Rodolfo Juarez
Cada ano que passa
mais fica evidente a necessidade de se encontrar um caminho para a
regularização do transporte coletivo urbano na cidade de Macapá e a
identificação de necessidades para, dentro do município, definir linhas para
atender aqueles das comunidades rurais municipais que necessitem vir a Capital
para abastecer sua dispensa ou integrar-se ao lazer oferecido na cidade.
Isso não está sendo
feito. As administrações municipais do município de Macapá não têm conseguido
definir essas necessidades, muito embora sejam evidentes, reais e estejam à
mostra de todos.
As dificuldades são
apresentadas desde o começo das providências como definições de linhas, pontos
de parada e terminais, o beabá de qualquer plano de trânsito para um cidade,
tanto que são chamados a intervirem no processo de seleção de empresas para
ocupar as linhas, o Poder Judiciário, o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério
Público Estadual.
O tempo passa, as
administrações se sucedem e o problema se agiganta com reflexos em
acontecimentos localizados que prejudicam o evento e, principalmente, a
população que não conta com um sistema confiável de transporte coletivo.
Nem mesmo quando é
“de graça” a própria população usuária confia e acredita.
Se tudo estivesse
normalizado não estava ocorrendo mais um episódio de transtorno máximo no
trânsito de Macapá, impedindo a democracia no transporte para o deslocamento
para a 52.º Expofeira Agropecuária de Macapá e, principalmente, a inclusão de
todos aqueles que tinha a pretensão de chegar e participar do acontecimento.
Há um chamamento
pelos meios de comunicação e pelas redes sociais, para a população de Macapá e
de municípios vizinhos para conhecerem e usufruírem das atrações da Expofeira.
Os organizadores chamam e esperam por todos.
Entretanto, a
oferta de transporte grátis não veio acompanhado de um plano que tirasse os
carros de passeio da pista da Rodovia JK. As referências podem estar centradas
na falta de confiança nos dois lados e um no outro: nem os dirigentes
municipais acreditam nos donos de ônibus e nem os donos de ônibus acreditam nos
dirigentes municipais.
Um plano que não
permitisse a ida dos carros de passeio para as pistas da Rodovia Josmar Pinto,
poderia ser executado com a participação de todos e com o comando firmado no
histórico de confiança de um, a administração, no outro, os donos de ônibus.
O plano elaborado e
que está sendo executado, não deu certo e reflete o improviso da decisão. O
congestionamento na rodovia, provocado pelo excesso de carros de passeio, está
irritando e, até, impedindo de chegar aqueles que estão à procura do lazer
oferecido na Expofeira.
Se houvesse
confiança de um no outro, certamente que a solução óbvia seria retirar todos os
carros de passeio da pista da rodovia Macapá/Fazendinha, disponibilizando
estacionamentos para carros de passeio em pontos da cidade, um em cada zona da
cidade de Macapá (Norte, Sul, Leste e Oeste) de onde saíram os ônibus, sem
parada, para a Expofeira e, fizesse o retorno, também sem parada, para o ponto
onde deixou o carro de transporte individual.
Mesma coisa para os
municípios da área metropolitana (Santana e Mazagão) e uma para os demais
municípios em um ponto, por exemplo, do km 9.
Como está o
trânsito, só mesmo os que têm preferência para passar, como as autoridades, ou
aqueles que tem paciência para enfrentar, tanto a ida quanto a volta, do mais
importante evento de negócio e lazer que se realizada, no momento, em
Macapá.
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