Rodolfo Juarez
Na
medida em que se aproxima o dia da eleição deste ano, algumas pessoas vão
perdendo o senso de respeito e de responsabilidade com relação o que realmente
é dirigir um Estado ou representar uma população.
Dá
impressão que as pessoas estão dispostas a um vale-tudo para não perder as
benesses que a eles vieram devido ao cargo que ascenderam ou à confiança que
receberam do eleitor nas eleições passadas.
O
importante é que todos, mas principalmente os eleitores, reflitam com
tranquilidade para poder selecionar, entre os mais de 300 candidatos aqueles
que irão receber os diplomas em dezembro e o exercer os cargos a partir do ano
que vem.
Esse
vale-tudo de agora está prejudicando os candidatos que estão sendo apresentados
ao eleitor por terceiros, às vezes acrescentando créditos que não tem e, na
maioria das vezes, destacando débitos que também não tem.
Há um
desespero por parte de alguns!
Os
próprios candidatos estão sem saber o que fazer. Alguns desses muito fracos
ficam sujeitos a avaliações daqueles que sentem que podem estar perdendo a
oportunidade que lhes foi dado em outras eleições e nem percebem o que estão
fazendo com o nome.
Alguns
aproveitam para derramar toda a sua frustração sobre os seus adversários,
agredindo-os sem limite e outros, para destacar virtudes que inexistem, de tal
forma que ficam os eleitores sem acreditar em ninguém.
Os
discursos do dia-a-dia praticados nas emissoras de rádio e de televisão não
contribuem em nada, a não ser com a desmoralização do processo.
A quem
interessa um processo de escolha banalizado, desmoralizado e sem verdade?
Apenas
para os medíocres. Aqueles que sobram todas as vezes que uma eleição é perdida,
aqueles que não têm emprego e, que normalmente se aproveitam de situações para
serem ativos e efetivos dentro da sua linha de atuação.
São
assessores daqueles que estão no poder; são desempregados que recebem os
por-fora para esgoelar-se no rádio; são os noticiaristas enrustidos que fazem
de tudo para agradar com as notícias que faz veicular nas redes sociais, nos
sites, no rádio ou na televisão.
Pode-se
dizer que são os enganadores do dia-a-dia ou os enganadores de todos. A missão
pessoal é de fazer veicular factoides capazes de influir na aceitação de um e
na repugnância do outro.
Os
eleitores se veem no meio dessa guerrilha de informações, algumas dessas
informações “fabricadas” pontualmente por lideranças, outras não, são frutos da
imaginação de alguns que não têm o que dizer.
A
vontade da sociedade é ver um resultado eleitoral que apresente algumas
expectativas para a população e não que sirva apenas para acomodar interesses
de pessoas frustradas ou grupos montados, que não conhecem outra forma de
trabalho a não ser exercitando novas maneiras de enganar a população e
especialmente ao eleitor.
O
momento do eleitor amapaense é de observação. O momento é de análise para
selecionar dirigentes comprometidos com o Estado e representantes que façam com
que o povo sinta-se presente nas grandes e nas pequenas decisões que são
importantes para o Estado.
Tirar o
pano, virar o tapete, limpar todas as dependências do Estado é uma necessidade
e o eleitor precisa fazer esse papel para, então, reativar a força que pode
melhorar a vida de cada um dos que aqui moram.
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