Rodolfo Juarez
As autoridades da
prefeitura de Macapá, inclusive o prefeito, precisam mudar a rota que acostumou
a adotar para vir à prefeitura para os despachos de sua exclusiva obrigação, e
experimentar, a cada dia, passar por dentro de um bairro da periferia de
Macapá.
A situação das vias
de muitos bairros periféricos (e até não tão periféricos) é lamentavelmente
preocupante, com destruição total daquilo que poderia ser chamado de pavimento
de uma via urbana.
Já, ainda em março,
muitas vias já estão completamente destruídas e não permite, sequer, que os
moradores façam o que se faz normalmente em bairro da cidade: sair a pé ou de
bicicleta, ou mesmo em um veículo motorizado para o trabalho, para atender às
necessidades da casa, levar os filhos na escola, ou procurar uma unidade de
saúde para atendimento de necessidades rotineiras ou de urgência, em
emergência.
A situação está
muito difícil para o morador realizar às suas necessidades diárias.
Depois de um dia
como o domingo passado, quando choveu o dia todo, as vias dos bairros ficam
completamente intransitável. As condições são retratadas pelos veículos que
passam nesses bairros, completamente sujos, com marcas de lama por todo o
veículo, inclusive os veículos de transporte coletivo.
Há de se elaborar
um plano de recuperação urgentes.
Não adianta mias
ficar “penteando”, enfeitando, perfumando, as vias mais usadas e deixar a
maioria da população, que mora nos bairros residenciais, sujeitos a não ter nem
como sair de casa calçado para o trabalho ou qualquer outro destino, sem um
aborrecimento e um lamento pela escolha feita, a tão pouco tempo, confiando nas
promessas que garantiam tudo mudar.
A passagem pelos
bairros é também uma oportunidade de conhecer a realidade da cidade, de seu
povo e de suas necessidades e, a partir daí, utilizar melhor os recursos que
dispões o município, fruto do pagamento dos impostos pelos contribuintes, estes
mesmos que são obrigados a sair de casa sabendo que uma das maiores
dificuldades que vai enfrentar é a mobilidade, tão citada nas reuniões
palacianas, regadas à cafezinho e água mineral.
É urgente!
Não adianta fugir mais
do problema. Ele é grave e precisa ser resolvido com prioridade para dar um
mínimo de qualidade na relação entre a população e a administração municipal.
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