Rodolfo
Juarez
Os que
moram no Amapá, nascido ou que para aqui migraram, puderam comemorar no dia 13
de setembro mais um aniversário de criação desta unidade da Federação e o dia
que a Constituição do Estado reservou para ser a Data Magna do Estado do Amapá.
O 13 de
setembro foi, por muito tempo, um dos grandes momentos do desenvolvimento da
cidadania, do patriotismo e da vontade de querer melhorar esta parte do Brasil,
onde brasileiros acreditam que podem construir o seu futuro.
Não é
mais só por negligência de muita gente e pelas às mudanças pelas quais passamos
todos, desde a busca de alternativas para o desenvolvimento até o exercício
para compreender o que os dirigentes estaduais querem para o Amapá, que podemos
ser considerados derrotados.
A
inexistência de um plano de desenvolvimento e o pouco interesse demonstrado
pelos políticos que assumiram o comando do Estado, quando o assunto é a busca
de condições próprias para desenvolver a região têm sido sistematicamente
apontados como as principais doenças deste corpo que sofre agressões, mesmo
estando debilitado ao pondo de não reclamar de nada.
A
juventude, que está pronta para reagir, não recebe as orientações dos seus
professores, alguns muito preocupados em manter o seu status, não percebendo
que as alternativas dependem das orientações desses professores.
Também
as direções escolares e os conselhos escolares e de educação não desenvolvem
estudos para que o morador do Amapá se habilite a produzir as condições que são
necessárias para o desenvolvimento que traga o que está faltando para o Amapá,
inclusive a estabilidade econômica.
O dia
13 de setembro, Data Magana do Estado, não era para ser apenas mais um feriado.
Era para ser o dia da renovação da esperança, onde a população, os dirigentes e
representantes, estivessem juntos, organizando um elenco de atividades que
possibilitariam confiar na atualidade e no futuro.
Essas
reflexões não são feitas. Essa realidade não é vista por quem deveria ver. Ao
contrário, servem apenas para que as repartições públicas permaneçam fechadas e
não se desperte o sentimento de amapalidade tão necessário para o
desenvolvimento de todos.
Ainda
bem que ano que vem tem, outra vez, o dia 13 de setembro. Ainda bem que os
dirigentes terão mais uma oportunidade para se redimir e fazer deste dia um
momento importante para o Amapá, exatamente como os deputados estaduais
constituintes, em 1991, definiram na Constituição Estadual.
O 13 de
setembro é para ser mais que um momento de festas, pois, nele está inserido o
que todos desejam, especialmente com relação à melhoria das condições de vida e
à qualidade de ensino e da oferta dos serviços de saúde.
Deixar
para depois, para qualquer dia, é mesmo que se desinteressar pelo futuro do
povo de um Estado que tem tudo para ser desenvolvido e não viver como vive, sem
ambições, a não ser de cumprir, se der e puder, as regras gerais já posta nas
leis que organizam a administração pública.
Compreender
o dia 13 de setembro como oportunidade de recomeçar para um bom futuro para o
Estado está tão difícil que ninguém, sequer, liga para isso!
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