segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Não é um dia qualquer.

Rodolfo Juarez
Os que moram no Amapá, nascido ou que para aqui migraram, puderam comemorar no dia 13 de setembro mais um aniversário de criação desta unidade da Federação e o dia que a Constituição do Estado reservou para ser a Data Magna do Estado do Amapá.
O 13 de setembro foi, por muito tempo, um dos grandes momentos do desenvolvimento da cidadania, do patriotismo e da vontade de querer melhorar esta parte do Brasil, onde brasileiros acreditam que podem construir o seu futuro.
Não é mais só por negligência de muita gente e pelas às mudanças pelas quais passamos todos, desde a busca de alternativas para o desenvolvimento até o exercício para compreender o que os dirigentes estaduais querem para o Amapá, que podemos ser considerados derrotados.
A inexistência de um plano de desenvolvimento e o pouco interesse demonstrado pelos políticos que assumiram o comando do Estado, quando o assunto é a busca de condições próprias para desenvolver a região têm sido sistematicamente apontados como as principais doenças deste corpo que sofre agressões, mesmo estando debilitado ao pondo de não reclamar de nada.
A juventude, que está pronta para reagir, não recebe as orientações dos seus professores, alguns muito preocupados em manter o seu status, não percebendo que as alternativas dependem das orientações desses professores.
Também as direções escolares e os conselhos escolares e de educação não desenvolvem estudos para que o morador do Amapá se habilite a produzir as condições que são necessárias para o desenvolvimento que traga o que está faltando para o Amapá, inclusive a estabilidade econômica.
O dia 13 de setembro, Data Magana do Estado, não era para ser apenas mais um feriado. Era para ser o dia da renovação da esperança, onde a população, os dirigentes e representantes, estivessem juntos, organizando um elenco de atividades que possibilitariam confiar na atualidade e no futuro.
Essas reflexões não são feitas. Essa realidade não é vista por quem deveria ver. Ao contrário, servem apenas para que as repartições públicas permaneçam fechadas e não se desperte o sentimento de amapalidade tão necessário para o desenvolvimento de todos.
Ainda bem que ano que vem tem, outra vez, o dia 13 de setembro. Ainda bem que os dirigentes terão mais uma oportunidade para se redimir e fazer deste dia um momento importante para o Amapá, exatamente como os deputados estaduais constituintes, em 1991, definiram na Constituição Estadual.
O 13 de setembro é para ser mais que um momento de festas, pois, nele está inserido o que todos desejam, especialmente com relação à melhoria das condições de vida e à qualidade de ensino e da oferta dos serviços de saúde.
Deixar para depois, para qualquer dia, é mesmo que se desinteressar pelo futuro do povo de um Estado que tem tudo para ser desenvolvido e não viver como vive, sem ambições, a não ser de cumprir, se der e puder, as regras gerais já posta nas leis que organizam a administração pública.
Compreender o dia 13 de setembro como oportunidade de recomeçar para um bom futuro para o Estado está tão difícil que ninguém, sequer, liga para isso!

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