segunda-feira, 29 de março de 2021

A fraca representação dos empresários permitiu o lockdown

Rodolfo Juarez

Mais uma vez vou tratar da questão da falta de inspiração do governador e do prefeito no momento em que forçam a paralisação dos fatores que movem a economia do Estado do Amapá.

Certamente o governador e os secretários da área econômica estão confiando nas arrecadações que não são feitas no Amapá, mas nas transferências obrigatórias que a União tem em fazer para alimentar as necessidades da população local, engordando o orçamento do estado, com índices que alcançam mais de 70%, ficando para a máquina do Estado 30%, a cada ano, para pagar funcionários e melhorar a infraestrutura.

Até agora, mesmo com a contribuição de tão significativa parcela para o bolo orçamentário todos os anos, aqueles operadores do setor econômico do lado público, ainda estão confiantes que vão continuar assim. Então estrangulando a economia amapaense como se estivessem estrangulando o próprio orçamento.

Do outro lado os principais agentes do setor econômico, os empresários, já estão esperneando dentro dos seus estabelecimentos, por não ver uma luz no fim do túnel se continuar esvaziando as reservas, deixando de pagar as dívidas e perdendo o crédito para que os fornecedores continuem abastecendo, com insumos, os manejadores dos sistemas do comércio, de serviços, das indústrias e dos empreendedores avulsos.

Sempre houve harmonia entre os que produzem e os que cobram os tributos. Desta vez está claro que os que cobram os tributos estão vorazes por este lado e, quando consultados por agentes de outros setores públicos, aconselham a prender, enjaular, levar para o cárcere, aquele que paga os impostos e entende que não estamos em um regime de estado de sítio no Brasil.

Os comerciantes, principalmente, aqueles que foram obrigados a baixar as portas por causa do lockdown estão, no mínimo irritados, não sabem a quem se reportar, de quem pegar uma orientação para contribuir ou para defender a população desse momento de grave crise sanitária.

Mandar quem trabalha todo dia ficar em casa é o mesmo que mandar os bombeiros voltarem quando são enviados para resolver ou minimizar uma tragédia.

Para os donos das vidas salvas pelos bombeiros estes se tornam heróis do salvado e da população. Não há como negar!

Para esse momento, está claro que a ação dos empresários é como a ação de bombeiros em um soterramento, em um deslizamento ou qualquer outro fenômeno.

O fenômeno agora é a covid-19. E quem são os bombeiros? Os médicos, os paramédicos, somente?

Não. Os bombeiros são os empresários, aqueles que podem manter a atividade econômica girando, produzindo, vendendo e pagando tributos para a União, o Estado e o Município.

Em favor de quem?

Do povo. Dando emprego à parte mais fraca do conjunto que passa de dificuldades.

Os decretos não salvam ninguém, mas deixa a população irritada, os trabalhadores sem trabalhar e, também, sem contribuir para o combate ao mal alegado.

Experimentem colocar os empresários nas rodadas de negociação. Eles indicarão, não um, mas vários caminhos para melhor enfrentar o vírus... E não aprovariam o lockdown. 

quinta-feira, 18 de março de 2021

A população não vive sem comer

Rodolfo Juarez

No artigo do ultimo dia 16, “a população quer participar das decisões”, analisei a questão do lockdown do ponto de vista das autoridades que não olham para a população. Hoje vou cuidar de analisar o mesmo lockdown do ponto de vista dos empreendedores, formalizados ou não.

Pois bem, foram tímidas as reações das unidades sindicais do comércio e da federação, as que têm legitimidade para representar as empresas constituídas dentro das regras que o governo federal, formalizada através de entrega aos empreendedores de um número de CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, com objetivo de regularizar a existência de uma empresa perante a União e, que por isso deve conter informações como nome fantasia ou título, endereço e a data de abertura.

Como também foram tímidas as manifestações das lideranças, mesmo de detentora de CGC, que não são filiadas a quaisquer dos sindicatos do comércio e, portanto, sem forças para exigir, em um momento difícil, para cuidar dos interesses específicos dessas empresas e da manutenção dos empregos que gera.

