Artigo – 04.12.20
A ELEIÇÃO DE DOMINGO E OS FAVORITOS
Rodolfo Juarez
Agora a
decisão está com o eleitor. Domingo, dia 6 de dezembro, depois de um adiamento,
por conta da pandemia, e de uma suspensão por conta de um apagão e falta de
segurança, os eleitores do município de Macapá, o maior colégio eleitoral do
Estado, mais de 292 mil eleitores, que estão aptos a votar nas eleições de
2020, estão sendo convocados, por toda a sociedade, para exercer o mais
simbólico exercício dos exercícios democráticos, pelo voto unitário e universal
escolher dirigentes e representantes.
O
primeiro prefeito eleito foi Raimundo Azevedo Costa, pelo MDB, que administro
Macapá de 1986 a 1988, um mandato de 3 anos, para alinhar com as demais
eleições no Brasil, sendo de certa forma, foi o único mandato de 3 anos nestes
35 anos de eleições para prefeito no Amapá. Antes de 1986 os prefeitos de
Macapá eram nomeados pelo governador do Território Federal de Amapá.
De la
para cá foram eleitos: Capi (1989 a 1992), Papaleo (1993 a 1996), Barcellos
(1997 a 2000), João Henrique (2001 a 2005), reeleito para o segundo mandato
(2005 a 2008), Roberto Góes (2009 a 2012), Clécio (2013 a 2015), reeleito para
o segundo mandato (2015 a 2020. Até a eleição de Annibal Barcellos não era
permitida a reeleição, apenas a partir da eleição de João Henrique, que passou
a ser permitida a reeleição.
O atual
prefeito, Clécio Luiz, que está completando o segundo mandato, foi uma
revelação no modo de administrar, soube fazer alianças importantes, especialmente
no segundo mandato, quando já na Rede (antes era do Psol) formou uma aliança
forte com o DEM e conseguiu manter uma administração equilibrada que
possibilitou avanço significativo nos setores da saúde e da educação.
Na
eleição de 2012, Clécio disputou como filiado do Psol e o seu principal
adversário foi Roberto Góes, que estava no cargo. No primeiro turno Clécio foi
o segundo colocado (56.947 votos). Roberto Góes (PDT) foi o primeiro (82,039
votos). A virada veio no segundo turno quando Clécio Luis ficou na frente e se
elegeu prefeito de Macapá com 101.261 votos (50,59%) e Roberto Góes, 98.893
votos (49,41%).
Para o
segundo mandato, em 2016, o adversário do então prefeito Clécio Luis, que
tentava a reeleição, o adversário foi Gilvam Borges (MDB). No primeiro turno
95.129 votos, contra 56.256 votos dados a Gilvam Borges (44,59% x 26,37%). No
segundo turno o resultado foi 123.808 votos para Clécio Luis, contra 80.840
votos para Gilvam Borges (60,50% x 29,50%).
Agora,
em 2020, 10 candidatos disputam os votos dos eleitores. O candidato Josiel
Alcolumbre, filiado ao DEM, que conseguiu juntar 12 partidos em uma coligação
forte, aparece como favorito para vencer o pleito.
No
primeiro turno, considerando as pesquisas registradas no Tribunal Regional
Eleitoral, 4 dos dez candidatos são favoritos, uns mais outros menos, no
primeiro de votação: Josiel (DEM), Patrícia (PODEMOS), Furlan (CIDADANIA) e
Capi (PSB). Dois dos deles, os mais votados, irão para a disputa final.
A justificativa para o favoritismo de Josiel (DEM) está apoiada nos apoios do prefeito Clécio que teve que sair do partido Rede Sustentabilidade e ficar sem partido para apoiar Josiel; apoio do Governador Waldez Góes (PDT), que mesmo não sendo bem avaliado no momento tem condições de se recupera na avaliação para os dois seguintes anos de mandato. Além de outras lideranças importantes ligadas ao PSC, PL, PV, PSDB, PPS, SOLIDARIEDADE, PROS, AVANTE, REPUBLICANOS E PP que forma a coligação “Macapá em Primeiro Lugar”.
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