Rodolfo Juarez
Na semana passada,
no dia do dia 11/04, tratamos do momento político decisivo em relação à
definição dos pré-candidatos aos cargos de governador do Estado e dos dois
senadores da República, e nos concentramos nos primeiros pontos sobre a eleição
para a formação da bancada do Amapá no Senado, para o período 2027/2030 devido,
em 2026, estarem em disputa duas das três vagas para a Casa Alta do Legislativo
Federal.
A bancada do
Amapá, no Senado, é formada por três senadores e, até o dia 31 de janeiro de
2027, está formada por Davi Alcolumbre (UB), que tem mandato até janeiro de
1931, e por Randolfe Rodrigues (PT) e Lucas Barreto (PSD), que têm mandatos até
o dia 31 de janeiro de 2027. Estes dois atuais senadores já anunciaram que vão
disputar novo mandato nas eleições do dia 4 de outubro de 2026.
Os dois senadores,
Randolfe Rodrigues e Lucas Barreto, já deixaram os partidos pelos quais foram
eleitos, respectivamente, Rede Sustentabilidade e o PTB. A Rede, continua
registrada no TSE e no Tribunal Regional do Amapá, mas, o PTB (Partido
Trabalhista Brasileiro) não. O PTB foi extinto depois da fusão com o PATRIOTA,
ação que originou o PRD (Partido da Renovação Democrática).
Atualmente o
senador Randolfe Rodrigues está filiado ao PT (Partido dos Trabalhadores) e o
senador Lucas Barreto, ao PSD (Parido Social Democrático).
Nas eleições de 2018,
quando foram eleitos os dois senadores referidos, Randolfe Rodrigues, ainda
Rede, obteve 264.798 votos (46,20% do
total de votos válidos), a maior votação individual dada a um candidato no
Amapá, enquanto Lucas Barreto, ainda no PTB, foi eleito com 128.186 votos
(22,39% do total de votos válidos), segundo colocado na eleição para o senado
em 2018.
O quadro atual
indica que teremos em torno de 10 candidatos para as duas vagas do Amapá no
Senado da República. E candidatos considerados muito forte, daí as conjecturas
que sugerem possibilidade de vitória para outros candidatos que não os que vão
trabalhar para renovar o mandato.
Nas eleições de
2022 o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, anunciou que, em todo o Estado,
estavam aptos a votar 550.697 eleitores, naquele ano deixaram de comparecer
para votar 107.234 eleitores que estavam aptos (19,52% de abstenção). O total
de votos válidos dados aos candidatos ao cargo de senador, já descontados os
votos brancos e os votos nulos, chegou a 400.159, que foram distribuídos entre
os 8 (oito) postulantes ao cargo.
Nas eleições de
2026, o eleitor apto a votar e que comparecer à sessão eleitoral no dia da
votação, vai poder votar, para dois candidatos ao Senado, mas, isso não
significa que, simplesmente se dobra o número de eleitores que comparecerem
para votar. Na prática esse percentual fica entre 65% e 69%, ou seja, há uma
expectativa de que, mantida a abstenção da eleição passada, os votos válidos
dobrados podem chegar a, no máximo, 780.000 mil, votos que serão distribuídos
entre todos os candidatos ao Senado e eleitos apenas os dois candidatos mais
votados.
As listas de
pré-candidatos que está em discussão entre partidos que estão ou sem aliança,
além de incluir os dois atuais senadores, um do PT e outro do PSD, estes dois
partidos ainda não elegeram, no histórico das eleições no Amapá, um dos seus
filiados para ocupar uma das vagas destinadas ao Amapá no Senado da República.
Os partidos que já elegeram filiados para exercer o cargo de senador, nesta ordem: PMDB (2 para 4 mandatos); PTB (3 para 3 mandatos); PSB (2 para dois mandatos); PFL, PDT, PSOL, REDE, DEM e UNIÃO BRASIL (1 para 1 mandato).
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