Rodolfo Juarez
Eu
nunca vi um comportamento entreguista tão covarde como este que estou tendo a
oportunidade de ver, nestes tempos em que aqueles deveriam ser a parte
defensora da brasilidade da Amazônia, pela importância que a região tem para o
mundo e por precisar ser, devido a isso, um trunfo, uma carta na manda, para
ser utilizada no sentido de melhorar a qualidade de vida dos que moram na
região.
Dão a
impressão que estão - os atuais governadores dos estados da Amazônia -,
interessados em transferir a gestão dos interesses atuais e futuros, para
alienígenas que já demonstraram estar interessados na retirada rápida das
riquezas da fauna, da flora e do subsolo da Amazônia.
Exatamente
os estados, um dos entes que tem como função precípua, o zelo pelo patrimônio
que está dentro dos seus limites.
Água,
árvores, florestas, campos, terras, animais e tudo o que torna a biodiversidade
da nossa região um cenário que desperta a ambição daqueles que não têm nada
disso dentro dos seus limites. Nada mesmo. Nem o que colher para dar comida
para a sua população.
É claro
que nenhum brasileiro quer que a Amazônia seja destruída. Ela mesma, a própria
floresta, se rebelaria contra um comportamento destrutivo. Agora declarar que prefere
estrangeiros, seja lá de onde for, disfarçados e por trás de Organizações Não
Governamentais (ONGs), tenham mais compromisso ou responsabilidade no trato dos
interesses da região, do que alguém da própria região é um absurdo, e uma
declaração antipatriótica e antiamazônica.
Os
exemplos ainda estão aqui no Amapá.
Quando
o governante do Amapá propôs um programa de governo ajustado com o meio
ambiente, o entregou à pessoas de ONGs e, até agora, ainda não foi possível
haver a libertação daquela turma que queria fazer patê de chicória, de camapu,
mas também que queria ser os principais organizadores e participantes dos
conselhos de meio ambiente, como o Conselho Estadual do Meio Ambiente e os
Conselhos Municipais de Meio ambiente.
Quais
destes funcionam?
Todos
foram emperrados pelos ambientalistas e colocaram vendas nos dirigentes que se
perderam nas administrações.
Agora a
situação é diferente. O governador do Amapá, por exemplo, está agindo
politicamente para atender uma demanda do comando nacional do PDT, seu partido,
e que é contra tudo o que o partido do presidente da República, o PSL, e ou
seus ministros, falam ou fazem.
Anuncia
que está disposto a receber o dinheiro do Fundo Amazônia, vindo da Noruega e da
Inglaterra, exatamente porque o ministro do Meio Ambiente e o próprio
presidente da República estão dispostos a dar um basta no disfarce ou
“cala-boca” que as duas nações europeias querem apresentar, para continuar
fazendo o que querem na região, ensinando suas línguas para os índios e
ribeirinhos, ocupando-os em atividades que não permitem flagra-los na extração
das espécies raras da floresta.
Os
ribeirinhos tomaram conta dos rios e das florestas por 490 anos e, agora, já
querem afastá-los das suas tradicionais atividades, mandando-os para as cidades,
viver em comunidades ou baixadas, regiões completamente insalubres, para
desmoralizar os governantes, estes mesmos, que estão, por causa de ideologia
política, acenando o aceno de Judas.
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