segunda-feira, 14 de abril de 2025

Conjecturas comportamentais do eleitor amapaense para 2026

Rodolfo Juarez

Na semana passada, no dia do dia 11/04, tratamos do momento político decisivo em relação à definição dos pré-candidatos aos cargos de governador do Estado e dos dois senadores da República, e nos concentramos nos primeiros pontos sobre a eleição para a formação da bancada do Amapá no Senado, para o período 2027/2030 devido, em 2026, estarem em disputa duas das três vagas para a Casa Alta do Legislativo Federal.

A bancada do Amapá, no Senado, é formada por três senadores e, até o dia 31 de janeiro de 2027, está formada por Davi Alcolumbre (UB), que tem mandato até janeiro de 1931, e por Randolfe Rodrigues (PT) e Lucas Barreto (PSD), que têm mandatos até o dia 31 de janeiro de 2027. Estes dois atuais senadores já anunciaram que vão disputar novo mandato nas eleições do dia 4 de outubro de 2026.

Os dois senadores, Randolfe Rodrigues e Lucas Barreto, já deixaram os partidos pelos quais foram eleitos, respectivamente, Rede Sustentabilidade e o PTB. A Rede, continua registrada no TSE e no Tribunal Regional do Amapá, mas, o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) não. O PTB foi extinto depois da fusão com o PATRIOTA, ação que originou o PRD (Partido da Renovação Democrática).

Atualmente o senador Randolfe Rodrigues está filiado ao PT (Partido dos Trabalhadores) e o senador Lucas Barreto, ao PSD (Parido Social Democrático).

Nas eleições de 2018, quando foram eleitos os dois senadores referidos, Randolfe Rodrigues, ainda Rede, obteve  264.798 votos (46,20% do total de votos válidos), a maior votação individual dada a um candidato no Amapá, enquanto Lucas Barreto, ainda no PTB, foi eleito com 128.186 votos (22,39% do total de votos válidos), segundo colocado na eleição para o senado em 2018.

O quadro atual indica que teremos em torno de 10 candidatos para as duas vagas do Amapá no Senado da República. E candidatos considerados muito forte, daí as conjecturas que sugerem possibilidade de vitória para outros candidatos que não os que vão trabalhar para renovar o mandato.

Nas eleições de 2022 o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, anunciou que, em todo o Estado, estavam aptos a votar 550.697 eleitores, naquele ano deixaram de comparecer para votar 107.234 eleitores que estavam aptos (19,52% de abstenção). O total de votos válidos dados aos candidatos ao cargo de senador, já descontados os votos brancos e os votos nulos, chegou a 400.159, que foram distribuídos entre os 8 (oito) postulantes ao cargo.

Nas eleições de 2026, o eleitor apto a votar e que comparecer à sessão eleitoral no dia da votação, vai poder votar, para dois candidatos ao Senado, mas, isso não significa que, simplesmente se dobra o número de eleitores que comparecerem para votar. Na prática esse percentual fica entre 65% e 69%, ou seja, há uma expectativa de que, mantida a abstenção da eleição passada, os votos válidos dobrados podem chegar a, no máximo, 780.000 mil, votos que serão distribuídos entre todos os candidatos ao Senado e eleitos apenas os dois candidatos mais votados.

As listas de pré-candidatos que está em discussão entre partidos que estão ou sem aliança, além de incluir os dois atuais senadores, um do PT e outro do PSD, estes dois partidos ainda não elegeram, no histórico das eleições no Amapá, um dos seus filiados para ocupar uma das vagas destinadas ao Amapá no Senado da República.

Os partidos que já elegeram filiados para exercer o cargo de senador, nesta ordem: PMDB (2 para 4 mandatos); PTB (3 para 3 mandatos); PSB (2 para dois mandatos); PFL, PDT, PSOL, REDE, DEM e UNIÃO BRASIL (1 para 1 mandato). 

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