Rodolfo Juarez
Hoje
quero tratar de uma das minhas intimidades com as pessoas que leem e propagam
os artigos que escrevo e publico neste espaço, como também nas redes sociais
mais populares da internet.
Desde
2014 contendo com uma insuficiência renal que tem limitado minha vida a
circunstâncias que não havia imaginado quando jovem ou mesmo adulto.
Sem
histórico familiar de pessoas com aquele mal e as distâncias que mantive dos
exames clínicos que precisavam ser rotineiros, fui surpreendido com uma
displasia prostática que levou exigências anormais aos rins que não suportaram
carga e cansaram mais cedo do que o resto do meu organismo, diminuindo a sua
capacidade de trabalho no meu corpo.
Conheci
então a Creatinina e a Ureia, duas substâncias que presentes na corrente
sanguínea, e podem ser dosadas através de exame de sangue para, partir daí,
avaliar o estágio em que se encontra a função renal.
Pois
bem, esse exame informou em “alto e bom som” que os meus rins estavam
trabalhando com uma taxa que não atendia às necessidades do organismo,
considerando as distâncias dos índices apurados no exame daquele que o meu
corpo fora programado.
Os meus
músculos precisam de energia para exercer suas funções e o “combustível” que
gera esta energia é uma proteína que é conhecida como creatinina fosfato,
sintetizada a partir das proteínas da alimentação é produzida no fígado e
posteriormente armazenada nos músculos.
Mesmo
em repouso meus músculos estão em permanente atividade, isto significa que
estou, o tempo inteiro, consumindo creatinina fosfato.
A
creatinina é uma espécie de lixo metabólico resultante desse consumo constante.
Após a sua geração a creatinina é lançada na corrente sanguínea, sendo
eliminada do corpo na urina, através dos rins.
Então,
as proteínas ingeridas na dieta, faz com que o fígado produza a creatinina
fosfato, o consumo da creatinina fosfato pelos músculos é que gera a energia
com a produção da creatinina que é eliminada pelos rins através da urina.
Diariamente
cerca de 2% de toda a creatinina fosfato armazenado em nosso corpo é convertido
em creatinina pelo metabolismo dos músculos. Esta é a creatinina resultante
dosadas nas análises de sangue.
A
creatinina é uma substância inócua no sangue, sendo eliminada se forma
constante pelo organismo. Meu organismo não está conseguindo fazer essa função
e foi um dos primeiro indicativos de que os meus rins não estavam funcionando
adequadamente.
Uma das
primeiras consequências foi a displasia prostática que me levou à cirurgia em
2014. Naquela época os rins deram sinal de recuperação e, depois de seis meses
fazendo diálise, tive suspenso o tratamento.
De lá
para cá o acompanhamento médico indicou que meus rins diminuíam a sua
eficiência e, na sexta-feira, dia 12 de abril, no dia da inauguração do novo
terminal do aeroporto, lá estava eu outra vez, na Unidade de Nefrologia do
Hcal, ligado a uma máquina, dando uma folga para meus rins preguiçosos.
Como
esse tipo de tratamento só tem o começo marcado, não há qualquer previsão para
que dele me livre, torçam por mim!
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