segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Carnaval e seus riscos

Rodolfo Juarez
Apesar de não ser uma unanimidade o carnaval é tido como a grande festa do povo brasileiro.
No Amapá as escolas, os blocos e o povo comungam da ideia de que é preciso brincar o carnaval para depois dar a sua opinião.
É um tempo de muito trabalho para o sistema de segurança social que, com o passar dos anos, vem se acostumando com a situação e preparando uma verdadeira operação para garantir a segurança dos que brincam e daqueles que não brincam e preferem atuar com espectador.
O trânsito ganha atenção especial por causa dos maus condutores, aqueles que não aprendem a lição vendo e arriscam tudo, chegando ao cúmulo de assumir o volante de veículos depois de ingerir álcool imaginando que o que acontece com os outros não acontece com ele.
Ledo engano!
Infelizmente muitas famílias têm marcas desse período de Momo. Muitas vidas foram perdidas ao longo do tempo por causa da imprudência de condutores que não cumpriram as regras básicas do trânsito e desrespeitaram a lei da vida.
Tomara que este ano haja mais consciência. Que as campanhas que não foram feitas surtam os seus efeitos e que os trabalhadores do sistema de segurança tenham paciência e compreensão para evitar que o pior aconteça.
É verdade que não é fácil dar explicações para algumas questões básicas nacionais, como a permanência de Macapá entre as 50 cidades mais violentas do mundo e se todos souberem disso, pode até influenciar e todos colaborarem para que Macapá saia, em 2015 dessa lista.
Uma questão semelhante é registrada como perigosa neste período de carnaval. Acontece que vários jovens entendem que é também tempo de libertinagem. Vários jovens e muitos adultos. E o resultado está no aumento dos registros de jovens e pessoas adultas, mas principalmente os jovens, acometidos pelo vírus HIV.
A distribuição da camisinha pelas instituições públicas e não públicas, sem o devido esclarecimento, acaba funcionando como um estímulo e um convite para que haja a libertinagem e, nem sempre com a proteção à vida.
As drogas ilegais e até as legais, como as bebidas alcoólicas, acabam sendo a motivação para os descuidos e para os grandes prejuízos sociais que destroem o sacrifício dos órgãos de segurança social e os planos dos dirigentes públicos que vêm nos índices, resultados de desobediências absurdas.

Então, o carnaval é uma festa que seria agradável no futuro se não houvesse as imprudências do presente.

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