dia 11 de dezembro de 1919, ficam completados os 60 anos que a família Juarez, constituída a partir de Heráclito Juarez Filho e Raimunda Pureza Juarez, completa 60 (sessenta) anos que chegou à Macapá para residir e onde ainda nasceram mais dois irmãos (Edir e Guanacy) e duas irmãs (Deise e Mitsmara), completando a lista dos 12 irmãos.
Hoje, com o patriarca falecido (1973), minha mãe mora em Belém, oito dos irmãos continuam morando em Macapá, dois moram em Belém, uma no Rio de Janeiro e um morreu aos 46 anos. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

A campanha vitoriosa do Flamengo em 2019


Rodolfo Juarez
Hoje pretendo destacar o desempenho do Flamengo nas diversas competições de futebol que disputou em 2019. Antes de qualquer interpretação diferente destaco que sou torcedor do Fluminense no Campeonato Brasileiro, detentor de 4 títulos de campeão da competição (1970, 1984, 2010 e 2012).
O Flamengo em 2019 compensou os dez anos de janela esperando pelo título de campeão nacional, pela forma inequívoca de sua superioridade técnica, que fez a torcida confiar e se constituir no plus tão importante para uma equipe que disputa qualquer competição.
O ano do Flamengo foi quase perfeito. Começou a temporada participando do que se convencionou chamar de pré-temporada, na Flórida, nos Estados Unidos, disputando a 5.ª Florida Cup, com Ajax, Eintracht Frankfurt, e São Paulo. Foi o primeiro título do ano depois de um empate com o Eintracht (2 x2) e uma vitória sobre o Ajax (1 x 0). Os jogos foram realizados nos dias 10 e 12 de janeiro.
O Flamengo estreou no dia 20 de janeiro pelo Campeonato Carioca, vencendo o Bangu (2 x 1). Na partida final, da Taça Rio, enfrentou o Vasco da Gama e depois de um empate em (1 x 1), ganhou o desempate nos pênaltis e conquistou, no dia 31 de março de 2019, o 9º título da Taça Rio, que corresponde ao primeiro turno do Campeonato Carioca.
No dia 21 de abril o Flamengo volta a enfrentou o Vasco da Gama, pela final do Campeonato Carioca e vence por 2 x 0, conquistando pela 35.ª vez o Campeonato Carioca.
A Copa do Brasil acabou sendo a competição que não foi vencida pelo Flamengo em 2019. O Flamengo entrou nas oitavas de final disputada por 16 equipes, sendo cinco vencedoras da fase anterior (quarta fase), e outras 11 equipes pré-classificadas, com partidas eliminatórias de ida e volta. Sendo que, em caso de empate no placar agregado, a vaga será definida na disputa por pênaltis. O Flamengo, depois de eliminar o Coríntias nas oitavas, foi eliminado no dia 17 de julho, pelo Atlético Paranaense, depois de dois empates (1 x 1) e (1 x 1) e perder nos pênaltis por 3 x 1.
O Flamengo estreou no Campeonato Brasileiro de 2019 em 27 de abril, contra o Cruzeiro e venceu por 3 x 1, iniciando a vitoriosa jornada que levou o Flamengo ao Título, no dia 24 de novembro, sem jogar, pois havia antecipado o jogo com o Vasco da Gama, com quem empatara por 4 x 4. O recebimento do Troféu de Campeão Brasileiro aconteceu no dia 27, jogando contra o Ceará, jogo que venceu por 4 x 1.
Na Copa Libertadores da América de 2019 o Flamengo estreou no dia 5 de março enfrentando o São José da Bolívia, em Oruro e venceu por 1 x 0, terminando em 1.º lugar, no Grupo D, onde estavam também, LDU de Quito, Peñarol e São José.
Nas quartas eliminou o Emelec nos pênaltis, por 4 x 2, depois de perder uma e vencer a outra pelo mesmo placar (2 x 0). Na semifinal o Flamengo eliminou o internacional depois de uma vitória e um empate (2 x 0) e (1 x 1). O Grêmio foi o adversário na semifinal e depois de empatar o primeiro jogo em Porto Alegre, goleou o time gaúcho, no Maracanã, por 5 x 0.
A final foi no dia 23 de novembro, em jogo único, realizado em Lima, no Peru, e o Flamengo venceu, de virada, por 2 x 1, se tornando o campeão da Libertadores da América de 2019. É o segundo título continental e credencia o Flamengo para as disputas da Copa do Mundo, no Catar, com estreia marcada para o dia 17 de dezembro, contra o vencedor da partida entre o Al-Hilal, da Arábia Saudita, e Espérance de Tunis, da Tunísia. A final está confirmada para o dia 21 de dezembro, em Doha, no Qatar.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

A benção, meu pai!


A BENÇÃO MEU PAI!
Hoje, dia 3 de dezembro de 2019, representa uma data de muitas lembranças e que nos leva às comparações de épocas vividas e que foram tão importantes para todos na família.
Meu pai, Heráclito Juarez Filho, aos 51 anos, no dia 3 de dezembro de 1973, nos deixava, a todos nós, com uma saudade que nem o tempo está sendo capaz de diluir e evaporar.
Meu pai, um caboclo da Amazônia, tinha a perfeita noção do equilíbrio entre tirar o sustento da região e a preservação do ambiente. Mas, a verdadeira preservação, como até hoje muitos ribeirinhos continuam fazendo, sempre teve objetivo bem definido pela própria vivência do morador e a indução do que representava o meio.
Por isso, e por todo o entendimento que meu pai tinha de que a educação é o principal motor de todas as melhorias individuais e coletivas, ele faz muita falta.
Meu pai tinha nas suas entranhas que o trabalho e a organização representavam elementos indispensáveis aos bons resultados.
Temos noção de que, onde estiver o seu espírito, lá está um exemplo de dedicação, respeito e obediência.
A benção meu pai!
Seu filho, Rodolfo Juarez.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

As redes sociais e a avaliação dos resultados


Rodolfo Juarez
Chegamos ao final de novembro e já se começa a fazer o balanço do que foi o ano de 2019 para o Estado Brasileiro e a população do Brasil. No Amapá as dificuldades devem aparecer mais densas do que no resto do Brasil, em consequência da fraca atividade econômica, principalmente industrial, que retrata uma condição estável, mas em patamar de poucos resultados.
A desinformação foi, este ano, um teste para os brasileiros que tiveram que conviver com notícias no mínimo duvidosas e que pareciam ter a pretensão de confundir cada um da população, conforme o interesse daqueles que continuaram imaginando que detinham a primazia da informação e através dela, a possibilidade de conduzir o povo para onde fosse do seu direto interesse.
A recorrência dos acontecimentos representaram os esforços de alguns que queriam fazer do certo, errado e do errado certo, às vezes com uma insistência que beirava à imbecilidade ou a dissintonia que mantinha com as forças sociais que sempre reagiam na intensidade que os fatos exigiam.
Até mesmo a tendência em distorcer os fatos, bem como a tentativa de mostrar a fantasia do caos em alguns dos mais importantes momentos sociais, não convenceram a população, mesmo que o canal de comunicação utilizado fosse experiente e até acostumado a indicar as coordenadas do caminho.
As redes sociais não permitiram quem quer que seja, ficar abrigado por qualquer manto, especialmente quando a cor daquele mando tinha a predominância da cor da mentira.
Mas ninguém se livrou dos exageros!
Mesmo assim alguns conseguiram avançar etapas importantes, aquelas mesmas  que foram prometidas ao povo brasileiro no ano passado e nas quais o povo acreditou e decidiu lançar luz sobre o outro lado da moeda.
O Poder Legislativo, responsável pela discussão dos projetos sociais, econômicos e de segurança, elaborado e enviados,/em regra, pelo Poder Executivo, tem conseguido dar respostas importantes quando o endereço dos poderes é Brasília, entretanto, quando o endereço é, por exemplo, é Macapá, ou qualquer uma das outras 15 sedes municipais no Estado, ai as questões ficam mais conservadoras e dentro de um ambiente que pouco interessa à população do Amapá.
A inteligência humana foi aprimorando as regras da gerência do interesse público e com a criação do ano fiscal, deu uma oportunidade temporal para que todos avaliem o que foi feito com o dinheiro dos muitos tributos, pagos pela população, durante um ano, para que sejam bem aplicados e em áreas que possibilitem retorno direto ao cidadão.
Ainda sem uma conta fechada, mas sentindo diretamente as consequências, a população não gostou do desempenho daqueles que são responsáveis pelo Poder Executivo Estadual e pelo Poder Legislativo do Estado do Amapá.
O mês de dezembro que entra, para a população é mais de festa do que de fiscalização, entretanto para os responsáveis pelos resultados é o momento de uma avaliação honesta e real.
Será que dá para fazer?

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Estado do Amapá - Parte VIII


A HISTÓRIA DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS – PARTE VIII
Rodolfo Juarez
A expansão dos serviços do Departamento Regional do DR-SESI/AP e do DR-SENAI/AP, listada no plano estratégico do Sistema, aprovado para o período 1997-2001 com prioridade, orientava que, em 1988 dever-se-ia iniciar as tratativas para definir o local e o projeto para a consecução da expansão dos serviços do sistema para a sede do município de Santana, onde estava o endereço do polo industrial do Estado.
Nesse período a ICOMI havia criado a empresa Santana Participações tendo como objetivo principal negociar o patrimônio que havia construído em Santana. A diretoria da Federação das Indústrias do Amapá (Fiep), com o aval do Conselho de Representes da instituição habilitou-se para a aquisição de parte do que vinha sendo oferecido para a comunidade: o prédio da administração da Vila Amazonas, o prédio onde funcionava a sede social do Santana Esporte Clube, o prédio do supermercado da Icomi, o prédio do cinema da Vila Amazonas e toda a área terra corresponde às quadras onde estavam as edificações.
Também foi pedido proposta para o complexo esportivo Augusto Antunes com: um campo de futebol, com arquibandas, vestiários, o sistema de iluminação, o sistema de iluminação, estacionamento, uma piscina semiolímpica e uma quadra de esporte multiuso, descoberta, com iluminação.
Foi o projeto de viabilidade apresentado e defendido durante reunião do Conselho Nacional do SESI, que autorizou a negociação com a empresa Santana Participações, tendo a frente o presidente do Conselho Regional do SESI/AP.
Bem sucedida a negociação entre o Departamento Regional do SESI/DR/AP e a empresa Santana Participação, foi autorizada a aquisição tanto da área de administração e lazer como da área de esportes, cujo pré-contrato foi assinado no dia 25 de maio de 1998.
Com o negocio fechado e a forma de pagamento acertada, foi feito o projeto para restauração dos prédios, estádio, piscina e dos demais ambientes adquiridos, e a construção de salas de aula para atender ás necessidades tanto da escola do Sesi, como das oficinas do Senai.
Foram autorizados os serviços de reforma, adaptação, restauração nos prédios antigos e a construção de um bloco de salas de aula, bem como a construção de toda a cerca das áreas adquiridas e o asfaltamento dos acessos internos e do estacionamento do estádio de futebol, o Estádio Augusto Antunes.
Os serviços foram realizados de acordo com o cronograma estabelecido para os executores e a entrega dos prédios, todos restaurados, entrega da piscina semiolímpica e do estádio de futebol à gestão do DR-SESI/AP no dia 14 de dezembro de 1998, dia da fundação da Federação das Indústrias do Estado do Amapá.
Em janeiro de 1999 assumia, depois de ser reeleito em outubro, para governar o Estado por mais um mandato de 4 anos, João Alberto Rodrigues Capiberibe, o mesmo acontecia para o governo do Brasil com a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Annibal Barcelos entrava para o seu terceiro ano de mandato como prefeito de Macapá e o Dr. Tadeu como prefeito de Santana.
Na Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) assumia para completar o mandato de presidente do Engenheiro Rodolfo dos Santos Juarez, o também engenheiro, Leônidas Cardoso Platon, isso a partir do mês de abril, depois de realizada a reunião ordinária do Conselho de Representantes.
Antes, no dia 11 de janeiro de 1999, Rodolfo dos Santos Juarez (presidente da Federação) e os presidente de sindicato: Joferson Costa de Araújo e Silva (Sindicato da Madeira), Jose dos Santos (Sindicato da Panificação), Leônidas Cardoso Platon (Sindicato da Construção), Izaias Matias Antunes (Sindicato Oleiro-Cerâmico), José Góes de Almeida (Sindicato da Industria do Mobiliário) e Walter Sampaio Cantuária (Sindicato das Industrias Gráficas) estiveram em audiência com o presidente da Confederação Nacional da Indústria, o senador Fernando Bezerra, para pedir ao presidente da República, Fernando Henrique Cardoso a manutenção e a urgente liberação dos 50 milhões de reais prometidos para a BR-156 como parte do Projeto Brasil em Ação, considerado pela Fiap como fundamental para o desenvolvimento do Amapá e que seria a prioridade do engenheiro presidente Rodolfo dos Santos Juarez.
Em 19 de janeiro de 1999 veio a resposta do senador, presidente da CNI, através do Ofício n.º 27/99-GPB, comunicando que estivera com o ministro dos Transportes tratando o assunto e informado que a CNI “estará unida ás demais forças que se posicionam em favor dessa justa reivindicação.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Amapá -Parte VII


Rodolfo Juarez
No dia 14 de dezembro de 1996, Francisco Leite da Silva, havia sido reconduzido para o mandato de 4 anos (97/98/99/2000), que encerraria uma fase importante da Federação das Indústrias do Amapá, com a grande reforma e ampliação do CAT Homero Charles Platon, do Departamento Regional o SESI/AP, que implicara no aumento da capacidade de atendimento da comunidade industriaria do Amapá em educação, saúde.
O CTP Francisco Leite, do Departamento Regional do SENAI/AP, começaria o ano de 1997 com mais oferta de cursos de pequeno, médio e longa duração.
Também estava programada para o final do ano, dia 14 de dezembro, dia do aniversário de fundação da Federação das Indústrias do Amapá, a inauguração da Casa da Indústria, na Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, n.º 2000, Bairro de Santa Rita, construído para ser a sede própria da Federação das Indústrias do Amapá.
O presidente Francisco Leite não chegou a ver o prédio da Casa da Indústria concluído (seu sonho), mas quando morreu já sabia que haveria destinação de verba para a construção do Teatro do SESI, que recebeu o nome de Leonor Barreto Franco, uma forma de agradecimento do Conselho Regional do SESI/AP, pelo apoio da então presidente do Conselho Nacional do SESI.
Com 1.200 metros quadrados, com acabamento do piso em Korodur, com granilite polido, filetação para dilatação plástica e rodapé de 15 cm do mesmo material. A cobertura em telhas de zinco tratado, fixada com elementos próprios, com esquadria de alumínio e vidro, conjunto motogerador e estacionamento interno para 24 veículos e entrada e saída para carros e pedestres pela Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd. A entrada para o estacionamento era pela Avenida Cora de Carvalho.
O prédio da Casa da Indústria e a área de estacionamento como a arborização ornamental e de porte tiveram os serviços executados em 240 dias, com a inauguração realizada no dia 14 de dezembro de 1997. Os filhos do presidente Francisco Leite da Silva, José Enock Carneiro Leite e José Enoilton Carneiro Leite foram os que fizeram o descerramento da placa dando por inaugurado o prédio, momento que contou com a presença do governador do Estado, João Alberto Rodrigues Capiberibe (1995/2001) e o prefeito de Macapá. Annibal Barcelos (1997/2000).
Ainda em 1997, durante a última reunião ordinária tanto do Conselho Regional do SESI como do Conselho Regional do SENAI, como também do Conselho Superior do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Conselho de Representantes da Federação, fora aprovada a gestão integrada de todas as casas o que foi homologado durantes as últimas reuniões ordinárias dos conselhos nacionais daqueles organismos, ocorridas em novembro de 1997.
O Plano Estratégico para o Sistema FIAP (DR-SESI/AP, DR-SENAI/AP, IEL e FIAP), aprovado em 1997, para ser executado em 1998 definia o orçamento e projetava os investimentos.
Dentre os investimentos que constavam do plano, constava a construção do Teatro do SESI (construído em 1988) e a expansão das atividades do Sesi e do Senai para o município de Santana.
A Icomi havia criada uma empresa Santana Participações com o objetivo de negociar o patrimônio que havia formado e que estava em Santana, como: a sede Administração da Vila, o prédio do Supermercado, o Cinema, o prédio que servira para sede do Santana Esporte Clube, e toda a área onde estavam localizados esses prédios, bem como o Campo de Futebol Augusto Antunes e todo o sistema de apoio (arquibancada, vestiários, estacionamento etc), e a Piscina Semiolímpica.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

O motivo relevante e as mentiras oportunas


Rodolfo Juarez
Vou quebrar a sequência de artigos que vinha publicando sobre a história dos 10 primeiros anos da Federação das Indústrias do Amapá. O motivo é relevante e tem a ver com mentiras oportunas e com a principal liderança política do Estado do Amapá no momento.
Gustavo Aschar já dizia que as pessoas só jogam pedras em árvores que estão dando frutos, e quanto mais frutos, mais pedras. Geralmente aqueles que jogam pedras são pessoas que não plantaram a árvore apedrejada, pois quem planta, cuida.
Há pessoas que não plantam, mas querem os frutos das árvores que não plantaram, por isto jogam pedras, com o intuito de colherem os frutos dos outros ilicitamente.
Há situações em que o simples fato de a árvore do vizinho estar dando frutos incomoda, e, neste caso, as pedradas são carregadas de ira, de inveja, de vontade de ferir e de matar a árvore frondosa.
Hoje Davi Alcolumbre é uma dessas árvores frondosas e para a sorte de todos nós é amapaense legítimo, não só de nascimento, mas comprometido com a população do Estado, por uma simples razão, conhece os problemas e tem mostrado que está com disposição para resolvê-los.
Muito diferente daqueles que atiraram pedras para todos os lados, para ver se algumas daquelas pedras acertavam o amapaense que está conseguindo melhorar as condições de vida do povo do Amapá, com ações concretas exatamente porque tem o conhecimento suficiente para agir nesse sentido.
O que escreveu o agente do The Intercept Brasil pretende, como diz anota de esclarecimento do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, “induzir o leitor ao erro com afirmações imprecisas, misturando pessoas”. Na mesma nota de esclarecimento está destacado que não é sócio de nenhuma das empresas citadas na matéria, como também não é dono de fazendas e nem proprietário de terras.
A população amapaense conhece Davi Alcolumbre como todos os demais familiares do senador e, por isso, não vai ser influenciada pelas equivocadas afirmações feitas, mas que, sabe Davi, da estratégia principal dos mentirosos contumazes é de que uma mentira acaba virando verdade se contadas muitas vezes.
Mas também vale o adágio popular de que a “mentira tem pernas curtas”, às vezes curtíssimas, como no caso do Estado do Amapá que, com menos de um milhão de habitantes, as mentiras são imediatamente desmascaradas por aqueles que, antes, foram o alvo do mentiroso.
Lendo com atenção a matéria do site percebe-se também que, em todo o seu desenvolvimento, o autor procura atingir a família a qual pertence o senador Davi Alcolumbre, o que acaba por desafiar um costume que ainda prevalece em todo o Estado do Amapá – a valorização exatamente da família.
Apenas aqueles que não se conformam por ser Davi Alcolumbre um amapaense de sucesso nacional, que não seja do seu partido político ou de um partido aliado, acabam por ter as informações inverídicas como instrumento para enfrentar a capacidade política do atual presidente do Congresso Nacional.
Lendo a matéria com cuidado e separando os fatos apontados, nenhum deles tem a ver com a integridade moral de Davi Alcolumbre e não atinge o potencial político gerencial que o senador tem mostrado, na prática e em suas decisões, algumas estratégicas e que reacende as esperanças do povo do Amapá.
Outras tentativas de atingir o principal líder político do estado, no momento, serão feitas. Cabe aos amapaenses avaliarem a origem e os objetivos desse tipo de matéria.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Amapá - Parte VI


