Rodolfo Juarez
Os que
praticam a comunicação através das redes sociais, de vez em quando estão tendo
que separar o que é fake news e o que não é fake news para que não venha ser
usado como um elemento multiplicador de notícias mentirosas e, por vezes, com o
objetivo de prejudicar uns e outros.
Esse
zelo tem funcionado para desmascarar aqueles que insistem em ampliar o alcance
de uma notícia falsa, às vezes sem ter interesse direto nela, mesmo sabendo que
pode prejudicar pessoas ou atitudes dessas pessoas, até o momento em que falsa
notícia for desmentida e seu idealizador e os multiplicadores, sejam
desmascarados.
Não se
pode ignorar que existe uma produção organizada par selecionar e colocar nas
redes sociais as notícias falsas, sempre com objetivos escusos e sabendo que
pode ser identificado, mas que confia nos estragos que pode produzir o que
justificaria o risco ou agradaria demais o seu ordenador.
Contribui
para a disseminação das notícias falsas e informações infladas, dirigidas e
escrachadas, grupos que flutuam na comunicação tradicional, que tiveram seus
interesses prejudicados quando viram rarear os saldos anuais que serviam para
produzir novos ricos e que agora não produzem mais.
Os
“gigantes da comunicação” apareciam a cada ano e os que permaneciam ou
permaneceram por mais de ano, mandaram a ética jornalística para às favas,
fazendo prevalecer suas próprias fake news, levando de encontro à parede seus
alvos até o momento em que, com o dinheiro público, de preferência, recebiam as
suas faturas, também falsas.
É uma
geração que, apesar de perceber a mudança no modo da comunicação de massa,
ainda não encontrou outro caminho para manter as mordomias e os costumes,
observando minguar sua capacidade de influência, seja produzindo as notícias
falsas ou evitando que as verdadeiras sejam veiculadas. Percebem, também, que
estão consumindo as “gorduras” que acumularam e estão sem argumentos para
mantê-las.
O modo
principal é o da desmoralização. Se não atender os interesses do grupo, não
pagando para divulgar as mentiras, então passa a ser o alvo preferencial.
Esse
modo de produção das notícias falsas é facilmente praticado em todos os
escalões. É uma espécie de organização para uma “confederação de ativistas fakes”
que, com filiais ou filiados na União, no Distrito Federal, Estados e
Municípios, continuam praticando a extorsão dos agentes públicos, de
empresários e de pessoas influentes no sentido de – ai sim – criminosamente
abocanhar o dinheiro público.
Tão ocupados
com os seus resultados sem trabalho, “produzem” tudo aquilo que pode atrapalhar
as pessoas, não importa o nível da ação, mas, sempre, uma atitude antiética
para os que têm a cobertura da profissão, mas calhorda para aqueles que querem,
a qualquer custo, “se dar bem”.
Tem
coisas que só são mudadas quando muda a geração. Não tem o caso das gerações
perdidas? Pois é, para alguns daqueles que formam na geração que imagina deter
o poder atual da comunicação, provavelmente estão matriculados para fazer parte
de uma geração perdida no exercício da comunicação, apesar da riqueza que
ostentam e da importância que imaginam ter.
Os
estudiosos do comportamento humano já não duvidam que o estrebuche de
tradicionais órgãos de comunicação está mudando os seus epitáfios e antecipando
a sua colocação na sepultura do jornalismo tradicional entregue a todos como
jornal e televisão.
Lembra-se
da geração “rouba, mas faz”? Qual o nome
que vai merecer essa geração?
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