Rodolfo Juarez
Faz
tempo que governos europeus e até a extinta União Soviética têm vontade de
quebrar a soberania do Brasil sobre a Amazônia Brasileira, como se pudessem
responder para os seus respectivos povos com as garantias de oxigênio que não
podem fazer pela irresponsabilidade demonstrada em décadas que já passaram.
O
presidente socialista francês, François Mitterrand, disse que “o Brasil precisa
aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”. O ex-vice-presidente dos
Estados Unidos veio com a seguinte afirmativa: “ao contrário do que os
brasileiros pensam a Amazônia não é deles, é de todos nós”. O mandatário
soviético, Mikhail Gorbachev, que ocupou a secretaria-geral, do Partido
Comunista da União Soviética, de 1985 a 1991, disse que “o Brasil deve delegar
parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais
competentes” e o ex-primeiro ministro inglês John Major quando no Poder afirmou
que: “as campanhas ecológicas internacionais, que visam a limitação da
soberania nacional sobre a região Amazônica, estão deixando a fase
propagandista para dar início a uma fase operativa que pode, definitivamente,
ensejar intervenções militares diretas sobre a região”.
O atual
presidente francês, Emmanuel Macron disse que o presidente do Brasil, Jair
Bolsonaro, mentiu sobre compromissos climáticos e afirmou que será contrário
acordo União Europeia e o MERCOSUL. Um porta-voz do governo alemão apressou,
entretanto, para dizer que “a decisão de Macron não é resposta apropriada”.
Esse
histórico recente e oficial inibiu sucessivos governos brasileiros a “afrouxar
as rédeas” frente às ameaças dos europeus, principalmente por estarem
pressionados em suas bases e precisando dar respostas aos regimes parecidos com
os que eram cultivados no Brasil.
As
eleições de 2018 no Brasil mudaram a leitura e fortaleceram a brasilidade,
fortificando a realidade, tanto do Brasil como dos países da Europa,
principalmente para aqueles comprometidos com uma política assistencialista,
como a França, e que, também por isso, vê suas economias cada vez mais
dependentes da economia do bloco que, agora começa a se desfazer com a iminente
saída do Reino Unido da Comunidade.
O
Brasil, com 7,6% do seu território sendo utilizado para agricultura, é um dos
principais produtores de alimento do mundo, com tecnologia avançada e própria,
implicando em uma produtividade acima daquela conhecida em outros países e,
assim se tornando um concorrente real para qualquer economia do mundo.
Aumentar
a área da agropecuária brasileira não interessa aos países que vivem dependendo
da compra de alimentos de países como o Brasil. Sabem, perfeitamente, que se
tornariam, como se tornarão inexoravelmente, dependentes de um país que foi
colônia de europeus e abastecedor das riquezas daqueles países estrangeiros.
As ONGs
se transformam e instrumentos oficiais, com receitas de preservação, mas com
conceitos de colonização através de influências diversas na população nativa e
pesquisas com utilização de tecnologia avançada, principalmente do subsolo em
busca de raízes e metais raros.
Governos
federais desinteressados da gestão dos interesses nacionais e preocupados e
manutenção do Poder, produziram governos locais (estaduais) ainda mais fracos e
dependentes de comandos como da União e extremamente descuidados com aquilo que
acontece dentro dos limites dos estados da Amazônia ou dos municípios da
região.
Tanto
que os representantes do povo, os deputados federais eleitos na região, não têm
qualquer plano para o desenvolvimento a não ser a busca de incentivos e de
doações estrangeiras, exatamente daqueles países que precisam manipular
governos fracos, corruptos e que levaram o Brasil ao ponto de ter as suas
maiores representações públicas ou comerciais presas por crimes, os mais
diversos.
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