Rodolfo Juarez
No
momento que inicia a nova legislatura não há como fugir do tema posse dos
eleitos no dia 5 de outubro.
Dessa
forma e sempre na expectativa de que uma legislatura apresente melhores
resultados que a anterior, os eleitores de um modo muito especial, e a
população contam com novos propósitos dos parlamentares, tanto os que ficam
aqui como aqueles que mudam para Brasília onde têm que exercer os seus
respectivos mandatos.
No
Senado da República a posse de um jovem político para os padrões daquela Casa,
representando o Amapá, traz novas expectativas, não só pela condição em que foi
eleito, como também pela posição que vai ficar no Plenário do Senado, em outro
lado político que não aquele ao qual pertencem os outros dois representantes do
Amapá na Câmara Alta.
A
responsabilidade do senador Davi Alcolumbre transcende à normalidade, devido às
circunstâncias que enfrentou na campanha, mas pelo desafio de substituir o
senador mais experiente da república, inclusive que foi presidente da
República, na fase de democratização do País. A juventude do senador não pode
traí-lo e imaginar que estão na outra casa – a Câmara dos Deputados.
Entre
os deputados federais que representam o Amapá, se registra a maior renovação do
grupo recente de oito deputados. De uma só vez, são seis novos parlamentares,
eleitos pelo eleitor amapaense, que se juntam aos dois que conseguiram renovar
o mandato, para continuar o trabalho que já se propuseram na legislatura
anterior.
É
importante os dois veteranos calçarem a sandália da humildade e procurar
compreender os novos, orientando-os no sentido de não cometer os erros a que
sempre são levados todos os estreantes em qualquer função ou cargo público. É
bom prestar a atenção que, desta feita, os novatos estão em número maior que os
veteranos.
Ficaram
para tomar posse aqui os 24 deputados estaduais eleitos no ano passado com uma
expectativa que não pode frustrar o eleitor e a população. Afinal de contas os
onze novatos deputados, de certa forma conhecem o parlamento. É certo que a
visão por dentro é muito diferente da visão de fora e os que renovaram o
mandato são a maioria que pode conter as propostas renovadoras dos estreantes.
Que é
preciso uma renovação comportamental dos deputados, isso ninguém nega, e parece
que o ambiente é favorável para isso. Um governador experiente, bancadas
relativamente equilibradas e aquele que não se preparar para esse novo tempo
pode ter dificuldades para contribuir como, certamente, pretende contribuir
para a melhoria da condição de vida da população.
Os
eleitores e a população do Amapá estão na expectativa. Querem analisar o
comportamento dos seus representantes, indagá-los sobre os seus projetos e
acompanhar a execução de cada um.
Ao que
parece, a nova composição da Assembleia Legislativa vai precisar se adaptar aos
novos tempos, à transparência dos seus atos, indo além do que manda a lei e
chegando aos meios que possam garantir que a confiança tem seu motivo e os que
fazem a propagando do caos precisam estar errados.
Tenho que
desejar boa sorte a todos os novos representantes do povo amapaense, pois a
esse apelativo, se somam as outras incumbências burocráticas e funcionais.
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