segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O Amapá e o Parlamento

Rodolfo Juarez
No momento que inicia a nova legislatura não há como fugir do tema posse dos eleitos no dia 5 de outubro.
Dessa forma e sempre na expectativa de que uma legislatura apresente melhores resultados que a anterior, os eleitores de um modo muito especial, e a população contam com novos propósitos dos parlamentares, tanto os que ficam aqui como aqueles que mudam para Brasília onde têm que exercer os seus respectivos mandatos.
No Senado da República a posse de um jovem político para os padrões daquela Casa, representando o Amapá, traz novas expectativas, não só pela condição em que foi eleito, como também pela posição que vai ficar no Plenário do Senado, em outro lado político que não aquele ao qual pertencem os outros dois representantes do Amapá na Câmara Alta.
A responsabilidade do senador Davi Alcolumbre transcende à normalidade, devido às circunstâncias que enfrentou na campanha, mas pelo desafio de substituir o senador mais experiente da república, inclusive que foi presidente da República, na fase de democratização do País. A juventude do senador não pode traí-lo e imaginar que estão na outra casa – a Câmara dos Deputados.
Entre os deputados federais que representam o Amapá, se registra a maior renovação do grupo recente de oito deputados. De uma só vez, são seis novos parlamentares, eleitos pelo eleitor amapaense, que se juntam aos dois que conseguiram renovar o mandato, para continuar o trabalho que já se propuseram na legislatura anterior.
É importante os dois veteranos calçarem a sandália da humildade e procurar compreender os novos, orientando-os no sentido de não cometer os erros a que sempre são levados todos os estreantes em qualquer função ou cargo público. É bom prestar a atenção que, desta feita, os novatos estão em número maior que os veteranos.
Ficaram para tomar posse aqui os 24 deputados estaduais eleitos no ano passado com uma expectativa que não pode frustrar o eleitor e a população. Afinal de contas os onze novatos deputados, de certa forma conhecem o parlamento. É certo que a visão por dentro é muito diferente da visão de fora e os que renovaram o mandato são a maioria que pode conter as propostas renovadoras dos estreantes.
Que é preciso uma renovação comportamental dos deputados, isso ninguém nega, e parece que o ambiente é favorável para isso. Um governador experiente, bancadas relativamente equilibradas e aquele que não se preparar para esse novo tempo pode ter dificuldades para contribuir como, certamente, pretende contribuir para a melhoria da condição de vida da população.
Os eleitores e a população do Amapá estão na expectativa. Querem analisar o comportamento dos seus representantes, indagá-los sobre os seus projetos e acompanhar a execução de cada um.
Ao que parece, a nova composição da Assembleia Legislativa vai precisar se adaptar aos novos tempos, à transparência dos seus atos, indo além do que manda a lei e chegando aos meios que possam garantir que a confiança tem seu motivo e os que fazem a propagando do caos precisam estar errados.

Tenho que desejar boa sorte a todos os novos representantes do povo amapaense, pois a esse apelativo, se somam as outras incumbências burocráticas e funcionais. 

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