segunda-feira, 17 de março de 2025

Varejo de fogão

Rodolfo Juarez

A liberação, pelo Ibama, da licença para que a sonda de limpeza da Petrobras se desloque para a região onde estão os poços de petróleo na costa do Amapá e, ali começar os serviços necessários e que antecedem as perfurações que vão levantar o tamanho das reservas de petróleo que estão naquela área é reflexo, também, da eleição do senador amapaense Davi Alcolumbre para a Presidência da Mesa Diretora do Senado da República.

Claro que a eleição do senador Davi para entrar na linha sucessória do presidente da República pesa – e pesa muito -, especialmente quando, tecnicamente mostra-se promissora e, economicamente, resolvedora de questões nacionais, em um momento que o governo brasileiro está precisando de boas notícias para acalmar a população que está vendo as dificuldades aumentarem a cada dia.

Mesmo que os reflexos práticos, como emprego e receita, ainda só sejam percebidos a médio prazo, a perspectiva, por se tratar de algo extremamente positivo para o País, para o Estado do Amapá e para o extremo Norte do Brasil, alimenta a população de esperança e acalma o mercado com a possibilidade de haver futuro.

Não há nada pior do que a falta de perspectiva para o futuro. No momento a população e o Governo estão debatendo e discutindo o varejo de fogão, quando destacam o preço do ovo.

Isso é muito pouco para um País tão grande, tão promissor e que conta com uma população que tem na paz social o seu principal objetivo.

Não resta dúvida que as autoridades Executivo Central se debatem, também, com a falta de popularidade e, cada vez que tenta explicar o seu futuro passo para conter os desgastes e a queda de popularidade mais perde o contato com a realidade.

Em tempo de internet, de realidade virtual, de tantas inovações técnicas, os velhos procedimentos para experimentar comunicação a maioria das fezes não funciona.

Rever princípios, atualizar-se para melhor interrelação com os interlocutores é necessário e absolutamente indispensável.

No momento, ainda com a consolidação do modo em andamento, há de se entender que essa necessidade é absoluta, ainda mais quando a população brasileiro lhe é permitida caminhar apenas por dois caminhos: o da direita e o da esquerda, sem meio termo.

Enquanto isso, os erros vão se somando, a banalização vai tomando conta, a falta de autoridade vai influenciando nos resultados e a população percebendo – e tendo medo -, que alguns fantasmas, como o da inflação, do preço do dólar e do custo dos alimentos, começam a pairar sobre suas cabeças.

Todas essas incertezas podem ser amainadas pelo Norte do Brasil, começando pelo Amapá (ora veja!) a partir das reservas de petróleo que precisam deixar de ser reservas e se transformar em valores que possa melhora o PIB, acalmar a população, devolver autoridade à quem as perdeu e dela precisa, diminuir a vontade dos que têm pensamentos totalitários, realimentar a democracia para que todos voltem a respeitar a Constituição e as leis e, também, pensar no Brasil e no povo brasileiro. 

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