Rodolfo Juarez
O dia 25 de outubro
de 2019 entrou para a biografia do senador Davi Alcolumbre e para a história do
Amapá registrando que, naquela data, um amapaense nato, assumira a Presidência
da República Federativa do Brasil e, nessa condição garantia a transferência
das terras da União para o Estado do Amapá, com o objetivo de encaminhar o
desenvolvimento do Amapá, que enfrentava sérios freios devido não dispor da
terra na qual se assentava.
O Estado do Amapá
havia, em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, sido elevado à
condição de Estado, mas, ainda não havia recebido a propriedade da terra sob a
qual se assentava e que, por ser um Território Federal, as terras, naquela
condição, estavam registrados como pertencentes ao Patrimônio da União.
Nesse casos, como
em tantos outros, esse desmembramento, apesar de parecer evidente e necessário,
não é automático, mas, sim, burocrático demais, uma vez que tem a gestão do
Serviço de Patrimônio da União e, para ceder, locar, vender ou mesmo
administrar com objetividade o Estado do Amapá, necessitaria da propriedade das
terras.
Davi sabia disso e
já vinha se interessando pelo assunto desde quando, em 2018 assumira, pelo
primeira vez, uma das cadeiras no Senado da República e passara a exercer o
mandato por decisão dos eleitores amapaenses.
Naquele dia 25 de
outubro de 2019, em cerimônia realizada na Fortaleza de São José de Macapá, o
presidente da República em exercício, Davi Alcolumbre, assinou o decreto que
autorizou a transferência definitiva das terras da União para o Estado do
Amapá, conforme já previsto em uma Medida Provisória que recebera o n.º
901/2019.
No dia da
assinatura da autorização para ser efetivada a transferências das terras para o
Amapá já havia decorrido um tempo que superava 30 anos, desde, portanto, 5 de
outubro de 1988.
Naquele dia Davi,
na qualidade de presidente da República, assim se manifestou: “O
Amapá hoje, de fato, de direito dispõe da regra para a transferência das terras
que se destinam ao desenvolvimento do Amapá”.
A íntegra do decreto assinado pelo presidente em
exercício Davi Alcolumbre, determinado os procedimentos que deveriam ser
adotados para regulamentar a operação de transferência das terras, da União
para o Amapá, estava ali, definida e pronta para ser operada.
Presentes à cerimônia, e como testemunha do momento
histórico, o então ministro da Secretaria Geral da Presidência da República,
Jorge Oliveira, e na presença do então governador do Estado do Amapá, Waldez
Góes, e outras autoridades nacionais e locais, ressaltou a importância da união
da bancada federal dos representantes do Estado e do povo nas conquistas
confirmadas naquele momento
Disse o ministro: “O Amapá está sendo exemplo para
o país. E não é uma fala de elogio, é uma fala verdadeira. A bancada do Amapá,
independentemente de questões partidárias ou ideológicas, é a bancada mais
unida no Congresso Nacional (...).
Além do ministro Jorge Oliveira, a comitiva
oficial, que acompanhou o presidente Davi Alcolumbre ao Amapá, contou com a
presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto; do ministro
interino da Ciência e Tecnologia, Júlio Semeghini; e dos presidentes do Incra,
Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo Filho, e o da Infraero, Hélio Paz de
Barros Júnior.
Ontem, dia 13 de fevereiro, mais uma ação do presidente do Brasil encaminha da definição da propriedade das terras onde está assentado o Estado do Amapá e abre caminho para o desenvolvimento que o Amapá espera.
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