Rodolfo Juarez
No primeiro segundo
do dia 16 de agosto começa a campanha eleitoral.
Serão 45 dias nos
quais cada um dos candidatos a quaisquer dos cargos que disputará nas eleições
do dia 2 de outubro, terá a oportunidade de comunicar aos eleitores tudo o que
pretende fazer na eventualidade de ser um dos selecionados para o cargo que
pretende ocupar no próximo ano.
As regras novas
permitem reflexão mais demorada por parte dos candidatos e, também, por parte
dos eleitores, afinal escolherão aqueles que ficarão incumbidos de gerenciar os
seus interesses, no caso do governador, e representá-lo no Senado e nas câmaras
específicas, no caso dos deputados estaduais e federais.
O eleitor local já
conhece alguns dos candidatos, entretanto, estarão habilitados à disputa outros
que são anônimos e terão que romper, nos 45 dias de campanha, esse anonimato
para se tornar conhecido como candidato e como postulante ao exercício de um
cargo importante.
Nesse momento a
ideologia, construída ao longo dos anos ou adotada recentemente por influência
ou por compatibilidade, também são indicadores seletivos próprios de um momento
de eleição ou identificação por demonstração, ao longo de um período, que
antecipou a escolha desse candidato.
Em todas as
eleições, sejam municipais ou regionais, como as que serão realizadas no dia 2
de outubro deste ano, aparecem por aqui alguns estranhos à política partidária
local, considerados forasteiros da política, mas que, em regra, têm condições
econômicas que facilitam a escolha de trabalhadores de campanha onde votos
importantes são desviados para estes concorrentes estranhos, em detrimento de
um candidato conhecido ou vizinho do eleitor, onde estão claros os seus limites
e as suas potencialidades.
A história da
política amapaense registra fatos que mostram que essa realidade precisa ser
enfrentada, e enfrentada pelo eleitor.
As convenções estão
definindo os nomes, em seguida, depois das convenções, os partidos políticos
terão até o dia 15 de agosto para ver efetivados os registros dos seus
candidatos e respectivos cargos para, no primeiro segundo do dia 16 de agosto,
inaugurar os modos que vão direcionar a campanha política de cada candidato.
Enquanto isso o
eleitor vai ficar observando e avaliando os candidatos para, em seguida,
definir o seu voto se ainda não está definido desde muito.
O caminho é esse!
O eleitor não pode
esquecer que tem a responsabilidade de escolher o melhor, não sendo pressionado
ou impressionado por aquele que ludibriou a fiscalização e lhe doou uma cesta
básica ou algum dinheiro para comprar o gás.
A realidade aponta
que a população precisa de dirigentes ativos, preferencialmente testados e essa
escolha está totalmente na ponta de um dos dedos daquele que vai, no dia 2 de
outubro, teclar na urna eletrônica e lá deixar o seu voto.
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