Rodolfo Juarez
Em 1995 foi deliberado pelo Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que os mandatos para presidente da Confederação e das Federações passariam para 4 anos (anteriormente era de 3 anos) com as eleições sempre realizadas em anos que não coincidissem com eleições Gerais (presidente da República. governado de Estado e do Distrito Federal, senadores, deputados federais e deputados estaduais) ou eleições Municipais (prefeitos e vereadores).
O mandato da Diretoria e demais Poderes da Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) terminaria em 1996 (triênio 94/95/96), ano de eleição municipal e, por isso, por decisão do Conselho de Representantes, foi prorrogado por mais um ano, para terminar em1997.
Em 1995, foi iniciada um dos mais profícuos projetos da Federação das Indústrias do Amapá – o Encontro da Indústria.
Tendo como o principal parceiro o IRDA, o Instituto Regional de Desenvolvimento do Amapá, vinculado à Indústria de Comércio e Mineração (ICOMI), que indicou e deu condições para que o Encontro da Indústria, realizados sempre na semana do Dia da Indústria (25 de maio), fosse realizado nas dependências da Icomi, em Serra do Navio, oferecendo o alojamento, a alimentação e o espaço para os três dias do evento.
O grande anfitrião, presidente do IRDA e diretor adjunto da Federação das Indústrias do Amapá, era o engenheiro Fernando Guimarães, um entusiasta do desenvolvimento do Amapá e que percebia na instituição Federação das Indústrias, um canal importante para atingir os objetivos e contribuir com os resultados.
O Encontro da Indústria sempre realizado a partir da última sexta-feira do mês de maio de cada ano, quando havia o deslocamento das equipes técnicas e da direção da Federação, do IRDA, do Governo do Estado e dos dirigentes dos municípios convidados para, no começo da noite, ser instalado o encontro e anunciado os temas em debate, todos de direto interesse do desenvolvimento industrial do Estado.
O sábado era reservado aos debates dos temas selecionados previamente e no domingo, pela parte da manhã, votada a proposta-resumo que seria entregue às autoridades estaduais, regionais e nacionais. Depois do almoço, o retorno para Macapá.
O terceiro Encontro da Indústria, no Amapá, levado a efeito em Serra do Navio, teve um viés turístico e, por esse motivo, boa parte da delegação, suficiente para lotar o vagão de passageiros da Estrada de Ferro do Amapá, foi de trem, observando e tirando conclusões sobre o potencial que seria avaliado durante o encontro.
Governava o Estado do Amapá nesse período, João Alberto Rodrigues Capiberibe, que participou durante os três dias do encontro, presidindo a sessão de abertura e de encerramento.
Foi derradeira participação do presidente Francisco Leite da Silva em um evento de grande porte pois, em seguida, começou a sua luta contra os males que acabaram por tirar a sua vida em 8 de outubro de 1997, deixando aberta uma lacuna que nunca mais foi preenchida na gestão da Federação das Indústrias do Amapá.
Já em outubro de 1997 estava em andamento a construção do prédio da Casa da Indústria, para onde fora projetado o funcionamento administrativo da Federação das Indústrias do Amapá, do Instituto Euvaldo Lodi, a Direção do Departamento Regional do SESI, do Departamento Regional do SENAI. A Casa da Indústria estava adequada ao funcionamento integrado da gestão contábil, administrativa e financeira do Sistema Fiap, compromisso assumido perante os departamentos nacionais respectivos e o Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

A história das Federação das Indústrias do Amapá - Parte V


Rodolfo Juarez
Em 14 de dezembro de 1993 tomou posse, para um mandato de 3 anos, de 1994 a 1996, tendo como presidente Francisco Leite da silva e vice-presidente Antônio Armando Barrau Fascio Filho; como vice-presidentes: Leônidas Cardoso Platon, Joferson Costa de Araújo e Silva, Izaias Matias Antunes e Antenor Alves Braga; diretores adjuntos: Antônio Lucival Gonçalves de Queiroz, José Góes de Almeida, Fernando Guimarães Santos José Enock Carneiro Leite; 1.º secretário: Walter Sampaio Cantuária, 2.º secretário: Claudemir Dinis Nery; 1.º tesoureiro: Gilberto do Carmo Pinto, e 2.º tesoureiro: José Enoilton Carneiro Leite. A eleição foi realizada no dia 19 de agosto de 1993.
Nesse momento mais dois importantes órgãos faziam parte da estrutura operacional da Federação das Indústrias do Amapá: o IEL – Instituto Euvaldo Lodi e o -  DAMPI/AP - Departamento de Assistência às Médias e Pequenas Indústrias do Amapá.
No final de 1993 e início de 1994 foi elaborado o projeto da sede da Federação das Indústrias do Amapá e encaminhado para a alta direção da CNI no sentido de indicar os possíveis apoios financeiros para a construção do prédio.
O terreno escolhido pelos órgãos técnicos e pelos órgãos decisórios da Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) foi o da Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, até então um terreno ocioso, abandonado e se constituindo um problema para a segurança do Centro de Formação Profissional Francisco Leite, que havia recebido esse nome, por decisão do Conselho de Regional do SENAI e homologado pelo Conselho Nacional, como resposta à dedicação e gastos feitos pelo presidente da Federação que assumira, em dezembro/93, o segundo mandato consecutivo de 3 anos cada.
O Conselho Nacional do SESI, depois de examinar a documentação do terreno e a viabilidade do projeto, foi quem mais contribuiu com os recursos necessários para a construção do prédio, 75% (setenta e cinco por cento). O restante ficou para ser custeado pela própria Federação e pelas empresas que formavam os respectivos sindicatos filiados e por recursos próprios dos dirigentes da Federação, pessoas físicas.
Foi uma espécie de compensação pela dedicação e forma como foram executados os serviços no CAT Homero Charles Platon, todas as obras com elogios oficializados nas reuniões do Conselho Nacional.
O ano de 1994 foi um ano de realizações no DR-SESI/AP, naquele ano foram concluídas as obras do Malocão do SESI, da ampliação das salas de aula, no segundo piso do CAT Homero Charles Platon e a restauração da Piscina e construção do prédio da nova lanchonete.
O ano de 1995 começou com um baque no nosso corpo diretivo. No dia 12 de janeiro deste ano morreu o primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Amapá, Antonio Armando Barrau Fascio Filho, no exercício do mandato. Com a morte do primeiro vice-presidente da Federação o cargo foi declarado vago e eleito para ocupá-lo, pelo restante do mandato, o engenheiro Rodolfo dos Santos Juarez, que, para tanto, teve que se desligar do vínculo técnico que mantinha no DR-SENAI/AP.
Seguiu o ano de 1995 com a execução do cronograma de obras estabelecido para o triênio 94/95/96, com a conclusão das obras no CAT Homero Charles Platon e a aprovação, no Conselho Nacional do Sesi do financiamento parcial da Casa da Indústria.
O projeto da Casa da Indústria, para ser construído no terreno da Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd precisou da aprovação do Conselho Regional do Senai, do Conselho de Representantes da Federação das Indústrias e homologado pelo Conselho Nacional do Senai.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Estado do Amapá - Parte IV


