quinta-feira, 6 de junho de 2019

Outras opiniões sobre a educação no Estado do Amapá.


Rodolfo Juarez
No artigo de hoje faço questão de reconhecer alguns dos leitores que contribuem com as suas opiniões sobre os mais diversos temas que são levantados aqui neste espaço.
No artigo do dia 4 de junho deste ano destaquei o sistema estadual de educação considerando dois pontos atuais e que poderiam ser analisados conjuntamente: a publicação do resultado do Censo Escolar e a posição ocupada pelo Estado do Amapá em comparação com outras unidades da Federação; e, a greve dos professores da rede estadual, anunciada depois da reunião havia com o governador do Estado, quando os professores foram informados, através dos seus dirigentes sindicais de que: a) não haveria correção salarial em 2019, b) não cessaria o parcelamento de salário; e c) que o adiantamento do décimo terceiro salário, referente a 2019, seria de apenas 30%.
A questão suscitada foi a oportunidade de uma greve no momento em que os resultados do Censo empurraram a educação estadual para os últimos lugares no ranking apurado.
Esse questionamento deu oportunidade a várias manifestações que corroboraram, ou não, com a linha de raciocínio desenvolvida por este observador do dia a dia e que tem a oportunidade de expressar a sua opinião sobre os temas discutidos. Foi assim que alguns leitores sentiram vontade de expressar o seu sentimento e aos quais peço vênia para transcrevê-las:
Adriano Cordeiro: “vale ressaltar que quem causa a greve é o governo quando tenta se eximir do seu papel e da responsabilidade de destinar a maior parte dos seus recursos para quem é devido que é a população, através de investimentos pesados na educação, na saúde e na segurança. Ao invés disso o governo investe pesado na manutenção de seus próprios privilégios, em aumentos absurdos salariais para a assembleia e judiciário, contratando empresas de amigos, gastando com serviços supérfluos para seu próprio bem estar, enquanto a população morre nos hospitais, nas ruas e tem sua educação sendo garantida a trancos e barrancos pelos profissionais da educação que apesar de não serem valorizados tiram do pouco que recebem para não deixar seus alunos flutuando no mar da ignorância. Usando uma fala sua, culpados existem muitos mesmo, o governo que é corruptível é incompetente, políticos e ex- políticos que não assumem o papel para o qual foram eleitos, Pseudo intelectuais pro governistas que não usam seu conhecimento para o bem comum e sim para seus interesses próprios, influenciadores de opinião pública que deveriam estar apoiando a luta que está ocorrendo nesse momento por uma educação melhor, estrutura e salário digno para seus educadores... Realmente muitos têm culpa desses índices, mas os professores esse não têm, na verdade esses índices só não são muito piores porque eles estão lá, na sala com carteiras velhas, quadro pela metade, com goteiras por todo lado, no calor do nosso clima sem centrais de ar, usando seus materiais pessoais se quiser fazer aulas mais atrativas do que somente quadro, pincel e livro. Esses meu caro não tem culpa disso, eles têm sido a UTI lutando dia e noite para a educação nesse estado não declinar de vez!!”
Guilherme Jarbas Santana: “Acho que os professores são os que menos culpa têm. como exigir de um.professor mal remunerado, com salário inferior em relação as outras categorias profissionais. .escolas em péssimas condições com goteiras, ventiladores , quando há, danificados, banheiros fétidos ,etc...o texto do Adriano está um primo, retrata a realidade da educação do Estado, cheia de lari...lari.. Hoje o mais importante na educação é Merenda, ninguém reclama das péssimas condições das escolas ou da falta de professor,agora faltou merenda, saia da frente...”
Ainda podemos destacar os comentários da professora Maria Helena Amoras, do Gustavo Silva, entre outros.
Em maio de 2019 a folha bruta de pagamento da SEED alcançou o valor de R$ 64,5 milhões, para pagar 10.664 funcionários, representando 33,34% de toda a folha bruta do Governo do Estado que supera os R$ 193,5 milhões. O salário médio dos funcionários da Educação Estadual é R$ 6.050,85.

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