Rodolfo Juarez
O TSE guarda nas
suas prateleiras a documentação de 32 partidos políticos, devidamente
regularizados, na forma das regras postas pela Lei dos Partidos e prontos para
as disputas da preferência do eleitor na forma da Lei das Eleições.
Cada partido tem
definido o seu Estatuto, o seu programa e a proposta de uma ideologia. Uma vez
que se pode definir partido como um grupo organizado, legalmente formado, com
base em formas voluntárias de participação numa associação orienta para ocupar
o poder político.
No Brasil, a
política funciona para atender o modelo de república federativa
presidencialista, formada pela União, os estados, o Distrito Federal e os
municípios. O exercício do poder é atribuído a órgãos distintos e
independentes, submetidos a um sistema de controle para garantir o cumprimento
das leis e da Constituição.
Atualmente os
partidos estão buscando fazer-se compreender quando apresenta propostas ao
eleitorado brasileiro que, muito acostumado ao paternalismo, com boa parte dele
não hesitando em não fazer do seu voto uma importante opinião, trabalhando no
sentido de definir uma condição social melhor para todos.
Depois de tantas
mudanças de nomes de partidos, fusões e incorporações partidárias, vários
partidos retiraram a palavra “partido” do nome que vinha apresentando por muito
tempo, gerando novos partidos e modificando os registros nos Tribunais
Eleitorais, tanto no superior como nos regionais.
O MDB, que foi
PMDB, depois voltou para MDB, é agora o partido mais antigo com registro no TSE
(30/06/1981), vai completar 31 anos; outros dois partidos também são de 1981, o
PTB (03/11/81) e o PDT (10/11/85).
O União Brasil, por
exemplo, que nasceu da fusão do DEM com o PSL, foi registrado no TSE no dia 8
de fevereiro de 2022, passando a ser o partido mais novo nos registros nos
tribunais.
Cada partido diz
ter uma ideologia. Assim, as opiniões variam de partido e posições no aspecto
político, por isso, partidos ditos de esquerda costumam ter uma visão mais
progressistas; enquanto os partidos de direita, tendem a ter uma visão mais
conservadora.
Os partidos
políticos ainda têm as proximidades devido às lideranças. Nos estados e nos
municípios são formadas, ao longo das campanhas, alianças que ideologicamente
seriam impossíveis, mas que, pela oportunidade, se tornam quase que
obrigatórias para a sobrevivência dos partidos e dos seus líderes.
Analisando os dois
pré-candidatos ao governo do estado, Clécio Luiz (Solidariedade) e Jaime Nunes
(PSD), a aliança com do PDT com o Solidariedade tem tudo a ver, ambos partidos
progressistas. Agora a aliança do PSD com o Cidadania é contraditória, O PSD
conservador e o Cidadania (representado pelo prefeito Antônio Furlan) é
progressista de raiz.
Tem importância
isso?
O eleitor é quem vai dizer. Ocorre que o SOLIDARIEDADE, foi fundado por dissidentes do PDT, tendo, assim afinidades ideológicas com o partido do governador (PDT), enquanto o PSD, foi o partido nasceu com promessa de atender anseios da nova classe média, a velha classe C, enquanto o partido CIDADANIA foi fundado e registrado em 1992 com o nome Partido Popular Socialista (PPS), sendo uma iniciativa de parte dos membros do antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Nenhum comentário:
Postar um comentário