quinta-feira, 11 de julho de 2013

Veraneio do meio do ano

Rodolfo Juarez
Já estamos na segunda semana do mês de julho e ainda não houve tempo para tratar do assunto que foi, certamente, o mais esperado para o período e que é aquele que sempre consta das agendas de todos, principalmente para os finais de semana – veraneio do meio do ano.
As mudanças de comportamento social já são significativas por aqui, se considerado como o período das férias “do meio do ano” era planejado pelas famílias, isso há alguns anos antes. Agora as atividades mais intensas, sejam profissionais, sejam escolares, e definem novos comportamentos para todos. Mesmo assim o mês de julho continua sendo peculiar considerando-se os outros períodos do ano.
Há de se reconhecer que a população mudou de comportamento passando a ser mais exigente e, certamente por isso, as carências sociais também passaram a ser mais destacadas e os agentes públicos a ter mais dificuldades para atender ao que sabe ser a necessidade de todos.
Este ano, apesar dos anúncios das autoridades dos setores responsáveis, a impressão que está prevalecendo é a de que não foi dada prioridades àquelas questões que são próprias do período do ano e que são esperadas pela população.
Nem mesmo as providencias elementares e primárias foram tomadas, pelo setor público, no sentido de preparar a cidade, em suas áreas destinadas ao lazer mais elementar da população. As praças não foram revitalizadas, os acessos não estão em condições e os balneários não foram preparados e adaptados para as exigências novas da população.
A alegação de que há dificuldades financeiras é recorrente, mas a população precisa ser considerada nas suas necessidades de agora, pois, certamente, não se conforma com os “nãos” que vem recebendo e os “sins” que lhe está sendo negados.
Preparar os ambientes de veraneio em Macapá, para o mês de julho, é uma ação simples e que tem repercussão social importante, dando a garantia de que vale a pena esperar esse período do ano e dele usufruir, mesmo para aqueles que sabem que voltam ao trabalho a cada segunda-feira.
Parece tão fácil entender isso! Mesmo assim os agentes públicos responsáveis pela preparação das áreas da cidade para receber a população nesse período, dão a impressão que não pensam dessa forma e se dizem ocupados demais para cuidar dessa parte da administração que é de interesse da população.
Assim mesmo a população está por ai, visitando os pontos da cidade que têm a sua preferência e fazendo o juízo que pode fazer da administração, principalmente a municipal, considerada a responsável direta pelas condições de veraneio próprias do período.
As dificuldades apontadas são muitas. Mas, perguntam os curiosos: onde uma administração municipal não tem dificuldades?
É uma questão de prioridade, conforme definido pela necessidade atual da população – o veraneio de final de semana que, por aqui, de vez em quando é dificultado pelos dirigentes públicos, que insistem em errar nas interpretações das prioridades da população.
O veraneio do meio do ano já era para fazer parte do calendário de eventos do Município de Macapá e não uma atividade improvisada, sujeita às críticas diversas da população que não consegue entender os motivos pelos quais o assunto não integra o rol de atividades permanentes da administração municipal.
Tudo fica dependendo da forma como o gestor, seja o prefeito ou o secretário ou coordenador, interpreta a importância social do projeto que está diretamente ligado aos interesses da população e do contribuinte.
Faz algum tempo que as administrações municipais estão andando de marcha-à-ré com relação às programações para o período de veraneio no Estado do Amapá.

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