Ainda se colocam neste cenário do comércio amapaense, grande parte dos empreendedores, pessoas que não tiveram mais tempo para procurar emprego e estão na contagem como pessoas desalentadas e que, muitas delas comerciam nesta praça.

Até agora ainda não entendi a classificação de desalentados para as pessoas que desistiram de procurar emprego, pois, na realidade, a maioria dessas pessoas teve muita coragem para buscar outros meios para sobreviver e, empreender foi a decisão tomada. Passaram a ter o seu próprio negócio, seja como um aviado por uma empresa legalizada, seja aquele que compra da empresa organizada para revender e obter o lucro que lhe serve como prolabore.

Isso não quer dizer que dará sempre certo esse “bico”, mas é uma busca que liberta essa pessoa da procura do que não tem – o emprego.

Foi neste ambiente que o governador e o prefeito fizeram publicar os decretos que limita a negociação de compra e venta, considerando que sem venda não há compra no processo que satisfaz as necessidades da população.

Os comerciantes organizados que pode ter o poder de representação pelas entidades sindicais (sindicatos e federações) e como já foi dito, tiveram uma tímida manifestação, provavelmente submetidas ao crivo das autoridades que publicam os documentos que aumentam a repressão e não dividem a responsabilidade com a parte da população que precisa compreender qual a intenção dos gestores do estado e dos municípios e que, nesse momento, consideram que são os seus traidores.

A infeliz manifestação,feita esta semana, por parte de um dos auxiliares diretos do governo do estado acirrou o ânimo entre os empresários, não aqueles que entregaram a sua vós para os dirigentes sindicais, mas principalmente para aqueles que não contam com representação sindical.

A pressa, provavelmente, os tenha levado a se valer de uma carta aberta genérica, que contém frases de efeito, mas não condiz com a realidade dos empreendedores locais.

Um documento com foco no protesto, mas também na busca de solução, propósito de colaboração e disposição de participação nas limitações impostas aos empreendedores seria mais eficaz e poderia oferecer dados para que o comerciante não ficasse irritado com as medidas dos governos estaduais e municipais, que deixam a população apreensiva com os problemas que lhes seriam jogados no peito.

O momento é de cautela por causa da pandemia, mas poderia ser coerência para os gestores, estes não podem comparar as suas condições de sobrevivência com os outros da população, principalmente os mais pobres. Aqueles têm a certeza nos seus salários, estes não têm certeza de nada.

O que consta nos decretos, extensos e repetitivos, com leitura que irrita até a assinatura, não pode ser compreendido pela população que não gosta do autoritarismo. Tornaram-se ditadores.

Os populares sempre dizem: “estamos fazendo o que é possível”, como manter o distanciamento, buscar o isolamento, só não podemos ficar em casa, precisamos dar o “de comer” para a família e isso custa dinheiro. Exatamente o que nos falta!

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

A população quer participar das decisões

Rodolfo Juarez

Será possível que nenhum daqueles mandatários, eleitos pelos eleitores amapaenses, especialmente o governador, o vice-governador, o prefeito e a vice-prefeita perderam a audição ou estão preferindo, nesse momento de alta crise social, quando escolhem ignorar as consequências das medidas que tomam em nome da saúde e olham para as estatísticas e vêm que estão procedendo de maneira que não ameniza as mortes, ao contrário, multiplicam o medo.

Não percebem que estão levando a população ao pânico, ao desespero, ao sofrimento, tanto pela perda de entes queridos como pela falta de condições para comprar o pão de cada dia. Os pais de família estão sendo abatidos da vida, devagarzinho, pelo ataque no corpo e na alma por não poder atender às necessidades dos filhos, ou dos pais, ou daqueles que assumiu a responsabilidade de alimentar e morar.

