Rodolfo Juarez
Pronto.
Agora
sim uma posição conjuntural.
Depois
das manifestações fundamentalmente individuais, eis que uma avaliação
conjuntural é arranjada para ser interpretada por aliados, não aliados, contrários
e não contrários e, até, inimigos e não inimigos – uma candidatura alternativa,
não necessariamente forte ou fraca, mas nascida de composições.
Comece
onde começar, o fato é que os partidos que estão conversando para apresentar a
candidatura do deputado estadual Bruno Mineiro saíram do lugar comum onde
sempre o individual prevalece ou, no máximo, um restrito grupo está interessado
em conquistar o Poder.
Isso
não quer dizer que o nome escolhido é o melhor ou identifica o mais preparado
para atender as exigências do cargo que se credencia a disputar.
Muito
menos quer dizer que seja ou não candidato de um órgão do Estado ou representante
de uma instituição, mas é o resultado de uma avaliação contextual e que mostra
muito bem a falta de convicção de muitos dos que se esforçam para parecer
candidato.
Bruno
Mineiro, que está sendo aventado como o nome que poderia catalisar os meios
para vencer a disputa, até poucos dias era aliado de confiança do governador do
Estado, respondendo por uma dos maiores orçamentos setoriais e detendo
informações privilegiadas sobre a ação, mas principalmente, sobre o desempenho
do Governo Estadual.
A
tentativa de desqualificar a candidatura do deputado estadual Bruno Mineiro ao
cargo de Governador do Estado, principalmente pelos aliados do governador,
chama a atenção pela pressa na reação.
Também
chama a atenção a composição que teria a benção do senador José Sarney e a
participação de partidos novos, mas que está formado por políticos experientes
e que tem vontade e necessidade de se manter no Poder.
Por
outro lado, trata-se de uma articulação política que define um nome e não
necessariamente um chefe.
Até
agora as candidaturas, todas elas, vêm de uma vontade individualizada, onde
prevalece que pode falar mais alto. As estruturas partidárias servem apenas
para homologar a vontade de um “chefe” ou de um grupo muito pequeno.
Se o
eleitor, principal interessado nessa questão, fizer uma varredura na lista de
pré-candidatos ao governo do Amapá, vai encontrar candidatos que ainda não
falaram, sequer, com os convencionais. Eles estão entendendo que “são os
melhores”.
Isso
não quer dizer que o deputado Bruno Mineiro seja candidato dele mesmo, ou do PT
do B, ou do Sarney, ou da Assembleia Legislativa, ou seja lá de quem for, quer
dizer que é o nome encontrado e que está disposto a ir para a campanha.
Não se
pode dizer também que o deputado Bruno Mineiro, quando esteve secretário de
estado dos transportes fez um bom trabalho, isso não. Aliás, a avaliação geral
é que, com secretário, esteve abaixo da média.
Um
candidato assim, entretanto, tem mais dificuldade para “negociar” a sua própria
candidatura e garantir um emprego por 4 anos, ou então ficar ganhando para
compor e cantar “rap” de qualidade indiscutivelmente inferior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário