Rodolfo Juarez
Já
estamos na segunda semana do mês de julho e ainda não houve tempo para tratar
do assunto que foi, certamente, o mais esperado para o período e que é aquele
que sempre consta das agendas de todos, principalmente para os finais de semana
– veraneio do meio do ano.
As
mudanças de comportamento social já são significativas por aqui, se considerado
como o período das férias “do meio do ano” era planejado pelas famílias, isso
há alguns anos antes. Agora as atividades mais intensas, sejam profissionais,
sejam escolares, e definem novos comportamentos para todos. Mesmo assim o mês
de julho continua sendo peculiar considerando-se os outros períodos do ano.
Há de
se reconhecer que a população mudou de comportamento passando a ser mais
exigente e, certamente por isso, as carências sociais também passaram a ser
mais destacadas e os agentes públicos a ter mais dificuldades para atender ao
que sabe ser a necessidade de todos.
Este
ano, apesar dos anúncios das autoridades dos setores responsáveis, a impressão
que está prevalecendo é a de que não foi dada prioridades àquelas questões que
são próprias do período do ano e que são esperadas pela população.
Nem
mesmo as providencias elementares e primárias foram tomadas, pelo setor
público, no sentido de preparar a cidade, em suas áreas destinadas ao lazer
mais elementar da população. As praças não foram revitalizadas, os acessos não
estão em condições e os balneários não foram preparados e adaptados para as exigências
novas da população.
A
alegação de que há dificuldades financeiras é recorrente, mas a população
precisa ser considerada nas suas necessidades de agora, pois, certamente, não
se conforma com os “nãos” que vem recebendo e os “sins” que lhe está sendo
negados.
Preparar
os ambientes de veraneio em Macapá, para o mês de julho, é uma ação simples e
que tem repercussão social importante, dando a garantia de que vale a pena
esperar esse período do ano e dele usufruir, mesmo para aqueles que sabem que
voltam ao trabalho a cada segunda-feira.
Parece
tão fácil entender isso! Mesmo assim os agentes públicos responsáveis pela
preparação das áreas da cidade para receber a população nesse período, dão a
impressão que não pensam dessa forma e se dizem ocupados demais para cuidar
dessa parte da administração que é de interesse da população.
Assim
mesmo a população está por ai, visitando os pontos da cidade que têm a sua
preferência e fazendo o juízo que pode fazer da administração, principalmente a
municipal, considerada a responsável direta pelas condições de veraneio
próprias do período.
As
dificuldades apontadas são muitas. Mas, perguntam os curiosos: onde uma
administração municipal não tem dificuldades?
É uma
questão de prioridade, conforme definido pela necessidade atual da população –
o veraneio de final de semana que, por aqui, de vez em quando é dificultado
pelos dirigentes públicos, que insistem em errar nas interpretações das
prioridades da população.
O
veraneio do meio do ano já era para fazer parte do calendário de eventos do
Município de Macapá e não uma atividade improvisada, sujeita às críticas
diversas da população que não consegue entender os motivos pelos quais o
assunto não integra o rol de atividades permanentes da administração municipal.
Tudo
fica dependendo da forma como o gestor, seja o prefeito ou o secretário ou
coordenador, interpreta a importância social do projeto que está diretamente
ligado aos interesses da população e do contribuinte.
Faz
algum tempo que as administrações municipais estão andando de marcha-à-ré com
relação às programações para o período de veraneio no Estado do Amapá.
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