Rodolfo Juarez
Hoje eu vou
relembrar dos tempos do Colégio Amapaense. Desde o tempo que para se tornar
aluno do CA o candidato era submetido à uma prova de admissão. Pois bem, eu fiz
a prova, fui aprovado e matriculado no primeiro ano do que, mais tarde, mais ou
menos quatro anos depois, viria a ser o CA conhecido como Colégio Padrão.
Nesse tempo o
Colégio Amapaense disponibilizava para seus alunos o Curso ginasial e o Curso
Colegial. O Curso Ginasial em 4 anos e o Curso Colegial em 3 anos, sendo o
primeiro ano, uma série de introduções à biologia, à filosofia, à literatura
que complementavam a grade, com uma espécie de continuidade do Curso Ginasial
como: Matemática, Português, Desenho, Geografia, História, Ciências, Educação
Moral e Cívica, Francês, Inglês e outras matérias complementares e ministradas
durante um semestre ou, no máximo, um ano.
Naquele tempo,
desde 1960 até 1963, na turma de 32 alunos havia um time de “erres”, Raul,
Roberto e Rodolfo que se destacavam por serem pequenos, nenhum com mais de
1,60m, e por serem aplicados, principalmente na resolução de equação do 2.º
grau e de raiz quadrada.
Na estreia do Curso
Colegial, no primeiro ano, o primeiro desfalque do trio. Roberto fez a prova da
Marinha do Brasil e passou, indo para o curso específico e mais tarde,
completamente de branco, engajar como militar embarcado.
Com o desfalque de
um dos erres, o do Roberto, continuamos, Raul e eu, no primeiro ano do Colégio
Amapaense, agora conhecido da comunidade como Colégio Padrão. Mas, o Raul não
tinha muito interesse em aprender Física, Química, Geometria Analítica, matemática
e se bandeava mais para as matérias que o levaram para a Contabilidade, onde se
tornou referência na Faculdade e no Governo do Amapá, depois da voltar com o
título de bacharel em contabilidade ou contador.
No primeiro
colegial de 1964 se juntou a nós o Manoel Antônio Dias, que tinha disposição
para o estudo da Matemática onde o “tijolão”, um livro que tinha todos os
assuntos de Matemática do Curso Colegial. O primeiro ano foi de adaptação,
sendo que o segundo e o terceiro ano foram de sintonia e disputa pelas maiores
notas em Matemática e Física, nossas duas matérias preferencial para
comparação.
Nesse período
viramos professor de Matemática, depois de sermos aprovados em um curso de
suficiência, neste tempo já havia outros colegas se juntado a nós, Manoel e
Rodolfo, como José Borges Tavares Filho, Amilton Lobato Coutinho e outros, para
estudo da Matemática; além de Paulo Fernando Batista Guerra, no estudo de
Literatura e Línguas. O Paulo virou professor, e bom professor, de francês.
Amilton e Paulo na série imediatamente anterior à minha e do Manoel que ainda
contava com Stélio Freitas do Amaral, Jocy Furtado de Oliveira, José Cabral de
Castro, todos viraram médicos.
Essa turma fez nome
também com a preparação para o vestibular da Universidade Federal do Pará,
depois de realização das provas, nos dia 4, 5, 6 e 7 de janeiro de 1967, quando
Manoel Dias e eu, despontamos nos primeiros lugares.
O mais interessante
é que todos, depois de graduados, voltaram para Macapá e trabalharam muito na
iniciativa privada e no Governo do Território Federal, estando, todos eles,
aposentados e os que ainda não mudaram de plano, estão trabalhando em suas
respectivas atividades.
Gosto disso,
lembrar dos meus colegas que se tornaram amigos.
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