Rodolfo Juarez
Estou
impressionado com o mimimi a que estão expondo o povo brasileiro através de
informes potencializados conforme interesse de quem deveria zelar pela boa
informação e a informação que interessa.
Nestes
últimos dias, grandes redes de comunicação se ocuparam em repetir notícias que
não interessam aos leitores, aos telespectadores e aos ouvintes, gerando uma
onde de respostas, através das redes sociais, com repulsa expressa e apoio
desafiador, deixando o usuário do telefone celular ainda mais confuso ou
simplesmente desacreditado daquilo que mais falam: o direito de fazer o que
quiser com as palavras e com a mídia.
Os
reclamos produzidos por emissoras de televisão invadem todos os locais do
Brasil, até mesmo onde estão interessados apenas em ser informados e não na
linha editorial adotada que simplesmente irrita pela repetição e desanima pela
proposta.
Não é
possível imaginar que a população brasileira pode ser manipulada pelas
notícias, editoriais e reportagens, que deixa transparecer que tiveram os seus
interesses prejudicados, muitos inconfessáveis, e que não interessam à
população.
Também
estão sem rumo jornais televisivos que procuram incutir conceitos na cabeça da
população, ignorando a forte tendência que se apresenta como um tsunami e que
pode enfrentar as notícias infladas por interesses outros ou, simplesmente,
pela perda do protagonismo ou influência que
acostumaram a exercer no cenário nacional.
Faz
tempo que a informação ganhou outros pilares, está muito mais disponível.
Também a própria história recente ou mesmo aquela cujo registro inicial se deu
há 50 ou mais, pode ser acessada com alguns cliques, trazendo para primeiro
plano as comparações.
Se a
imprensa inconformada com os rumos do Brasil está tendo prejuízo, que não use
como escudo a Democracia e, também, a liberdade de imprensa, pois, o papel
reservado para o verdadeiro jornalismo é o verdadeiro retrato dos tempos e não
a propagando de um tempo que os interesses particulares querem.
Percebe-se
que os resultados de agora não são os mesmos de outros momentos da história
brasileira, quando alguns órgão de imprensa, criminosamente e não
democraticamente, agiram para desmoralizar governos e pessoas, no sentido exclusivo
de ver satisfeitos os interesses megalômanos de dirigentes de órgãos de
imprensa que chegaram a demonstrar mais poder do que a própria Democracia,
chegando a dizer que a ditadura era
necessária para endireitar o Brasil, escondendo que estavam, mesmo,
interessados em acumular mais riquezas e mais poder.
Agora a
situação é outra. O cenário é outro. Mesmo assim a irresponsabilidade se alia a
insanidade para tentar produzir uma nação de idiotas.
A
estrutura atual do povo brasileiro não permite que esse povo seja tratado como
idiota, apesar de ainda ser grande o número daqueles que se acostumaram com a
manipulação, com os favores e as promessas.
A parte
da imprensa que se posiciona em guerra, não tem alcançado os seus objetivos. E
uma guerra perdida causa traumas permanentes, a maioria no cérebro.
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