segunda-feira, 29 de maio de 2023

Emergência em saúde pública no Estado do Amapá

Rodolfo Juarez

O governador Clécio, mesmo quando em meio de um problema urgente, tem tomado decisões arrojadas, inusitadas e efetivas no sentido de enfrentar aquele problema urgente, de forma eficiente e com respostas imediatas.

Quando percebeu que o caso da necessidade de decretação de emergia na saúde pública do estado, não hesitou e tratou de agir, de modo prático, mandando ampliar o ambiente pata atendimentos dos acometidos pelas diversas doenças sazonais que vieram com agravantes assessórios, inclusive com sequelas da Covid-19, dos acometidos nos dois últimos anos e por variantes do coronavírus.

Percebendo que a carga de pacientes acometidos pelos vírus da gripe e da dengue, principais motivadores da decisão urgente do Governo do Estado, poderia receber uma sobrecarga vinda do interior e, ainda, conhecendo que a cobertura vacinal estava muito abaixo do esperado para o momento (16%), não teve dúvidas, lançou mão de recursos do Fundo Estadual de Saúde transferindo para os 16 municípios, que já previam esgotamento da capacidade orçamentária com combater o vírus da gripe.

A informação de que a taxa média da cobertura vacinal era de 16% e a superlotação das unidades de saúde infantil do Governo do Estado foram decisivos para a decretação na emergência em saúde pública. Decorridos 13 dias e com a ampliação da disponibilidade de leitos, se constatou que o índice médio estadual havia pulado para 59,71% de cobertura vacinal, mas, também, o esgotamento da capacidade vacinal devido ao esgotamento da capacidade financeira das secretarias de saúde dos municípios.

Nesse cenário foi tomada a decisão de transferir recursos do Fundo Estadual de Saúde para as prefeituras municipais, com o objetivo de não desacelerar o processo de vacinação e, por conseguinte, pressionar o sistema de saúde da Prefeitura da Capital.

Foram destacados do Fundo Estadual de Saúde R$ 2,7 milhões para serem distribuídos, proporcional à população de cada município, às administrações municipais, exclusivamente para atuar no processo de vacinação e de atendimento aos pacientes acometidos pela síndrome gripal.

No momento da transferência dos recursos para os municípios foi registrado o valor recebido por cada município, a posição no ranking da cobertura vacinal contra influenza, o percentual da população imunizada e o percentual de vacinação em crianças, ficando conforme o quadro:

Número de ordem

 

Município

Valor recebido por

Município

Posição

no

ranking

Cobertura contra Influenza

Vacinação de crianças

01

Macapá

R$ 917.824,58

10.º

72,95%

59,89%

02

Santana

R$ 331.009,98

12.º

63,27%

73,33%

03

Laranjal do Jari

R$ 214.841,88

8.º

73,76%

73,88%

04

Oiapoque

R$ 165.624,46

6.º

80,72%

78,27%

05

Mazagão

R$ 143,378,64

15.º

50,04%

60,41%

06

Porto Grande

R$ 143.513,68

1.º

93,60%

89,42%

07

Tartarugalzinho

R$ 121.659,04

7.º

75,08%

67,95%

08

Vitória do Jari

R$ 121.108,42

9.º

73,56%

69,27%

09

Pedra Branca do A.

R$ 121.335,20

5.º

84,16%

75,33%

10

Calçoene

R$   87.285,42

2.º

92,92%

79,82%

11

Amapá

R$   84.485,56

4.º

86,54%

80,00%

12

Ferreira Gomes

R$   69.956,18

3.º

92,75%

93,96%

13

Cutias

R$   65.240,36

16.º

44,49%

39,18%

14

Serra do Navio

R$   61.006,94

14.º

51,97%

56,25%

15

Itaubal

R$   65.049,16

13.º

62,64%

65,68%

16

Pracuúba

R$   58.896,62

11.º

71,22%

62,43%

Os prefeitos, através das respectivas Secretarias de Saúde do Município, terão que prestar contas da aplicação dos recursos transferidos pelo Governo do Estado.

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