Rodolfo Juarez
Em 1992, na primeira reunião ordinária dos conselhos regionais do Sesi e do Senai do Amapá e do Conselho de Representante da Federação ficaram definidas as prioridades: primeiro se trabalharia as melhorias do Centro de Formação Profissional do DR-SENAI/AP, em seguida as melhorias do Centro de Atividade Homero Charles Platon do DR-SESI/AP. Para a Federação das Indústrias do Amapá ficou definido que se procuraria outro prédio onde, além das necessidades administrativas da Fiap, também se atenderia as necessidades do Departamento Regional do Senai.
Com essa macro definição do cronograma de melhorias, o corpo técnico da Federação das Indústrias do Amapá, já reforçado com profissionais da párea de engenharia, de administração e direito, sob o comando do engenheiro Rodolfo dos Santos Juarez, começou a desenvolver os projetos constantes dos programas aprovados nas reuniões de março.
A melhoria no Centro de Formação Profissional do DR-SENAI/AP, conforme havia sido definido pelos conselhos normativos do Senai, do Sesi e da Federação, foi trabalhada em primeiro lugar. Pronto o projeto e estimado o preço da obra, foi elaborado o cronograma financeiro. Apresentado para o Conselho Nacional e Departamento Nacional do SENAI, com o apoio da Diretoria da CNI, o projeto foi aprovado e estabelecido o cronograma de desembolso, o que permitiu o desenvolvimento do processo licitatório, acompanhado por técnicos dos órgãos nacionais do SENAI.
Em 240 dias o prédio do Centro de Formação Profissional do SENAI foi restaurado na parte existente, e mais do que duplicado a sua área de salas de aula e oficinas. A área externa, que não constava do projeto apresentado à direção dos órgãos nacionais, foram feitas às custas do presidente Francisco Leite da Silva e do vice-presidente Antônio Armando Barrau Fascio Filho.
Em março de 1992 a Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) mudou de endereço, deixando o prédio da então Rua Independência e mudando-se para um prédio na Avenida Coriolano Jucá, esquina com a Rua General Rondon, onde hoje funciona a loja do Boticário.
Nesse prédio, juntamente com a administração e serviços da Federação, foi instalado, no segundo piso, o Departamento Regional do SENAI. Toas as adaptações, recuperações e restaurações foram realizadas a expensas do presidente da Federação das Industrias do Amapá (Fiap), Francisco Leite da Silva.
Enquanto a equipe técnica da Fiap trabalhava os projetos para melhorias no Centro de Atividades Homero Charles Platon do DR-SESI/AP, o presidente Francisco Leite da Silva, com o aval do Conselho de Representante da Federação, apresentava, ao presidente da CNI e Diretor do Departamento Nacional do SENAI, os projetos que melhorariam as condições do Centro de Atividades no Bairro do Trem.
Os projetos travavam de: restauração na piscina, ampliação do número de salas de aula, recuperação de todo o cercado e entradas do CAT, construção do malocão, recuperação do campo de futebol gramado, recuperação das duas quadras de esporte, recuperação da sala de dança, recuperação da piscina e construção do teatro e de toda a circulação interna no prédio.
O cronograma de liberação de recursos foi aprovado pelo Conselho Nacional que orientou os demais administradores para que houvesse um programa especial no Departamento Nacional para cobrir as necessidades apresentadas pelo Amapá e aprovadas pelos órgãos deliberativos SESI nacional.
Foi triplicada a capacidade de absorção de alunos e duplicada a quantidade de professores e pessoal complementar (continua no próximo artigo).

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

A história da Federação das Indústrias do Amapá - Parte III


Rodolfo Juarez
Designados o Diretor Regional do SENAI/AP, Professor Elito Hora Fontes Menezes, e o Superintendente Regional do SESI/AP, Professor José Figueiredo de Souza, estava definido a regionalização dos dois departamentos, com a recomendação de ajustar às necessidades de cada um à realidade da Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) e, principalmente, conhecer as práticas que vinham sendo adotadas pelos delegados nas respectivas delegacias, com o objetivo de tornar a transição com um mínimo de prejuízos aos projetos e sistemas que vinham sendo utilizados pelos respectivos delegados do SESI e do SENAI, ambos vinculados ao modelo de gestão dos respectivos departamentos orientados pela Federação das Indústrias do Estado do Pará.
As estruturas físicas, tanto do DR-SESI/AP como do DR-SENAI/AP, agora, não estavam adequadas ao funcionamento como um departamento regional, assim como o quadro de pessoal mostrava-se reduzido para executar, mesmo as mínimas funções de cada um dos departamentos, afinal de contas, as duas unidades funcionavam como delegacias dos departamentos regionais paraenses.
Em novembro de 1991, nas reuniões do Conselho Nacional do Sesi, do Conselho Nacional do Senai e do Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria foram aprovados os planos estratégicos dos três organismos. Essas propostas exigiam a coordenação de projetos específicos tanto pelo Diretor Regional do DR - SENAI/AP, como do Superintendente do DR-SESI/AP.
Uma avaliação feita pela equipe técnica dos respectivos órgãos nacionais e os técnicos locais definiu-se que o vice-presidente da Federação das Indústrias do Amapá e Conselheiro Titular do Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rodolfo dos Santos Juarez, engenheiro de profissão, seria mais útil para o sistema atuando na consecução dos projetos aprovados dos dois departamento regionais.
A renúncia do cargo de primeiro vice-presidente e delegado junto a CNI ocorreu no dia 30 de setembro de 1991 e resultou na eleição e posse, no mesmo dia, do empresário Antônio Armando Barrau Fascio Filho, apresentado pelo Sindicato da Indústria da Construção – Sinduscon/AP, nos cargos de vice-presidente da Fiap e Delegado junto ao Conselho de Representantes da CNI.
Nessa época a Diretoria da Federação das Indústrias do Amapá também começava a sentir o peso da responsabilidade. Funcionando em um prédio alugado, com poucas condições de atender ás necessidades administrativas da Federação, ainda tinha que encontrar espaço para o funcionamento dos dois Departamentos, com salas administrativas para o Diretor do Departamento Regional do SENAI/AP e para o Superintendente do Departamento do Regional do SESI/AP.
No prédio da Escola do Senai, com 4 salas de aula e uma oficina multi, localizado na Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, não sobrava espaço para acomodar a Direção Regional. O professor José Adeobaldo Andrade, delegado da Delegacia do Senai no Amapá, mostrou as dificuldades logo na primeira visita dos diretores da Federação à Escola.
Já o delegado do Sesi-DR/AP, Rubens Baraúna, havia reservado duas salas, uma para a Diretoria da escola e da delegacia e outra para a Secretaria da Escola, no prédio da Escola Visconde de Mauá, na Rua Leopoldo Machado, no Bairro do Trem, que ainda tinha espaço para 8 salas de aula, uma sala para o setor médico, uma para o setor de educação física e lazer, e uma sala para atendimento odontológico.
O ano de 1992 iniciava para a Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) com a com proposta melhora as instalações administrativas da própria federação e, ainda mais urgente, as condições de instalação do Centro de Formação Profissional do Senai e o Centro de Atividades Homero Charles Platon. Para essa empreitada o presidente da Federação das Indústrias do Amapá, Francisco Leite da Silva, contou com o irrestrito apoio e a confiança do presidente da Confederação Nacional da Indústria (continua próximo artigo).