Quando a maioria da população pergunta se é preciso copiar os modelos de restrições adotadas pelos grandes centros, cujas populações estaduais são contadas aos milhões, a economia aos bilhões e o PIB aos trilhões, não respondem e adotam nos municípios do Estado do Amapá, os mesmos modelos que o tempo está mostrando a ineficácia e a impossibilitando de alcançar os resultados prometidos, mas trazem resultados nefastos, cruéis, irresponsáveis, adverso, infausto, fatal, perigoso, peçonhento, nojento, mau, maligno, malvado, lesivo, iníquo, grave, desastroso, prejudicial, perverso, desfavorável e danoso.

Sabem os ordenadores das despesas públicas que do nosso povo a imensa maioria é pobre e sem alternativa. Afinal de contas basta ler o que publica o IBGE para entender a gravidade da situação, mesmo assim tenta isolar toda a população em casa, com os filhos sem ter o que comer, às vezes culpando o pai ou a mãe, provocando desmonte da família.

Enquanto isso, aqueles que recebem um bom salário, em geral funcionários públicos que escolhem as alternativas que não estão dando certo, entre eles o governador do Estado, o prefeito municipal, o vice-governador, a vice-prefeita, entendem a falta de produtividade e do trabalho, como um recesso oportuno para desfrutar de sua boa casa, do seu bom terreno, ou viajar como se tudo estivesse em normalidade.

É cruel demais esta situação.

Quando os decretos governamentais ou municipais saírem, lembrem-se daqueles que estão sem dinheiro para comprar um pão careca. Se lembrem de também que muitos desses ficam sem sair para trabalhar impedidos pela ordem desastrada e em uma “casa” de dois cômodos: uma cozinha e um quarto.

Antes de assinar qualquer decreto pensem nesta parte da população. Não a ignorem. Saibam que essa população precisa ter o que comer. Não criem embaraços, não piorem as condições dessas famílias que sofrem muito mais que as excelências que são os responsáveis pelos decretos.

Além de tudo isso, é essa população que parece não contar com a representação que legitimou pelo voto, principalmente os senhores vereadores e os deputados estaduais. Senhores dirigentes do Estado e dos municípios amapaenses, não assustem mais a população que está vendo seus parentes morrerem e seguirem com o trauma permanente na vida.

No Amapá a falta de leitos hospitalares é histórica. Não fosse o HU a lista de mortes seria maior. Pensem nisso e ouçam o povo antes de decidir. Copiar, não.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Covid-19: a população precisa participar da discussões e das decisões

Rodolfo Juarez

As autoridades do Governo do Estado e da Prefeitura de Macapá que estão cuidando do distanciamento social, da não aglomeração e da permanência em casa com o propósito de diminuir a possibilidade de contaminação da população com o coronavírus, estão dando a impressão que perderam o rumo e já temem assumir as consequências das ordens que dão em decretos, tanto do Governo quanto da Prefeitura.

O inegável abalo econômico nas receitas do Estado e da Prefeitura seria um dos motivos desse momento de pouca segurança experimentado pelos administradores públicos e, por isso, é possível que estejam se agrupando para emitir documentos iguais, mesmo que as circunstâncias sejam diferentes.

Os governadores não conseguiram construir a unanimidade dos dirigentes estaduais e do Distrito Federal para funcionar como bloco político monolítico à pressionar o Governo Federal por mais dinheiro para cobrir buracos orçamentários já verificados pelos governadores estaduais e prefeitos municipais, com projeção de maiores dificuldades orçamentárias até o final do ano.

Esse procedimento retrata a politização de um assunto de inegável delicadeza política e não dispõem dos meios para combater o vírus e tratar a doença que ele provoca nas pessoas.

O recente levantamento percentual da utilização das vacinas que foram entregues aos dirigentes estaduais e do Distrito Federal, de tirarmos o Estado do Amapá como exemplo, apenas 47% das vacinas foram aplicadas e, mesmo assim, os governadores alegam que pretendem, eles mesmos, a comprar o imunizante dos fornecedores internacionais.

A realidade indica que essa proposta está estruturada e acabada, tendo como insumo principal a vertente política, o menos recomendado para se alcançar o objetivo proposto.

