Rodolfo Juarez
Chegamos
ao final de novembro e já se começa a fazer o balanço do que foi o ano de 2019
para o Estado Brasileiro e a população do Brasil. No Amapá as dificuldades
devem aparecer mais densas do que no resto do Brasil, em consequência da fraca
atividade econômica, principalmente industrial, que retrata uma condição
estável, mas em patamar de poucos resultados.
A
desinformação foi, este ano, um teste para os brasileiros que tiveram que
conviver com notícias no mínimo duvidosas e que pareciam ter a pretensão de
confundir cada um da população, conforme o interesse daqueles que continuaram
imaginando que detinham a primazia da informação e através dela, a
possibilidade de conduzir o povo para onde fosse do seu direto interesse.
A
recorrência dos acontecimentos representaram os esforços de alguns que queriam
fazer do certo, errado e do errado certo, às vezes com uma insistência que
beirava à imbecilidade ou a dissintonia que mantinha com as forças sociais que
sempre reagiam na intensidade que os fatos exigiam.
Até
mesmo a tendência em distorcer os fatos, bem como a tentativa de mostrar a
fantasia do caos em alguns dos mais importantes momentos sociais, não
convenceram a população, mesmo que o canal de comunicação utilizado fosse
experiente e até acostumado a indicar as coordenadas do caminho.
As
redes sociais não permitiram quem quer que seja, ficar abrigado por qualquer
manto, especialmente quando a cor daquele mando tinha a predominância da cor da
mentira.
Mas
ninguém se livrou dos exageros!
Mesmo
assim alguns conseguiram avançar etapas importantes, aquelas mesmas que foram prometidas ao povo brasileiro no
ano passado e nas quais o povo acreditou e decidiu lançar luz sobre o outro
lado da moeda.
O Poder
Legislativo, responsável pela discussão dos projetos sociais, econômicos e de
segurança, elaborado e enviados,/em regra, pelo Poder Executivo, tem conseguido
dar respostas importantes quando o endereço dos poderes é Brasília, entretanto,
quando o endereço é, por exemplo, é Macapá, ou qualquer uma das outras 15 sedes
municipais no Estado, ai as questões ficam mais conservadoras e dentro de um
ambiente que pouco interessa à população do Amapá.
A
inteligência humana foi aprimorando as regras da gerência do interesse público
e com a criação do ano fiscal, deu uma oportunidade temporal para que todos
avaliem o que foi feito com o dinheiro dos muitos tributos, pagos pela
população, durante um ano, para que sejam bem aplicados e em áreas que possibilitem
retorno direto ao cidadão.
Ainda
sem uma conta fechada, mas sentindo diretamente as consequências, a população
não gostou do desempenho daqueles que são responsáveis pelo Poder Executivo
Estadual e pelo Poder Legislativo do Estado do Amapá.
O mês
de dezembro que entra, para a população é mais de festa do que de fiscalização,
entretanto para os responsáveis pelos resultados é o momento de uma avaliação
honesta e real.
Será
que dá para fazer?
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