Rodolfo Juarez
Esta
semana foi recheada de acontecimentos sociais importantes e que foram inibidos
pela caminhada destrutiva do novo coronavírus, que provoca a Covid-19, e que
insiste em não ir embora, mesmo com a expulsão desejada pela população.
A
semana começou no domingo com um Círio de Nazaré diferente, deixando os devotos
da milagrosa Santa buscando uma forma de não permitir que o Dia Santo não
tivesse as tradicionais homenagens à Santa que leva multidões em suas
procissões do Círio, por onde se realize.
As
alternativas experimentadas não foram suficientes para deixar os tradicionais
romeiros satisfeitos. Eles, os romeiros, foram para Belém do Pará, vieram para
Macapá, em respeito à Nossa Senhora de Nazaré. Rezaram onde deu para rezar.
Rezaram para agradecer o que receberam da Santa.
No dia
12, segunda-feira, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, uma
celebração muito mais sulista do que nortista, mesmo assim os devotos sentiram
o vazio, quando percebiam que, mesmo no Santuário em Aparecida do Norte, os
fiéis tiveram que fazer malabarismos para agradecer o que havia recebido da
milagrosa Santa.
O dia
12, também, foi marcado pelo Dia da Criança. Os empresários comerciantes
fizeram de tudo para atrair os pequeninos para os departamentos de brinquedos
que, apesar de caros para os tempos de pandemia, ainda fazem brilhar os olhos
dos pequeninos e a secar as carteiras, bolsas e cartões dos pais e das mães.
No Dia
da Criança também foram lembrados os direitos delas. Promotores, juízes,
conselheiros e ONGs assistenciais aproveitaram para ter sua vez na mídia e
anunciaram estatísticas da faixa etária e as principais providências que foram
tomadas ao longo dos anos e aqueles que ainda precisam ser tomadas.
Completando
os eventos do mês de outubro, na quinta-feira, dia 15, foi comemorado o Dia do
Professor.
É um
belo momento para a sociedade e os dirigentes públicos, principalmente,
refletirem sobre a importância do professor neste e em outros tempos.
Falando
um pouco de mim posso dizer que fui, pela primeira vez, para uma sala de aula,
na qualidade de professor, em fevereiro de 1965. A primeira escola a me ter
como professor foi o Ginásio Santa Bartolomea Capitânio que tinha como madre
superiora a Irmã Rosa e como diretora da Escola a Irmã Tereza.
Fiquei
naquele educandário religioso, onde o professor tinha como obrigação funcional
rezar antes do início de cada aula, por dois anos, uma vez que no final de 1966
tive que deixar a atividade de professor em Macapá, pois tive que ir para
Belém, onde, no período de 1967 a 1971 cursei os 5 anos de Engenharia Civil, na
Escola de Engenharia da Universidade Federal do Pará.
Durante
o curso de Engenharia Civil continuei lecionando em Belém em escolas públicas,
como o Colégio Santo Afonso, no bairro do Perpétuo Socorro, e em escolas
particulares.
Depois
da volta, em 1972, continuei como professor do segundo grau nos educandários do
Estado, como Colégio Amapaense, e no então Núcleo da Universidade Federal do
Para, no Amapá, mais tarde Universidade Federal do Amapá.
Por
isso quero que se sintam homenageados por este artigo os romeiros, as crianças
e os professores, grupos sociais dos quais, ou participo ou participei, com
belas lembranças.
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