Rodolfo Juarez
Voltam
os governadores da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato
Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) a encontrarem-se para atender a
uma ideia que parecia muito boa, mas que não tem apresentado os resultados
prometidos e que pareciam possíveis aos olhos da população.
Um
projeto que já levou as autoridades daqueles estados ao exterior, em encontro
internacional, com autoridades estaduais da América do Norte, como o que aconteceu
no Estado da Califórnia e o mandatário Arnold Schwarzenegger. A história não
lembra este episódio tão marcante para o grupo e caro para os cofres dos
estados membros.
A ideia
geral é boa, mas há ineficiência no cumprimento do acordado e transformado nas
cartas.
Até
agora ainda se espera pelos resultados, ou mesmo pelo desenrolar do que foi
acordado no 13.º encontro, realizado em Macapá, e que centrava suas atenções
para resolver a apreensão dos governadores considerando as rebeliões de presos
que acontecia nos presídios do Amazonas e de Roraima.
Feito o
controle com a participação da Força Nacional as condições, em geral
continuaram as mesmas.
A
logística imaginada no começo e que vem sendo anunciada durante todo esse tempo
parece boa, com o núcleo do funcionamento sendo balizado por quatro câmaras
setoriais: comunicação pública, Consórcio Interestadual, Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, e Segurança Pública.
Cada
uma dessas câmaras compostas por técnicos de multiáreas e em condições de
sintetizar as urgentes necessidades regionais e propor solução adequada e,
conforme o caso, tendo objetividade.
A
reunião dos governadores viria para dar o corpo final ao documento que seria
entregue às populações de cada estado, servindo também para o processo de
planejamento governamental que, todos reconhecem, ser importe para qualquer
administração.
A carta
é lida!
Nesse
ponto aparece que começa o desleixo. Até agora as promessas contidas nas
missivas não se confirmaram, ou pior, são esquecidas por todos, mesmo quando os
principais atores (governadores) continuam nos cargos.
Esse
ponto precisa melhorar. A avaliação das cartas ou apenas do proposto na “última
carta” precisa contar de um documento que indique onde houve a falha, porque
não se faz o que promete.
Estamos
indo para a carta de ordem décima sétima com a esperança de que, pelo menos
desta vez, o empenho, o labor, o compromisso e a necessidade apontada mereçam
serem tratadas com responsabilidade de quem, de verdade, quer o desenvolvimento
da Região.