Rodolfo Juarez
A esta
altura do ano, final de abril, chega o momento para que os responsáveis pelas
secretarias de infraestrutura do estado e dos municípios centrem a sua atenção
para os projetos de engenharia, obras e serviços, a serem executados durante o
verão amazônico que começa em junho e vai até novembro.
Tem
muito que fazer essas unidades técnicas-administrativas do Estado e dos
municípios.
Folhear
o Orçamento Público do Estado para 2021, organizar as previsões orçamentárias
conforme os planos, programas e projetos avaliados, por prioridade, durante os
levantamentos técnicos feitos desde o início do ano, apresentar a sugestão de
prioridades à população e aos administradores eleitos no sentido de definir as
prioridades de todos e, sempre, se valendo de consultas públicas para alcançar
o desejo da população.
Nessa
altura do ano certamente surgiram outras necessidades administrativas na área
de obras e serviços, que não foram detectadas durante a feitura do Orçamento
Anual para 2021, especialmente para as administrações municipais que começaram
as suas atividades no começo deste ano.
São
variados os modos de gerenciar a disponibilidade orçamentária frente às
necessidades administrativas ou sociais. Mas a coerência, principalmente nestes
tempos de pandemia, precisa ser de qualidade e dentro da realidade.
O
Estado do Amapá não é diferente de nenhum estado da Federação neste aspecto.
Se, por aqui, as exigências são menores e os objetivos são alcançados com menor
valor, por lá tudo é bem maior para um atendimento de mais pessoas que no
Amapá.
Sabemos
que precisamos ter atenção com as obras inacabadas. Daqui a pouco, em dezembro
de 2022, acaba a gestão do atual governador do estado e seus auxiliares, assim,
no ano que vem, salvo as condições especiais, as obras e os serviços não devem
ser contratados em condições que ultrapasse o fim da gestão.
Observando
esse ponto, muitos problemas serão evitados e haverá condições favoráveis para
as administrações que sempre estão em dificuldades pelas emergências a que são
submetidas e, de forma direta, se não houver planejamento, podem inviabilizar
todo o programa e complicar as metas que estavam esperando para serem
cumpridas.
É tempo
de plano de obras e serviços!
É sabido
que os municípios sempre têm maiores dificuldades do que o Estado e se não
houver rigoroso controle nenhum plano será cumprido ou, pelo menos,
experimentado.
O
fundamental é que se organize, tecnicamente, cada ação. Dessa forma a
possibilidade de dar certo é muito maior do que qualquer bom improviso.
Quem
sabe assim veríamos terminadas as obras do Canal da Avenida Mendonça Júnior, as
do Píer do Bairro Santa Inez, os serviços de iluminação pública, um avanço na
acessibilidade das ressacas, a continuidade dos serviços de asfaltamento e
drenagem das vias das cidades de Macapá e Santana, das Rodovias Estaduais e
Federais, e de tantas outras obras que precisam terminar como aquelas da área
do Hospital de Especialidade Alberto Lima.
São
muitas, mais precisa começar... De forma planejada.
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