Rodolfo Juarez
O Governador do
Amapá, Clécio Luis, já propunha em seu Plano de Governo, isso durante a
campanha eleitoral de 2022, documento que integra, obrigatoriamente, o rol de
documentos que devem ser apresentados quando do pedido registro da candidatura
para concorrer àquele cargo naquele ano, já deixava claro e entendia que o
setor saúde pública do estado merecia uma atenção especial, necessitando de
imediatos socorros e medidas urgentes para que o setor não colapsasse.
Depois de vencer as
eleições no primeiro turno de votação teve oportunidade de analisar,
profundamente, a situação e concluir que a situação era mais grave e mais
urgente de que havia sido imaginado durante a elaboração do Plano de Governo,
juntado quando do registro da candidatura.
Decidiu então,
ouvido os auxiliares que havia escolhido para participar da transição de
governo, que o mais eficaz seria instalar, desde o primeiro dia como chefe do
Governo do Amapá, o seu gabinete de trabalho no ambiente mais complicado que
receberia do governo que saia – a saúde pública.
E assim fez!
Reformas
estruturais, funcionais, de método de atendimento, de modo de relacionamento,
de aspecto e tudo o que era possível fazer no modo “trocando pneu com o carro
andando” buscando dar uma resposta rápida ao que elegeu para receber prioridade
urgentíssima e emergencial, apresentando como fator demonstração a desocupação
dos corredores do Hospital de Emergência Oswaldo Cruz, o HE.
Foram 30 messes de
ininterruptas obras, com melhorias significativas no controle de entrada, nas
avaliações estratificadas, na qualificação do pessoal, na modernização dos
equipamentos, mas, tudo isso, não foi suficiente para acabar com a ocupação dos
corredores do HE, como se fosse uma estação de espera por uma vaga em um dos
leitos de uma clínica especializada.
Nesse tempo mudou o
modo de gestão para setores específicos, aumentou o número de leitos no HE e no
HCAL, garantiu o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, transferindo a
gestão de alguns módulos da saúde para empresas sem fins lucrativos, assinando
contratos de prestação de serviços com as OSs.
No começo de
outubro deste ano de 2025, entretanto, se instalou um vendaval na gestão da
saúde com os prestadores de sérvios, os mais diversos, resolvessem, quase que
simultaneamente, cobrar dívidas decorrentes de contratos com o atual governo
como de governos anteriores, desde Camilo Capiberibe, passando pelos dois
mandatos de Waldez Góes.
Sociedade
Beneficente São Camilo São Luis, Uninefro Amapá, e tantos outros comunicaram
que iriam paralisar o atendimento na semana seguinte ao comunicado. O caos se
instalou, desespero total dos pacientes e familiares, oposição dançando sobre
as dificuldades e querendo respostas.
O fato é que as
dificuldades no setor continuam como antes. Agora com a espera pela ampliação
do atendimento emergencial com a construção do novo pronto socorro, o efetivo
funcionamento do Hospital Universitário.
Por enquanto, o
velho e disponível Hospital de Clinicas Alberto Lima, o HCAL é aquele que vem
atendendo, com os funcionários do estado e equipes contratadas e uma programa
que chamam de Zera Fila, a qual parece interminável e cada vez maior.

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