quinta-feira, 12 de março de 2020

Corona vírus: situação nacional e global exige determinação e seriedade


Rodolfo Juarez
De repente o mundo apresenta para todos e especialmente para os jovens brasileiros um fato novo e que preocupa a todos, implicando no modo de ver o mundo e no comportamento das pessoas que precisam se reorganizar, pelo menos para praticar o que recomendam aqueles que, aparentemente, podem instruir a todos.
Quem diria que um país rico, como a Itália, chegasse a um ponto em que os seus dirigentes tivessem que optar por medidas tão radiais como aquelas só conhecidas nos ambientes desumanos das guerras?
Pois é, os dirigentes italianos não só ordenaram o fechamento das fronteiras, mas as outras portas - de residências ou de negócios -, com o objetivo de evitar, primeiro o contato com outras pessoas vindas de outros países, e depois, a aglomeração de pessoas nas ruas, praças ou qualquer lugar de ajuntamento de pessoas, inclusive para atender outras ou produzir.
O coronavírus, além de criar muitos problemas para nações, governos, riquezas e a vida em sociedade, ainda trouxe um surpresas para todos aqueles que entendem que a saúde pode ser negligenciada, e os que precisam de cuidados podem esperar. Um engano que é demonstrado todos os dias, mas que não tem sido suficiente para dirigentes governamentais entenderem como prioridade o enfrentamento de problemas que tinha a responsabilidade de resolvê-los.
Infelizmente nesse momento tem muitos dirigentes públicos se escondendo da realidade e outros, também sem escrúpulos, aproveitando a situação para promoção pessoal, demonstrando não ter interesse em agir no sentido de cumprir o seu papel, tão somente.
As notícias vindas das bolsas de valores, apresentadas com ênfase e destaque, pouco entendidos pela maioria da população, preocupando aqueles que não produzem ou produzem muito pouco, e estão com suas riquezas aplicadas em bolsa de valores, engordando os seus estoques, mesmo sem nada produzir.
O sobe-desce das bolsas atordoa muitos ricos que botam e tiram dinheiro, próprio ou de terceiros, conforme a onda, protegidos por uma regra criada por eles mesmos, e que nunca foi não bem explicada para a maioria da população, especialmente aqueles que forma a parte ativa da economia que têm parte dos seus ativos como alimentadores da ganância dos aplicadores.
A economia brasileira, como de resto as economias de todos os países que permitem o funcionamento de bolsa de valores, está sendo afetada por uma pandemia, na classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesse momento quem aplica nas bolsas está retirando o seu ativo destas mesmas bolsas e aplicando em outros “negócios” que acham mais seguros como, por exemplo, o dólar americano.
Aumentando a procura do dólar, aumenta o valor daquela moeda, diminuindo o valor das outras, inclusive o real, que na perda de valor deixa os brasileiros com menor poder aquisitivo, e os que tinham algum, pelo menos para comprar o “de comer”, vê diminuir a sua capacidade de compra.
Vê-se, por isso, que estamos diante de uma pandemia que implica não apenas na produção, mas na qualidade de vida das populações que, além de ter-se que proteger-se do caos anunciado, ainda tem que ver a sua capacidade de viver diminuída e restringida, devolvendo a cada um os tempos que já imaginavam vencidos.
A situação é gravidade, revestida de surpresas, e precisa ser enfrentada com determinação e seriedade.

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