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

História da Federação das Indústrias do Estado do Amapá - Parte II


Rodolfo Juarez
No segundo semestre de 1991, houve a regionalização do Sesi e do Senai, com a transformação de cada uma das delegacias em Departamento Regional do Sesi e Departamento Regional do Senai.
Durante a última reunião ordinária de 1991 do Conselho Nacional do Sesi, e a última reunião ordinária do mesmo ano do Conselho Nacional do Senai, foi encaminhada e aprovada a regionalização dos dois departamentos: o Departamento Regional do Sesi e o Departamento Regional do Senai, vinculados à Federação das Indústrias do Estado do Amapá.
O Serviço Social da Indústria (SESI), criado pela Confederação Nacional da Indústria em 1.º de julho de 1946, por ordem do presidente da República Eurico Gaspar Dutra constante no Decreto-Lei 9.403, de 25 de junho de 1946, com a finalidade de planejar e executar medidas que contribuíssem para o bem estar social dos trabalhadores na indústria e nas atividades assemelhadas. 
Mais tarde foi aprovado o Regulamento do Serviço Social da Indústria (SESI) pelo Decreto Federal n.º 57.375, de 2 de dezembro de 1965. Nos 70 artigos do Regulamento do Sesi estão todas as regras que devem ser observadas e praticadas pelos seus gestores. No artigo 5.º do Regulamento está listado o rol dos principais objetivos o Sesi, quais sejam: alfabetização do trabalhador e seus dependentes, educação de base, educação para a economia, educação para a saúde (física, mental e emocional), educação familiar, educação moral e cívica, e educação comunitária.
O art. 37 do Regulamento do Sesi define que nos estados onde houver federação de indústrias, oficialmente reconhecidas e filiadas à Confederação Nacional da Indústria será constituído um Conselho Regional e instalado um Departamento Regional do Sesi com jurisdição em toda o Estado e  que os órgãos regionais, embora sujeitos às diretrizes e normas gerais estabelecidas, no que se refere à administração dos seus serviços, gestão dos seus recursos, regime de trabalho e relações empregatícias.
O presidente da Federação das Indústrias é o presidente do Conselho Regional do SESI e Diretor do Departamento Regional do SESI, por ordem dos artigos 38 e 44 do Regulamento daquela instituição.
Já o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foi criado diretamente pelo presidente da República, Getúlio Vargas, em 22 de janeiro de 1942, com a competência para organizar e administrar, em todo o país, escolas de aprendizagem dos industriários. A ordem está no Decreto-Lei n.º 4.048, publicado no diário Oficial da União, em 24 de janeiro de 1942.
O SENAI, tanto a nível nacional como regional, é orientado por dois organismos: um encarregado do planejamento e definição política organizacional, os conselhos nacionais e regionais, como órgãos normativos; e o departamento nacional com os departamentos regionais, órgãos de administração, encarregados da execução do que é planejado pelos respectivos conselhos.
O presidente da federação das indústrias do Estado será o presidente do Conselho Regional do SENAI ou um representante indicado pelo presidente. Já o Departamento Regional do SENAI será dirigido por um diretor nomeado, mediante entendimento com o presidente do Conselho Regional, pelo presidente do Conselho Nacional do SENAI, é o que orientam os artigos 32 e 37 do Regimento do SENAI.
Observando as ordens decretadas e os regimentos tanto do SESI como do SENAI, o presidente da Federação das Indústrias do Amapá, Francisco Leite da Silva, ouvido pelo presidente do Conselho Nacional do SENAI, concordou com a nomeação do primeiro Diretor Regional do SENAI/AP, o professor Helito Hora Fontes Menezes.
Foi, também, designado para primeiro superintendente do Departamento do SESI/AP o professor José Figueiredo de Souza, que já vinha atuando como professor de educação física da Delegacia do SESI do Pará, no Amapá (continua no próximo artigo).