Macapá está na iminência de ficar sob o toque de recolher. A alegação principal é conter o contágio.

Agora, como conter o contágio?

Ora, o principal agente é a população e, assim, não seria preciso nenhum decreto tentando obrigá-la a mudar os costumes, de muitos anos, vivento sem monitoramento e sendo feliz.

Entendo que é preciso focar na população, mas sem pressão, com convencimento, fazendo-a parte da solução do problema, discutindo o assunto e não criando obstáculos para essa mesma população, como fica parecendo os decretos do governo do Estado e dos prefeitos municipais.

Há outras condições para alcançar o objetivo com a participação da população. Não adianta ficar identificando comportamentos, principalmente porque os próprios mandatários não agem como querem que o povo aja.

Um exemplo muito claro está nos portos fluviais em Macapá e Santana, ou arremedo de portos, que são usados pelas embarcações regionais. Não há qualquer controle tanto no embarque como no desembarque das pessoas, tanto passageiros como tripulantes.

O caso é que há muito falatório, cópias de outras estados, para pouca ação.

  

sábado, 6 de março de 2021

A mulher da minha primeira homenagem

Rodolfo Juarez

No Dia Internacional da Mulher, 08 de maio quero homenagear minha mãe, Raimunda Pureza Juarez, que vai completar 93 anos no dia 28 de abril.

Já vacinada, enfrenta as dificuldades próprias de uma pessoa que já ultrapassou 82 anos de vida. Mesmo assim ainda tem forças para definir as suas vontades e dar sugestões para os que estão próximos dela.

Raimunda Juarez emociona-se todas as vezes que tem a oportunidade de falar, pelo telefone, com cada um dos seus filhos, especialmente aqueles que não estão próximo a ela.

Minha mãe viu nascerem 12 filhos, todos de parto normal e em casa, sendo assistida por parteiras tradicionais que “apararam” cada um deles. Típica mulher ribeirinha, além de tomar conta da casa, foi marisqueira, catando ucuúba nas águas do rio Santana, no município de Afuá, além de pracaxi, andiroba, xuru, camucim, remela de cachorro, maracujá, entre outras especiarias que flutuavam no rio.

De cada visita ao Cacuri trazia para o almoço ou janta a pescada branca do rio, até hoje lembrando com saudades daquele tempo que não precisa levar dinheiro para trazer a alimentação. No retorno colhia dos matapis os camarões graúdos, ainda pulando, e libertava os menores para que crescessem até a fase adulta.

Em casa já tinha debulhado e orientado para que esquentasse a água para por “de molho” o açaí enquanto aguardava os dois aguidás, um grande e um menor. O grande era para amassar o açaí e o menor que tinha sobre ele uma peneira, para receber o liquido grosso depois dos frutos serem peneirados, assim separando o liquido dos caroços que eram reservados para alimentar os porcos complementando o muru-muru que fora antes quebrado.

A preservação do meio, mesmo sem se dar conta de que fazia isso, era uma atividade permanente e comum da mulher que só não apanhava o açaí. Dizia: “tenho quem faça isso”. Foi assim por parte de sua vida adulta, enquanto morava na região do rio Lipo-Lipo, onde cuidou dos seus quatro primeiros filhos.

Durante a gestação não fazia o pré-natal, hoje uma das medidas mais comuns, mas tinha o acompanhamento da parteira da família que “puxava” e acompanhava, de forma programada, todos os nove meses de gestação.

Quando os filhos nasciam eram recebidos por cueiros, toalhas e pensos, cuidadosamente lavados, defumados com essências do local e passados com “ferro de Brasa”, para ganhar o cheiro gostoso que, até agora, lembram-se de todas as qualidades com as quis eram protegidos.

Dona Raimunda, a parturiente, já havia criado e preparado as galhinhas legornes, quarenta delas, para no período (40 dias) do resguardo, serem o alimento da parturiente.

Foram 4 filhos nascidos na região do Lipo-Lipo, 4 filhos na sede do município de Afuá e 4 nascido em Macapá.

Isso é uma pequena mostra do valor dessa mulher para uma família de mais de 100 pessoas e que, também agora em abril de 2021, vai nascer o seu primeiro tataraneto.

Dona Raimunda é ou não é uma mulher guerreira?

Ela é a mulher que escolhi para homenagear no dia Internacional da Mulher, 8 de março, segunda-feira.

  

segunda-feira, 1 de março de 2021

Eleições 2022: Primeiros prognósticos no Estado do Amapá

Rodolfo Juarez

Ainda em um cenário turvo, as eleições de 2022 já estão sendo discutidas, com razoável frequência, pelos dirigentes de partidos que compreendem ter alguma possibilidade de substituir o governador Waldez Góes na cadeira principal do Palácio do Setentrião, na capital do Estado.

O governador Waldez, do PDT, ainda não sabe se vai concorrer a um dos cargos que serão disputados na eleição de 2022. Se desenrolar as questões que o impediriam de ser candidato como por situação de inelegibilidade. Se não tiver, no momento do registro da candidatura, que enfrentar impedimento por inelegibilidade estaria pronto para ser escolhido como candidato a uma vaga no Senado ou na Câmara Federal.

No PDT estaria tudo resolvido, considerando a história das conquistas eleitorais como líder estadual do partido, não tendo obstáculos para ser indicado candidato, mesmo tendo que enfrentar as enquetes recentes que apontam uma desaprovação do que faz governando o Estado, que apontam este índice com mais de 50% de desaprovação.

A candidatura de Jaime Nunes, do PROS, tem como principal objetivo chegar ao cargo de governador. Não sossega dessa busca. Um empresário que se esforçou para ser um empresário de destaque tinha como objetivo inicial, ter uma loja na Rua Cândido Mendes, e conseguiu quase que simultaneamente, dois endereço das rua dos sonhos, uma loja de um lado e outra de outro lado.

Pode ser o candidato do partido dos Favachos, ou já aproveitar a possibilidade para virar governador, caso Waldez Góes deixe o Setentrião para ser candidato, isso no final de março de 2021. Caso isso não aconteça, pois sabe das intenções dos dirigentes do PROS e já ensaia movimentações alternativas considerando a conquista da Prefeitura de Macapá pelo Cidadania.

O senador Davi Alcolumbre, que teve um ótimo desempenho como senador da República, representante do Estado do Amapá e presidente do Congresso Nacional nos últimos 2 anos, mostrando-se um negociador com grandes resultados, que favoreceram ao Brasil e ao Estado do Amapá.

Filiado ao DEM, Davi Alcolumbre está anunciando disputar, mais uma vez, uma cadeira no Senado Federal. O senador, presidente da CCJ no Senado, tem preferência para disputar a vaga do terço, pelo Estado, considerando que todas as eleições proporcionais (vereadores e deputado federal) e a eleição majoritária que disputou para o senado, em todas saiu vencedor.

A boa avaliação do ex-prefeito, Clécio Luis (sem partido), principalmente no último semestre do mandato, alcançando 70% de aprovação, o credencia como um postulante a ocupar o setentrião a partir de 2023. Uma questão precisa ser resolvida o quanto antes: a escolha do partido para filiar-se.

João Capiberibe, filiado PSB, que tem registrado em sua carteira e pelo partido, cargos de prefeito de Macapá, governador do Estado (duas vezes se3guidas) senador da República, é um político carismático que pode ser um dos candidatos a governador ou a senador.

Outros nomes, pelo menos mais 3, deverão candidatar-se para governar o Estado, além dos candidatos do PSTU, do PSL e do PMDB.

Ao cargo de Senador da República, além de Davi Alcolumbre do DEM, pelo menos mais cinco candidatos disputarão o importante cargo, mesmo tendo a incógnita de Jaime Nunes que ainda terá que enfrentar obstáculos para definir e vencer a indicação do Diretório Estadual do partido que o indicar.