Rodolfo Juarez
Desde o dia 12 de junho deste ano de 2025, o Hospital de
Emergência (HE) Dr. Oswaldo Cruz, que pertence ao Governo do Estado do Amapá,
dispõe de uma enfermaria do tipo beira-leito, para atendimento de pacientes que
dão entrada no HE com crises renais ou são pacientes renais crônicos de uma das
clínicas de hemodiálise com endereço em Macapá ou Santana.
A enfermaria beira-leito conta com 4 leitos e está
equipada com quatro máquinas de hemodiálise de última geração e têm a gestão
privada da empresa Clínica Uninefro, segundo informações de fontes da
Secretaria de Estado da Saúde do Governo do Estado.
A enfermaria beira-leito, também chamada de
atendimento ou cuidado à beira leito, refere-se ao conjunto de ações e
procedimentos realizados diretamente no leito do paciente, com o objetivo de
prestar assistência integral e personalizada. Isso inclui a administração
de medicamentos, monitoramento de sinais vitais, avaliação do estado clínico e
outras intervenções de enfermagem, tudo focado na interação direta com o
paciente e na otimização do seu cuidado.
O atendimento beira-leito busca
abranger todas as necessidades do paciente, desde a avaliação clínica até a
administração de tratamentos e a promoção do bem-estar. O enfermeiro, ao
atuar à beira leito, estabelece uma relação mais próxima com o paciente, o que
facilita a comunicação, a identificação de suas necessidades e a adaptação do
cuidado.
A assistência beira-leito
envolve a aplicação do processo de enfermagem, que inclui a avaliação, o
planejamento, a implementação e a avaliação da assistência prestada ao
paciente. Sistemas informatizados, como o beira-leito, auxiliam os
profissionais de enfermagem na coleta, armazenamento e organização de dados do
paciente, otimizando a tomada de decisões e a segurança do tratamento.
O atendimento beira-leito pode
levar a melhorias na qualidade da assistência, na satisfação do paciente, na
segurança do tratamento e na eficiência do trabalho da equipe de
enfermagem.
Em resumo, a
enfermaria beira-leito representa uma abordagem centrada no paciente, onde o
cuidado é prestado de forma mais próxima, personalizada e eficiente, utilizando
a tecnologia para otimizar o trabalho da equipe de enfermagem e promover a
segurança do paciente.
O Hospital de Emergências (HE) Dr. Oswaldo
Cruz, em Macapá, é conhecido por atender casos de alta complexidade, incluindo
ortopedia, neurocirurgia, oftalmologia e AVC. Além do atendimento clínico
geral.
O hospital funciona 24 horas por dia, incluindo
fins de semana. O HE também é focado em casos de urgência e emergência, e
recentemente passou por reformas, ampliações e melhorias na estrutura,
funcionalidade e atendimento.
Em relação à classificação de risco, o HE utiliza a
metodologia internacional de cores (vermelha, laranja, amarela, verde e azul)
para determinar a ordem de atendimento.
A disponibilização de uma enfermaria do tipo
beira-leito destinada ao atendimento dos pacientes renais, eventuais ou
crônicos, é um bom avanço no oferta do serviço do sistema de saúde pública no
Estado do Amapá, entretanto, é importante lembrar que a hemodiálise, a
hemodiafiltração, a dialise peritonial não oferecem a cura, mantêm vivo o
paciente na espera de um transplante de rim.
Na
nomenclatura médica, entretanto, é pacífico o reconhecimento de que a
hemodiálise, a hemodiafiltração e a dialise peritonial sejam reconhecidos como
um tratamento utilizado para pacientes com insuficiência renal, tanto aguda
quanto crônica, quando os rins não conseguem mais desempenhar suas funções de
forma adequada.
Os pacientes renais
crônicos, que vivem no Amapá, neste ano de 2025, já participaram de duas
audiências públicas, uma na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, no dia
13 de março e uma na Cãmara de Vereadores do Estado do Amapá, no daí 14 de
maio, e ainda não viram concretizadas quaisquer das necessidades, ditas e
reconhecidas como urgentes, no sentido de ativar os programas de interesses dos
renais crônicos e de outros pacientes que necessitam de transplante de órgão
aqui no Amapá.
Continuam os pacientes
renais, que necessitam de transplante, invisíveis e desconsiderados, muito
embora já sejam mais de meio milhar e contemplem o ocaso da vida sofrendo e sem
perspectiva, se considerada as providências das autoridades responsáveis pela
gestão da saúde no Estado do Amapá.
O Amapá é o único estado da Federação que não faz transplante. Os transplantados que moram por aqui, fizeram o transplante em outro estado. Todos os outros estados brasileiros, independente da região, realizam transplantes e operam os programas de Doação de Órgãos e de Transplante de Órgãos. Aqui, nada disso é feito!
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