Rodolfo Juarez
Estamos
começando o penúltimo mês do ano de 2020. Seria um começo de mês como de todos
os outros meses do ano, não fosse os acontecimentos que adiaram as eleições
municipais, criaram novos costumes para todos nós e ainda não traz qualquer
certeza sobre o como será no Natal e no Réveillon.
É um
inicio de mês diferente pela expectativa que todos nós vivemos, desde quando se
define o detentor do Poder através da eleição.
Pois
bem, no dia 15 de novembro, daqui a 14 dias, os eleitores macapaenses estarão
elegendo um prefeito, um vice-prefeito e vinte e três vereadores. A maior
visibilidade do processo se dá através da campanha para prefeito... E são 10
candidatos, mesmo assim os eleitores vão aos poucos se acostumando com os
candidatos, escolhendo os seus preferidos para, no dia da eleição, votar.
A todo
o momento, inclusive no momento da votação, apesar de toda a campanha feita, estará
na cabeça do eleitor o novo coronavírus. Como se defender do vírus, como
portar-se para que esse vírus não se transmita e, depois praticar todas as
medidas recomendadas para o momento do voto, fazendo a sua escolha.
As
novas atribuições do eleitor para o dia da eleição, ainda não foram
experimentadas e sentidas. Por isso, se constituiu uma incógnita da equação que
terá que ser resolvida pelo eleitor, além da sua principal ação que é o
exercício do voto.
E logo
no momento da sua mais importante decisão do ano!!!
A
suspensão dos movimentos da campanha eleitoral implementadas há três dias por
decisão das autoridades administrativas impacta, de maneira decisiva, no processo
e obriga aos coordenadores a programar eventos substitutos para que seu
candidato volte à cena e não perca este tempo, na reta final da campanha.
O fato
é que a campanha eleitoral não pode se constituir em um meio de disseminação da
covid-19, no momento em que se está buscando o bem comum, desenvolvendo a
Democracia e atrás de alternativa para que o munícipe não se transforme em
vítima no momento em que foi exercer a sua obrigação, escolhendo os seus
candidatos e votando.
A
situação merece todo cuidado!
Não há
o que discutir com relação a isso, em relação a esse momento. O momento da
Democracia, da escolha do prefeito e do vereador.
Apesar
de haver discussão da realidade é muito provável que o aumento de casos que
acometeram pessoas no território do município de Macapá se constatou pela
busca, por parte das pessoas, de atendimento nas UBSs que, depois de relativa
calmaria, voltou a ser o endereço da esperança de todos na busca de apoio para
o enfrentamento do vírus e de sua principal consequência – a covid-19.
Enquanto
as coordenações da campanha para prefeito e vice-prefeito ainda ficaram
titubeando na busca de uma saída, que não prejudicasse o andamento da campanha,
os candidatos a vereador que, em sua maioria, não dispõe de coordenação
especial, se lançaram, de vez, para a campanha pelas redes sociais.
Ainda
bem que tem. Não fosse isso, a visita cara-a-cara seria uma das poucas
alternativas possíveis.
Tomara
que a partir do dia 4 de novembro, tudo esteja normalizado, a calma tenha
voltado aos postos de atendimento. O susto tenha passado, pois, sabemos, que
nesse momento o risco é alto, as dificuldades são muitas e não há defesa
organizada para enfrentar esse problema que é pandêmico.
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