Rodolfo Juarez
A corrida eleitoral
visando o governo do estado começa ganhar contornos dramáticos próprios de
quando os eleitores, desde o começo, estão tendentes a votar em uma proposta
viável e em um candidato que entenda ter condições de melhorar a governança do
estado atendendo os interesses da população.
Até agora pelo
menos quatro candidatos se mantêm firmes no objetivo traçado ainda no começo do
ano. E lembrar que chegaram a ser 6 os pretendentes, essa diminuição,
equivalente a 1/3 dos pretendentes, acaba possibilitando a polarização das
campanhas e a constatação de poucas alternativas para o eleitor, quando em
frente à urna.
Os partidos que
sempre ofereceram candidatos aos eleitores, o PDT e o PSB, desta feita estarão
ausentes da disputa. Foram 28 anos de alternância, com os pedetistas levanto
vantagem em um mandato no confronto com os pessebistas.
Para as eleições de
2022, pelo menos até agora, 4 candidatos mantêm as suas respectivas
pré-candidaturas: ex-prefeito de Macapá Clécio Luis, pelo Solidariedade; o
atual vice-governador, Jaime Nunes, pelo (PSD); Gesiel Oliveira pelo PRTB; e o
professor Gianfranco, pelo PSTU.
Entre 20 de julho e
5 de agosto os partidos e as federações terão que realizar as suas convenções,
escolhendo os seus candidatos, para em seguida, pedir os respectivos registros
conforme o cargo que cada um dos candidatos pretenda disputar.
A principal
novidade para as eleições de 2022 é a proibição de coligação para os cargos
disputados nas eleições proporcionais, deputados federais e deputados
estaduais; já com relação às eleições majoritárias, para o senado, para o
governo de estado e presidente da República, são permitidas as coligações.
Para o caso em
comento – Governo do Estado – os 4 pré-candidatos, quando tiverem seus nomes
escolhidos, em convenção e se tornarem candidatos, depois do respectivo
registro no Tribunal Regional Eleitoral, estarão conhecendo os seus aliados,
que também os escolheram durante as respectivas convenções.
O número de
eleitores aptos, que estava programado, pelo Tribunal Superior Eleitoral, para
ser publicado na internet ontem, dia 11 de julho, já permite que os partidos e
os candidatos façam as suas primeiras projeções e verifiquem as suas
necessidades eleitorais para sair para a campanha.
Outro aspecto que
pode ser importante para o candidato é verificar o potencial de votos do seu
partido e dele próprio, entendendo que uma eleição não se ganha na primeira
tentativa, às vezes são tantas quantas a insistência pessoal permitir e a
paciência do eleitor aceitar.
A eleições de 2022
e os próprios partidos dão aos eleitores a oportunidade de escolher um nome
novo para governador do estado, em um ambiente onde nenhum dos dois partidos
dos últimos 7 governadores concorrem ao cargo.
Como o eleitor
amapaense vai se comportar? Como os eleitores do PDT e do PSB vão encarar essa
realidade?
As respostas ainda
estão sendo ajustadas e a campanha eleitoral, ao que parece, será decisiva para
que o eleitor se decida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário