Rodolfo Juarez
São 26 os partidos
políticos que estão registrados no Tribunal Regional Eleitoral do Estado do
Amapá. Pelo menos dois deles vão disputar uma eleição pela primeira vez: O
União Brasil (44) e o AGIR (36).
O primeiro, o União
Brasil (União), é o resultado da fusão entre o DEMOCRATAS e o PSL e o segundo,
o AGIR, é uma sucessão do PTC. Mas ainda há outros que mudaram de nome e ainda
não estão na memória do eleitor, muito embora já tenha disputado as eleições
mais recentes.
Entre estes
partidos estão o REPUBLICANOS (10), o PODEMOS (19), o CIDADANIA (23), o
PATRIOTA (51), o AVANTE (70) e o SOLIDARIEDADE (77). São, assim 8 partidos que
o eleitor precisa memorizar para não confundir na hora de votar, afinal parece
tudo igual, e não é.
O REPUBLICANOS
nasceu como Partido Municipalista Renovador (PMR) que depois mudou para Partido
Republicano Brasileiro (PRB) que fez a façanha de eleger, em 2014, 4 deputados
estaduais e em 2018 uma deputada federal. O Podemos tem como presidente atual a
deputada federal Aline Gurgel.
PODEMOS é o novo
nome do PTN (Partido Trabalhista Nacional), aquele mesmo que fez parte da
coligação que elegeu Dilma Rousseff (PT). Tem como atual presidente Antônio
Cirilo Fernandes Borges, um político da nova geração entre os políticos
amapaenses.
CIDADANIA vem do
PPS (Partido Popular Socialista) que por sua vez foi uma dissidência de membros
do PCB (Partido Comunista Brasileiro). O presidente atual do partido é o
prefeito da Capital, Antônio Furlan.
PATRIOTA teve como
primeiro nome Partido Ecológico Nacional (PEN), de onde derivou por decisão dos
dirigentes. No Amapá o seu presidente é Gilberto Laurindo.
O AVANTE foi
registrado anteriormente como Partido Trabalhista do Brasil (PT do B), uma
iniciativa de dissidentes do PTB e tem como presidente no Amapá Adail Barriga
Dias.
E o SOLIDARIEDADE
que foi fundado em 2012, registrado em 2013 e tem como presidente no Amapá o
vereador Marcelo de Matos Dias.
São nomes novos,
com a nova tendência dos políticos em dar outro significado para a política
brasileira através dos nomes dos partidos. É muito provável que, já depois das
eleições proporcionais de 2022 se forme uma corrente que assuma a
responsabilidade de diminuir o número de partidos para que se identifique a
ideologia que o partido representa.
A federação que foi
protocolada no TSE, formada pelo PT, PC do B e PV pode diminuir, para as
eleições de 2022, o número de unidades partidárias para as eleições deste ano,
ao invés de 26, apenas 24, considerando os compromissos da federação.
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