Rodolfo Juarez
A forma
violenta como o governador do estado do Amapá, Waldez Góes, e dos prefeitos de
Macapá e Santana desmoralizaram os termos da Portaria 002/20 do Comitê de
Decisões Estratégicas, que flexibilizava funcionamento das atividades econômicas.
Juntando com a Nota Pública divulgada no dia 2 de abril por camelôs,
comerciantes, vendedores ambulantes, funcionários do comércio e prestadores de
serviços que declararam não aceitar como interlocutora da Fecomércio, em nome
dos que firmaram Nota Pública, junto às autoridades do estado e dos municípios
de Macapá e Santana.
Além da
“Nota de Esclarecimento” da Fecomércio, o “Comunicado” da Associação Amapaense
de Supermercados (AMAPS), a “contestação” da Associação dos Distribuidores e
Atacadistas do Estado do Amapá (ADAAP), a “Nota” da ACIA, e as manifestações
diversas de sindicatos patronais, preocupados em solidarizar-se com o
vice-governador, Jaime Nunes, designado, pelo governador para coordenador-chefe
do Comitê de Decisões Estratégicas, podem ter despertado cidadãos que não estão
vendo resultados efetivos na proposta do governador e dos prefeitos, que mandam
todo mundo para casa, enquanto o novo coronavírus avança sobre a população
amapaense, levando-a para o segundo lugar na macabra escala da doença, na lista
dos estados brasileiros.
Pode
ser por tudo isso que o empresário Pierre Alcolumbre e a desembargadora Sueli
Pini, já foram aos meios de comunicação tradicional e às redes sociais,
declarar a sua insatisfação com a situação no Amapá e falar em nome dos
empreendedores que estão com imensas dificuldades e dos consumidores mais
carentes, que “vivem em cubículos”, como disse a desembargadora, sem qualquer
condição sanitária, diferente do governador e do prefeito que tem mais de um
quarto para cada morador.
Por
tudo isso é preciso encontrar um meio termo - esse é o desafio -, para não
continuar com procedimentos autoritários que chegam à raia da ofensa à
Constituição Federal vigente e à liberdade de povo que se acostumou a ser livre,
tomar as suas decisões livremente e viver em democracia.
Até
agora o governador, os prefeitos e os dirigentes empresariais, com honrosas exceções,
não acertaram o passo e o método escolhido, os resultados mostram que não é o
certo.
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