Rodolfo Juarez
O ano de
2024, mesmo considerando alguns avanços havidos, não foi um grande ano para a
administração pública e para a população do Estado do Amapá.
Foram
evidentes avanços em uns municípios e retrocessos em outros. A constatação
dessa realidade está sendo feita da maneira mais frustrantes que se pode
esperar, alguns pela comparação dos resultados administrativos, outros por
comparação com os resultados práticos e avaliados diretamente pela comunidade.
Poucos estão
satisfeitos com os resultados!
A população
só não está mais frustrada ainda pelo fato de algumas prefeituras que contaram
com recursos extraorçamentários, sejam oriundos de emenda de parlamentares
eleitos para essa legislatura, seja por emenda de parlamentares que, inclusive,
não conseguiram a reeleição, mas conseguiram fazer com que as emendas chegassem
ao destino proposto.
O que ainda
preocupa a população e os próprios agentes públicos, funcionários de carreira,
contratados CLT ou comissionados que, estes como servidores públicos, assumem
responsabilidades caberiam perfeitamente no rol de compromisso do funcionários
de carreira.
Muitas
trocas de dirigentes de importantes setores públicos prejudicam,
substancialmente, a administração pública e os resultado esperado, mesmo nos
setores das atividades meio, importante para o conjunto e para a organização e
avaliação do trabalho e dos resultados.
Faz tempo
que o cumprimento de metas ou mesmo de cronogramas, não estão no topo da
referência para definir a permanência, ou não, de um determinado programa,
elaborado a partir de levantamentos de necessidades, seja na observação
registrada pela comunidade no PPA, seja na visão dos dirigentes que assumem os
cargos.
Mudança
sistemática não coopera para o gestor fazer uma boa administração,
principalmente no governo do Estado.
Nos
municípios, considerando que os projetos são de monta menor e, em regra,
complementares, até que se entende os resultados fracos, mas, no gestão
estadual, precisa haver mais comprometimento com o programa e com os planos
estabelecidos nos orçamentos públicos.
Vê-se uma
grande distância entre o desejado e a realidade!
Está difícil
justificar para a população a demora na conclusão de projetos considerados
simples e que, se transforma em um monte de problemas, sugerindo dúvidas no
tamanho da responsabilidade e na resposta que é dada à população, ávida por
melhoria da qualidade de vida.
Não é tão
difícil gerenciar os interesses da população do Amapá que, até agora, se mantém
em um expectativa, onde o crer nas pessoas é o seu maior apoio. Entretanto, as
decepções se amontoam perigosamente, criando desconfianças que precisam ser
evitadas e, se evitar não for possível, precisam ser muito bem explicada para
que a população entenda o que está acontecendo.
Combater o
desequilíbrio entre a oferta de dinheiro para os Poderes do Estado, ou procurar
equalizar os poderes de forma racional deve ser sempre no interesse da
população, para se consolidar como uma lógica administrativa.
Mas vem ai o
ano de 2025, mais uma oportunidade se abre para um novo orçamento, um novo
plano de trabalho, uma nova esperança para a população que não compreende as
dificuldades alegadas, pois, está entendendo que existem mais erros do que
acertos e essa lógica precisa ser retirada de contexto.
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