terça-feira, 3 de junho de 2014

Pré- candidatura de Bruno

Rodolfo Juarez
Pronto.
Agora sim uma posição conjuntural.
Depois das manifestações fundamentalmente individuais, eis que uma avaliação conjuntural é arranjada para ser interpretada por aliados, não aliados, contrários e não contrários e, até, inimigos e não inimigos – uma candidatura alternativa, não necessariamente forte ou fraca, mas nascida de composições.
Comece onde começar, o fato é que os partidos que estão conversando para apresentar a candidatura do deputado estadual Bruno Mineiro saíram do lugar comum onde sempre o individual prevalece ou, no máximo, um restrito grupo está interessado em conquistar o Poder.
Isso não quer dizer que o nome escolhido é o melhor ou identifica o mais preparado para atender as exigências do cargo que se credencia a disputar.
Muito menos quer dizer que seja ou não candidato de um órgão do Estado ou representante de uma instituição, mas é o resultado de uma avaliação contextual e que mostra muito bem a falta de convicção de muitos dos que se esforçam para parecer candidato.
Bruno Mineiro, que está sendo aventado como o nome que poderia catalisar os meios para vencer a disputa, até poucos dias era aliado de confiança do governador do Estado, respondendo por uma dos maiores orçamentos setoriais e detendo informações privilegiadas sobre a ação, mas principalmente, sobre o desempenho do Governo Estadual.
A tentativa de desqualificar a candidatura do deputado estadual Bruno Mineiro ao cargo de Governador do Estado, principalmente pelos aliados do governador, chama a atenção pela pressa na reação.
Também chama a atenção a composição que teria a benção do senador José Sarney e a participação de partidos novos, mas que está formado por políticos experientes e que tem vontade e necessidade de se manter no Poder.
Por outro lado, trata-se de uma articulação política que define um nome e não necessariamente um chefe.
Até agora as candidaturas, todas elas, vêm de uma vontade individualizada, onde prevalece que pode falar mais alto. As estruturas partidárias servem apenas para homologar a vontade de um “chefe” ou de um grupo muito pequeno.
Se o eleitor, principal interessado nessa questão, fizer uma varredura na lista de pré-candidatos ao governo do Amapá, vai encontrar candidatos que ainda não falaram, sequer, com os convencionais. Eles estão entendendo que “são os melhores”.
Isso não quer dizer que o deputado Bruno Mineiro seja candidato dele mesmo, ou do PT do B, ou do Sarney, ou da Assembleia Legislativa, ou seja lá de quem for, quer dizer que é o nome encontrado e que está disposto a ir para a campanha.
Não se pode dizer também que o deputado Bruno Mineiro, quando esteve secretário de estado dos transportes fez um bom trabalho, isso não. Aliás, a avaliação geral é que, com secretário, esteve abaixo da média.

Um candidato assim, entretanto, tem mais dificuldade para “negociar” a sua própria candidatura e garantir um emprego por 4 anos, ou então ficar ganhando para compor e cantar “rap” de qualidade indiscutivelmente inferior.

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