Rodolfo Juarez
Domingo que vem,
dia 13 de agosto, Dia dos Pais, é um daqueles dias que tenho oportunidade de
tratar, aqui neste espaço, de momentos experimentados como pai, como avô e como
bisavô.
É isso mesmo. Tenho
quatro filhos e dois netos que são pais. Esses filhos netos e bisnetos são um
dos motivos que me ajudam a justificar a necessidade de viver e da forma como
me interno no trabalho, sempre buscando condições para distribuir com a
família, inclusive bisnetos, netos e filhos, alegria e prazer.
Eles constituem o
suporte emocional que preciso, a justificativa para enfrentar todas as
dificuldades que eventualmente enfrento. A família tem sido a garantia de que
ainda vale a pena estar lutando a luta necessária, buscando condições para que
não haja falta daquilo que cada um precisa para manter-se contribuindo com os
demais e construindo o seu próprio suporte.
O Dia dos Pais é
para mim a referência que permite compreender como é importante repartir
respeito, amor e compreensão, mesmo não sendo tão fácil como pode parecer em
análise de capa. É uma conquista da experimentação, da prática e do dia a dia.
Mesmo com a
expectativa que gera para os pais, basta imaginar como fica a cabeça do bisneto
que tem que celebrar com o pai, com avô e com o bisavô.
Por isso, no
próximo domingo, Dia dos Pais, vou preferir que os meus filhos e os meus netos,
aqueles que são pais, usufruam das celebrações, tenham oportunidade de
alegra-se como tantas vezes já a mim alegraram
Há 54 anos tenho
tido a oportunidade de celebrar o Dia dos Pais na condição de pai. Espaço de
tempo no qual experimentei novas alegrias, diferentes responsabilidades,
compromissos especial, adquiridos quando precisei agir como pai, decidir como
pai e, olhando para traz, aplicar o que aprendi com meu pai.
Meu pai foi um
sábio. Os exemplos que a mim mostrou foram, e são, os pilares da minha criação
e da minha vida. Toda vez que contrariei o seu exemplo, tive problemas extra
para resolver.
Até hoje guardo
cartas (naquela época se escrevia cartas) que se constituíam manuais de
comportamento, de procedimento de vida. Não precisa nem atualizar os termos e
os textos para se ter noção perfeita do melhor caminho que se deve percorrer
para alcançar o resultado esperado.
Por isso, nesta
data, reverencio o meu pai e faço um paralelo com os ensinamentos recebidos e a
oportunidade de exercitá-los na orientação aos
meus filhos e dos meus netos.
Não houve momento
ou decisão, praticado com meu pai ou os meus filhos e netos, do qual possa
dizer que não faria isso outra vez. De cada um desses momentos tirei
ensinamento sempre permitindo a mão dupla, aliás como até hoje procuro fazer.
Tenho certeza de
que as dificuldades para compreender o mundo de hoje é maior para os meus
filhos e os netos, principalmente por parte dos meus netos que nasceram no
mesmo tempo da internet. Os meus filhos tiveram a oportunidade de lidar com o
computador, mesmo sendo com sistema operacional tipo Windows 3. Os meus bisnetos vão conviver, certamente, com a
inteligência artificial.
Saúdo a todos os
pais que são meus filhos e meus netos, meus genros, meus irmãos, meus amigos,
meus cunhados, meus colegas e meus conhecidos.
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